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Posts com Tag ‘AC72’

New Zealand faz 6 a 0 na Copa América e a entrega da Auld Mug na Oceania parece questão de tempo

Tá fácil pros kiwis

Tá fácil pros kiwis acenarem para a galera em São Francisco.

Bom dia querido amigo e muito mais que querida amiga, nesta hibernal sexta-feira de sol no Rio de eterno janeiro, vamos direto para o verão São Franciscano porque ontem, no calorzinho de 16 graus na baía homônima a cidade, os kiwis deram mais um sacode no time local. Freguesia máxima nas águas da Califórnia.

As manchetes da manhã de quinta-feira na copa da escuna América foram quase todas unânimes quando as listas de tripulantes do dia foram liberadas. O defensor, OracleUSA, havia mudado de tático, inserindo o britânico quatro vezes medalhista de ouro olímpico Ben Ainslie no lugar do antigo campeão desta mesma copa John Kostecki. E com a lenda Ainslie a bordo o que se viu de diferente foi… O nome na camisa do tático!

No final do dia mais uma vez, era o desafiante Emirates Team New Zealand que roubava a cena vencendo as regatas 6 e 7 para pavimentar dois terços do caminho para ganhar novamente o troféu mais antigo do esporte internacional. O TNZ lidera a série por 6 a 0 depois de vencer a 6ª regata por 47 segundos e a 7ª por 01:06. Sem perdão!

O vencedor da Copa América de número 34 será o primeiro time a ganhar 9 pontos. Para os Kiwis isto significa três vitórias adicionais e para o oráculo ianque significa ter que vencer ‘apenas’ dez vezes, já que devido a uma penalidade imposta pelo júri internacional por conta da falta de honestidade deles ainda nos tempos do AC45, os caras entraram na competição com menos dois pontos. E, como sabemos, já venceram uma regata para manter o zero no placar e ainda continuar devendo uma na série. Bem feito pra quem acredita em mão peluda!

“Estamos muito satisfeitos com o dia, é bom ter mais dois pontos, mas ainda há um longo caminho a percorrer “, disse o skipper dos neozelandeses, Dean Barker. “É apenas dois terços do caminho para realmente ganhar a Copa. Você tem que fazer 9 pontos. Mais três regatas é um monte de trabalho duro e nós sabemos que está longe de terminar. Um dia ruim lá fora e as coisas podem ser bem diferentes. Estamos sem nenhuma ilusão, ainda há um caminho muito difícil pela frente”, despistou o cara.

A estrada do TNZ é certamente menos esburacada por conta de seu singelo veleirinho AC72, Aotearoa. O catamarã de 72 pés de comprimento e 48 pés de largura mostrou mais uma vez que é sólido e rápido em uma ampla gama de condições de vento e mar. Ontem Éolo soprou de 10 a 18 nós e foi um mamão kiwi para os caras.

Na regata 6 Barker disse que “estava dormindo” durante toda a pré-largada. Mas, mesmo assim, em um cenário semelhante ao 5º match, a equipe chegou atrás na perna de contravento e passou passando para vencer de forma contundente no final. Na humilde opinião deste navegador, fora a questão das manobras e da suposta diminuição de arrasto causada pelos fólios mesmo no contravento, acho que a informação sobre as complicadas correntes da baía de SF estão sendo melhor processadas nas cabecinhas neozelandesas, do que nas dos, ditos, locais. E, por sorte deles, no novo formato que inventaram só rola um contravento por regata. Se não já viu…

A vitória do TNZ na Regata 7 foi um desempenho ainda mais acachapante. Os kiwis ganharam o barlavento do Oracle logo na pré-largada, aceleraram antes e cruzaram a linha em seus hidrofólios a cerca de 38 nós e já em posição de controle sobre o adversário. Montaram a primeira marca na liderança e nunca foram ameaçados no resto da prova. Simples assim!

Ontem o TNZ foi irreprochável nas pernas de contravento. Na 6ª regata os caras ganharam 55 segundo na perna de apenas 3 milhas náuticas e 50 segundo na 7ª prova. Nada mau. “A coisa boa para nós é que estamos muito felizes com o barco, muito confiantes no caminho que tudo está indo e quanto mais regatas fazemos, mais aprendemos em relação aos outros caras”, disse Barker.

Já o skipper dos americanos, Jimmy Spithill, falou: “não sabíamos sobre os projetos antes do jogo começar. As equipes gastaram muito tempo e energia focadas em si mesmas e onde cada um estaria. Eu acho chocante eles terem tanta vantagem contra o vento embora, potencialmente, tenhamos a vantagem a favor do vento”, ponderou.

Essa desvantagem de velocidade (e manobras…) no contravento fez os americanos pirarem o cabeção e mudarem o seu tomador de decisões táticas, que aliás, no barco das estrelas e listras é um grinder também (fica girando manivela, lá sem parar). E como bem disse nosso amigo Pará Ferrari na boa transmissão da ESPN+ ontem, “ou o cara olha para a raia ou para dentro do barco. Os dois é complicado”.

Kostecki , que ajudou Spithill na vitória na 33ª Copa, em 2010 , abriu da parte detrás do barco, depois de cinco matchs. “Claro que fizemos uma mudança no afterguard. John e Ben são velejadores fantásticos, dois dos melhores do mundo. Estamos felizes de poder fazer um rodízio como esse. Mas vamos ter que estudar os dados, de qualquer forma, e ver o que podemos fazer para mudar o barco para sábado”.

“Nós ainda não vimos algumas condições de vento. Os caras têm uma vantagem, mas nós ainda não tivemos ventos fracos e ainda não vimos os os Code Zero funcionando”, disse Spithill. Como diz o povo, a esperança é a última que morre. Por isso não convém ter sogra chamada Esperança…

No sábado, rolam mais duas a partir das 17:15 hora de Brasília. Quem viver, verá!!

Dados da 6ª Regata (de um total de 17 possíveis)

Percurso : 5 pernas/10,14 milhas náuticas
Tempo decorrido: ETNZ – 31:39 , OTUSA – 32:26
Delta : ETNZ +: 47
Distância total navegada : ETNZ – 12,3mn , OTUSA – 12,3mn
Velocidade Média : ETNZ – 23,43 nós , OTUSA – 22,91 nós
Veloc. Máxima: ETNZ – 38,55 nós , OTUSA – 40,21 nós
Vento : Média – 11,6 nós, pico – 13,4 nós
Número de cambadas / jaibes : ETNZ – 14/8 , OTUSA – 15/7

Dados da 7ª Regata

Percurso: 5 pernas/10,14 milhas náuticas
Tempo decorrido: ETNZ – 24:48 , OTUSA – 25:54
Delta : ETNZ +1:06
Distância total navegada: ETNZ – 11,6mn , OTUSA – 12,0mn
Velocidade Média: ETNZ – 28,32 nós , OTUSA – 27,86 nós
Veloc. Máxima: ETNZ – 44,73 nós , OTUSA – 41,00 nós
Vento : média – 16,3 nós, pico – 17,8 nós
Número de cambadas / jaibes: ETNZ – 7/7 , OTUSA – 10/8

Fui!!

Murillo Novaes

34ª America´s Cup começa neste sábado

© ACEA 2013/ Photo Gilles MARTIN-RAGET

© ACEA 2013/ Photo Gilles MARTIN-RAGET

Neste sábado a partir das 17h15 começam em São Francisco as disputas da 34ª America´s Cup. Os defensores do Oracle Team USA já começam perdendo dois pontos contra o Emirates Team New Zealand por conta de uma ‘trapaça’ na disputa da America´s Cup World Series.

Para levar o troféu mais antigo do mundo ainda em disputa, ganha quem marcar nove pontos primeiro. Estão programadas até duas regatas por dia, nos próximos sábados, domingos, terça e quinta-feiras.

Com vídeo: Emirates Team New Zealand está a duas regatas de disputar a America´s Cup

Nesta sexta-feira foi realizada mais uma regata da Louis Vuitton Cup. E mais uma vez o Emirates Team New Zealand venceu o Luna Rossa, abrindo uma vantagem de cinco pontos. Agora faltam apenas duas regatas para que os neozelandeses disputem a America´s Cup contra os americanos, a partir do dia 7 de setembro.

Com vídeo: Oracle Racing veleja dois AC72 em São Francisco

Os dois AC72 velejando em  São Francisco

Os dois AC72 velejando em São Francisco

“Foi o melhor dia da campanha.” Foi com esta frase que o skipper James Spithill definiu a quinta-feira, primeiro dia em que a equipe conseguiu colocar os dois AC72 na água. Os tripulantes passaram a manhã treinando manobras e testando os dois barcos, desde velas diferentes até novas regulagens. 

Vídeo: O melhor dos AC72 rumo a America´s Cup

Vídeo: ETNZ treina em São Francisco com novos equipamentos de segurança

Andrew ‘Bart’ Simpson morre em acidente de AC72

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O acidente com o AC72 do Artemis Racing teve um final trágico para o britânico Andrew ‘Bart’ Simpson. Após a capotada, o velejador ficou preso debaixo do barco e, mesmo tendo sido atendido por médicos na água e em terra, não sobreviveu.

Simpson velejava na proa de Iain Percy na classe Star, tendo conquistado, entres outros títulos, a prata nos Jogos Olímpicos de Londres, o ouro em Pequim, e o ouro no Mundial da classe disputado no Rio de Janeiro em 2010.

 

Artemis capota seu AC72 em São Francisco e Andrew Simpson morre

O AC72 ficou completamente distruido

O AC72 ficou completamente distruido

Na tarde desta quinta-feira o AC72 do Artemis Racing capotou durante uma sessão de treinos em São Francisco. Onze tripulantes estavam a bordo. Infelizmente o velejador Andrew Simpson acabou ficando preso embaixo do barco e não resistiu. Uma outra pessoa sofreu uma laceração, mas, segundo informações, não foi grave. O Oracle Racing, que treinava por perto, ajudou no auxílio aos tripulantes. O barco, que ficou completamente danificado, será rebocado para Clipper Cove. Segundo a guarda costeira americana, ainda não se sabe o que causou o capotamento, porém sabe-se que o vento estava bastante forte. Uma lástima para o time que tem nosso querido Horacio Carabelli entre os designers…

atualizado às 19h55

Vídeo: Oracle Racing estreia o novo AC72

Oracle Racing lança seu segundo AC72

O novo USA17

O novo USA17

Nesta terça-feira a Oracle Racing lançou oficialmente o seu segundo AC72. O evento foi realizado no Pier 80, base do time, em São Francisco. “Foi um dia incrível, estamos ansiosos para ir para a água”, disse o skipper James Spithill.

O barco marca o início de uma nova fase de treinamento da Oracle Racing. A ideia é que os dois Ac72 estejam juntos na água até a primavera no hemisfério norte. O treino no USA17 deve começar ainda esta semana.

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