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Posts com Tag ‘Clipper Round The World’

Aha, uhu, que domingo é esse? Tem largada da Volvo, Transat e final do Circuito Rio. Clipper Race e Mini Transat já estão a pleno vapor também.

Leg 01, Alicante to Lisbon, First Morning on board AkzoNobel. Photo by Konrad Frost/Volvo Ocean Race. 23 October, 2017

Martine está confirmada à bordo do AkzoNobel rumo à África.

Bom dia, querido amigo e mais que querida amiga. Lembra do resumão? Pois é! Hoje é tipo um resumão involuntário… Muito coisa rolando no planeta Vela. Apertem os cintos (ou melhor, clipem os cintos…) que vai começar!!

Primeiro temos às 1400UTC (1200 em Brasília) a largada da segunda perna da VOR. A etapa vem a ser a segunda maior em distância (só da N.Zelândia pra Itajaí são mais milhas) e rivaliza em termos de tempo, aproximadamente 22 dias, entre nossa ancestral Lisboa e a Cidade do Cabo. Que cabo? O das Tormentas, ora! Que virou Boa Esperança obviamente para aqueles que por lá não soçobraram…

E depois de muita tempestade em terra, com um sai não sai de comandantes e tripulantes, eis que nossa menina de ouro, Martine Grael, única e solitária representante da terra brasilis neste desafio planetário, vai de AkzoNobel pros Atlânticos – norte e sul.

O skipper viúva Porcina (que foi sem nunca ter sido), Brad Jackson, e nosso querido Joca Signorini realmente ficaram de fora do time holandês. Mas Julinho Salgado (ou Jules Salter), navegador campeão no Ericsson 4 com papai Grael em 2009, voltou e Chris Nicholson, experiente comandante de incontáveis milhas, algumas até interrompidas de forma abrupta, como no Vestas na última edição, e um outro holandês aí, Peter van Niekerk, velejador olímpico, entraram no time como capitães de turno e tudo promete ser mais suave agora.

Ao menos em termos administrativos e emocionais, porque em termos de velejada… De VO65 em regata nunca é mesmo! Plugue na web na hora marcada (www.volvooceanrace.com) e acompanhe o desenrolar dos primeiros fatos desta perna…

Veja abaixo o que Martine falou antes de partir:

Já no Havre, rola hoje também a largada da tradicional Transat Jacques Vabre às 1230UTC (1030 em Brasília) com largada ao vivo no site www.transatjacquesvabre.org.

São 74 velejadores, em duplas, disputando em quatro classes o direito de entrar para a história. Os quatro incríveis trimarãs da classe Ultime (bem um deles não mede oficialmente na classe, mas foi aceito na categoria), de 100 pés, trazem uma constelação de feras do oceano, sendo o ponto alto ninguém menos que Thomas Coville, que já circundou o planeta sete vezes, atual detentor do recorde absoluto de volta ao mundo em solitário (49d 3h 7m 38s), que fará dupla com Jean Luz Nélias, no “Sodebo Ultim”, o mesmo barco em que fez seu tempo inacreditável no ano passado. Só pra citar um cara…

Entre os IMOCA (antigos Open 60, os barcos da Vendée Globo e tantas outras regatas em solitário e duplas) são 13 super duplas também. E entre elas está um barco semi-barsuca digamos. O “Vivo à Beira”, uma refência a um poema da poetisa Clarice Lispector, que traz dois franceses que buscam fundos para projetos sociais educacionais no nosso País. ”Somos o outro barco do Brasil na regata. Vamos usar a prova para levar uma mensagem de esperança aos jovens das favelas brasileiras”, explicou Pierre Lacaze, co-skipper da nave.

E Pierre diz ser o outro barco brasileiro porque temos o Classe40 angolano-brasuca “Mussulo 40 Team Angola Cables” com o baiano Leonardo Chicourel, que está a bordo ao lado do angolano José Guilherme Caldas, que mora em São Paulo (SP). A dupla já venceu a Cape Tow-Rio em dupla e estabeleceu o recorde desta regata para a categoria. No total serão 15 veleiros Classe40 e a disputa promete ser boa. Há também mais seis barcos competindo na categoria Multi50 de multicascos. Veja abaixo dois vídeos com nossos heróis.

E para que os oceanos não fiquem vazios de emoção temos ainda as regatas finais do Circuito Rio hoje na cidade maravilhosa (e abandonada!) com belas disputas nas classes ORC, IRC e RGS. A Clipper Race, a regata para tripulas amadoras pagas, já está a na terceira perna, entre a Cidade do Cabo (que cabo?…) e Perth, no oeste australiano. Lembrando que o “Greenings” abandonou após encalhar na África do Sul e o “Hotelplanner.com” retornou para fazer reparos em Porto Elisabete.

E, claro, temos ainda a segunda perna da famosa Mini-Transat das Canárias para a Martinica. Depois de três dias nesta etapa, o 21 pés (Mini 6.5m) estilo ‘tamanco’ ou ‘Scow’ de Ian Lipinski, o “Griffon”, vencedor também da primeira perna, de La Rochelle até Las Palmas, liderava a apenas(!!) 2,207.9 milhas do final e 45mn sobre Simon Koster (Eight Cube Sersa). Não saia daí a coisa está quente!! Fui!! Ver as largadas…

Murillo Novaes

#ihdeumerda… Barco da Clipper Race que encalhou na África do Sul e teve tripulação evacuada deve ficar fora da regata.

Captura de Tela 2017-11-03 às 06.43.24

Como diria um grande filósofo futebolístico: o barco foi fondo, foi fondo, foi fondo e iu…

Após uma análise cuidadosa da situação e estado do Clipper Race Yacht CV24, o escritório da Clipper Race confirmou que o veleiro está parcialmente submerso depois de ter encalhado no lado oeste da Península do Cabo, na África do Sul, e não fará mais parte na Clipper Race 2017-18, a regata de volta ao mundo para amadores (que pagam uma boa grana para participar).

A equipe do “Greenings” (CV24), havia sido evacuada com segurança depois de ter encalhado aproximadamente às 2140UTC (2340 horas locais) na última terça-feira, 31 de outubro, depois de sair da cidade do Cabo no início do dia para a terceira perna (de 8 totais) da regata de circunavegação.

A decisão foi comunicada ao skipper interino, Andy Woodruff, e as discussões aconteceram também com o skipper oficial, David Hartshorn (que estava se recuperando de uma lesão) e a equipe sobre a futura participação de todos nesta edição da prova.

A segurança do skipper e da tripulação foi a principal preocupação ao longo deste incidente e todos estão bem, já de volta à Cidade do Cabo, e nenhum ferimento foi relatado.

As seguradoras nomearam um técnico que irá ver o barco e, ao receber seu relatório, será tomada uma decisão sobre se a embarcação será recuperada ou não.

Está em andamento uma investigação completa do incidente. Outras atualizações estão disponíveis no site da Clipper Race: www.clipperroundtheworld.com

Race_Viewer_Greenings

Como se pode ver no rastreador da regata, o CV24 “Greenings” se desviou de sua rota e foi de encontro a terra. O porquê ainda é motivo de investigação.

 

CLIPPER RACE: desvio para evacuação médica de tripulante ferido.

 

Derry~Londonderry~Doire starts Race 4 in Albany, Western Australia

O Derry-Londonderry-Doire está desviando para Hobart, na Tasmânia, como medida de segurança para evacuação de um tripulante ferido.

O skipper Daniel Smith, do Derry-Londonderry-Doire, fez contato com o diretor da regata Clipper Race na terça-feira (8/12) para informar que um membro da tripulação de volta ao mundo, o britânico Michael Gaskin, 54 anos,  estava com suspeita de ter quebrado as costelas (confirmado depois) após uma queda provocada pela quebra de uma onda na proa. O mar estava agitado, com ventos de 35 nós e o Derry-Londonderry-Doire velejava a cerca de 130mm a sudoeste da Tasmânia. Esta é a primeira evacuação médica da Clipper 2015-16, décima edição da série bienal global, a mais longa regata de oceano do mundo, com mais de 40.000 milhas, 11 meses de duração e cinco continentes visitados (todos, menos a Antártica).

 

SOBRE A COMPETIÇÃO

A Clipper Round the World  Yacht Race é a aventura do oceano mais longa do mundo, e também considerada como um dos mais difíceis desafios de resistência no planeta. Em 40.000 milhas e tendo quase um ano para ser concluída, consiste em doze equipes que competem uns contra os outros, com embarcações rigorosamente iguais de 70 pés.

A Clipper foi criada em 1996 por Robin Knox-Johnston, primeiro velejador solitário a circum-navegar o globo sem paradas e sem assistência em 1968-69. Seu objetivo era permitir que qualquer pessoa, independentemente da experiência de vela anterior, tivesse a chance de de abraçar a emoção das regatas de oceano. A prova é o único evento do gênero para os velejadores amadores. Cerca de 40 por cento da tripulação são novatos e nunca navegaram antes de iniciar o programa de treinamento prévio à aventura.

Este desafio único reúne todos, CEOs, motoristas de táxi, enfermeiros, bombeiros, fazendeiros, pilotos de avião e estudantes de no mínimo 18 anos de idade, para enfrentar as condições mais difíceis da natureza. Não há limite máximo de idade, o competidor mais velho registrado até hoje, tinha 74 anos.

O percurso total é dividido em uma série de etapas globais e um máximo de 12 pontos para o primeiro lugar. A equipe com maior número de pontos acumulados no final da etapa final ganha a série, e o troféu Clipper Race.

Nesta edição, 700 pessoas de mais de 40 nacionalidades estão participando. Mais de 3.300 novatos foram transformados em velejadores de oceano ao longo das histórias Clipper Race até hoje.

A regata começou em Londres em agosto, quando a frota zarpou para o Rio de Janeiro. Depois a rota inclui as seguintes etapas: Cidade do Cabo para a Austrália passando em Albany, Sydney, Hobart e Airlie Beach, depois Da Nang, no Vietnã; Qingdao, China; Seattle e Nova York, nos EUA; Derry-Londonderry, Irlanda do Norte; e Den Helder, Holanda. A prova vai terminar em Londres, em 30 de Julho de 2016.

Para marcar esta décima edição da corrida, a Clipper apoiou oficialmente a Unicef, que ​opera em 190 países ao redor do mundo, incluindo todos os países da Clipper Race, assegurando que mais crianças no mundo sejam alimentadas, vacinadas, educadas e protegidas.

Por Flavia Goffi/Clipper Race

Clipper Round The World recruta novos tripulantes

A Clipper Round The World, regata de volta ao mundo para amadores acaba de lançar uma nova campanha de recrutamento de tripulantes para a próxima edição da regata. A ideia é que os tripulantes da última edição contem as suas histórias em vídeo para motivar novos velejadores a também participarem da regata. As inscrições para a edição 2013-14 já estão quase completas, o que deixará muita gente ansiosa para a chegada da edição 2015-16.

“Eu quero que as pessoas voltem desta regata e digam que esta foi a melhor coisa que já fiz na vida, e acrescentem o ‘até hoje’ depois disso. Quase metade das pessoas que correram a regata nunca tinham velejado antes e nós demos um treinamento específico e os supervisionamos com os skippers profissionais”, disse Sir Robin Knox-Johnston, fundador da regata.

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