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Posts com Tag ‘copa améric’

Trofeu Cayru deverá receber 200 velejadores no Guaíba

Evento acontece nos dias 19 e 20 de outubro 

Os preparativos para a mais tradicional competição de vela de oceano do Rio Grande do Sul, o Troféu Cayru, já começaram. Criado em 1991 para homenagear o patrono e fundador do Clube dos Jangadeiros, Leopoldo Geyer, e seu barco Cayru, o evento acontecerá nos dias 19 e 20 de outubro e promete colorir o Guaíba, com velas ao vento e veleiros de todos os tipos e tamanhos.

Em sua 23ª edição, o Troféu Cayru de Vela de Oceano deve reunir cerca de 50 barcos e mais de 200 competidores, que representarão os principais clubes náuticos do estado. Serão dois dias de regatas, disputas e confraternização, encerrando com a entrega de prêmios em uma cerimônia que será realizada em um dos cartões postais de Porto Alegre, a Ilha dos Jangadeiros.

Parte do calendário oficial das regatas da classe de Oceano da Federação de Vela do Rio Grande do Sul (Fevers), o 23º Troféu Cayru de Vela de Oceano conta com o patrocínio do Banrisul e da Fundergs.

Da assessoria

Melhor brasileiro no Sul-americano de Laser Radial, Antônio Cavalcanti é bronze na competição

O Campeonato Centro Sul-americano da classe Laser Radial encerrou nesta quarta-feira em Algarrobo no Chile. O velejador Antonio Cavalcanti Rosa, o Totó, do Veleiros do Sul, foi o melhor brasileiro classificado ao terminar em terceiro lugar na classificação geral.

A representante do VDS na categoria feminina, Júlia Fernanda da Silva, ficou em 24º. O melhor resultado entre as velejadoras do Brasil ficou com Fernanda Decnop, com o 10º lugar na geral e primeiro sênior e terceiro feminino. O peruano Stefano Peschiera foi o campeão e na vice-colocação a argentina Lucia Falasca, primeira Sub 21. Participaram do campeonato Radial 74 velejadores divididos nas flotilhas ouro e prata. Veja aqui os resultados completos.

Júlia permanece em Algarrobo e desta quarta até o dia 22 compete no 4.7 e no Laser Standard o velejador André Passow corre pelo Veleiros do Sul.

VDS será sede do Centro Sul-americano em 2015 – Nesta quarta-feira foi realizada a Assembleia Geral da classe Laser em Algarrobo. Após assembléia foi definido o local do Centro Sul-americano de Laser da seguinte forma: 2014, em Paracas, Peru e 2015, em Porto Alegre, no Veleiros do Sul, Brasil. “Havia um compromisso da classe sul-americana de realizar no Peru em 2014 e não conseguimos reverter este acordo, mas da mesma forma conseguimos assegurar o compromisso da classe com relação à sede de 2015”, comentou o gerente esportivo do Veleiros do Sul, Odécio Adam, que foi enviado para representar o Clube na reunião em Algarrobo.

Da assessoria

Decisão do Extreme Sailing Series será feita em Florianópolis

Veleiros que atingem velocidade superior a 30 nós (mais de 60 km/h) competem, pela primeira vez, na ‘Arena de Florianópolis’, em novembro

Florianópolis(SC) – Os barcos ‘voadores’ fazem um desafio inédito em Florianópolis. O Brasil está confirmado para receber a última etapa da mais veloz competição da vela mundial. A oitava etapa do Extreme Sailing Series, apresentado por Land Rover, chega ao Brasil pela segunda vez. As disputas entre os veleiros de dois cascos, considerados voadores pela velocidade que adquirem, estendem-se entre os dias 14 e 17 de novembro.

Um Race Village montado em frente ao Trapiche da Beira Mar Norte (avenida Rubens de Arruda Ramos/Praça de Portugal) transformará o local em uma autêntica arena de vela e levará ao público o privilégio de conferir as manobras dos bólidos a poucos metros de distância e de sentir de perto a adrenalina dos atletas.

Os catamarãs Extreme 40 super velozes têm 40 pés de comprimento (12 metros), são fabricados em fibra de carbono e levam a bordo cinco tripulantes, mais um convidado. Os barcos de dois cascos são idênticos e os percursos curtos tornam-se extremamente táticos, fazendo com que o público sinta-se numa arena. O espetáculo promovido, de forma pioneira, pela OC Sport, foi idealizado com este formato para favorecer o espectador, o que não acontece na vela.

A OC Sport é a organizadora mundial da competição e seu presidente executivo, Mark Turner, está certo de que a cidade vai realizar uma ótima final de campeonato, sem deixar nada a desejar para qualquer outra sede. “Florianópolis preenche todos os requisitos necessários para se fazer um grande evento e não há dúvida de que será um local espetacular para encerrarmos nosso sétimo ano de competição.”

A visualização do que acontece na raia é simples: vence aquele que chega na frente, o que facilita o entendimento do público e permite que a torcida incentive o seu time preferido. Além disso, um locutor narra a prova, explicando cada detalhe técnico da regata. Uma tripulação nacional vai se juntar a outras equipes internacionais para compor a flotilha de oito embarcações. Os detalhes da equipe brasileira serão anunciados em breve.

Serão até oito regatas por dia, todos velejando contra todos, e as regatas finais, no domingo, terão transmissão, ao vivo, pela TV.

No ano em que o Extreme Sailing Series comemora a 7ª edição, o circuito visita três continentes: Muscat (Omã), Singapura, Qingdao (China), Porto (Portugal), Cardiff (País de Gales), Nice (França) e Florianópolis (Brasil). Em 2012, pela primeira vez na América do Sul, os Extreme 40 competiram na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, com a participação de uma equipe brasileira comandada pelo bicampeão olímpico Torben Grael.

Na última etapa deste ano, em agosto, em Cardiff, País de Gales, o time The Wave Muscat, de Omã, ficou em primeiro lugar, acompanhado por um público de 120 mil fãs da vela. Na classificação geral da temporada, depois de cinco etapas disputadas entre as sete previstas, a liderança é do The Wave Muscat, com 46 pontos, seguido pelo time suíco Alinghi, com 45 e o Red Bull, com 37 pontos O próximo encontro dos barcos voadores será em Nice, sul da França, entre os dias 3 e 6 de outubro, última parada antes do desembarque em águas brasileiras.

A etapa brasileira do Extreme Sailing Series será promovida e organizada pela empresa Mais Brasil Esportes, que tem a direção de Carlos Col, empresário responsável por resgatar a credibilidade da Stock Car, hoje a principal e mais profissional categoria do automobilismo brasileiro.

Escolha de Florianópolis – A capital do Estado de Santa Catarina, região Sul do Brasil, famosa por suas 42 praias de areias brancas espalhadas por uma costa de 33 quilômetros de extensão, vai além da vocação náutica, especialmente a vela. As ondas também atraem surfistas não apenas da região, mas de todo o País.

O Governo do Estado de Santa Catarina e a Prefeitura Municipal de Florianópolis apoiam o evento e a intenção é de que o compromisso com a cidade seja assumido a longo prazo. A secretária de Turismo, Maria Cláudia Evangelista, relaciona a beleza natural de Florianópolis com o arrojado design dos modelos Extreme 40. “É uma honra acolher esta competição mundial de vela. Nossa cidade, cercada por água, vai ficar ainda mais bonita com a flotilha de barcos extremamente velozes”.

Sobre a capacidade de Florianópolis para receber eventos de grande porte, Maria Cláudia acrescenta. “A excelente infraestrutura, a geografia privilegiada e o clima maravilhoso são ideais para a prática de esportes. A ilha de Santa Catarina é um polo turístico que tem plena capacidade para sediar o Extreme Sailing Series Land Rover, fato constatado pela Associação Internacional de Congressos e Convenções que nomeou Florianópolis como a sexta cidade no topo mundial para eventos internacionais. O vento está soprando a favor e estamos ansiosos para receber os barcos”.

O Extreme Sailing Series é um circuito mundial que pertence a OC Sport, com patrocínio da Land Rover. A organização da etapa brasileira está sob a responsabilidade da Mais Brasil Esportes, com apoio do Governo do Estado de Santa Catarina e da Prefeitura Municipal de Florianópolis.

Sobre o Extreme Sailing Series™
Criado em 2007, o Extreme Sailing Series™ é um circuito mundial de regatas disputado em ‘arenas’ projetadas especificamente para que os espetadores tenham a oportunidade de acompanhar as manobras de veleiros de altíssimo rendimento junto à costa. O formato exclusivo da competição atrai os melhores velejadores do mundo. Os velozes multicascos de 40 pés disputam provas de curta duração no torneio que atravessa o planeta passando por Oriente Médio, Ásia, América do Sul e Europa. O Extreme Sailing Series ™ também oferece uma experiência exclusiva aos convidados VIP, que têm o privilégio de embarcar e competir durante as regatas. Os fãs da vela em todo o mundo podem acompanhar a transmissão do evento ao vivo pela TV.

Desde 2007, o valor de mídia do Extreme Sailing Series™ tem crescido a cada ano. Em 2012 a quantia foi estimada em 27,8 milhões de euros (83 milhões de reais), incluindo uma série de TV distribuída para emissoras em todo o mundo e oferecendo uma proposta atraente para os parceiros do circuito como o principal deles, Land Rover, e outras marcas multinacionais. Para mais informações sobre os nossos parceiros clique aqui.

Com foco na construção de um Race Village interativo, com música ao vivo e diversas formas de entretenimento, o pioneiro circuito segue em direção ao futuro com a proposta de inovar. O Extreme Sailing Series™ recebeu da ISAF (Federação Internacional de Vela) o “Estatuto de Evento Especial”, um aval para que a vela continue sendo promovida e levada para novos mercados e novos públicos.

Da ZDL

Alexandre Tinoco e Matheus Gonçalves vencem regata de abertura do Mundial de Snipe

Evento reúne 80 duplas de 15 países e segue até o próximo sábado na raia olímpica de 2016

Rio de Janeiro – Começou neste domingo no Iate Clube do Rio de Janeiro o Mundial da classe Snipe. Dos oitenta barcos inscritos, 52 disputaram a regata de abertura, que não conta ponto para o campeonato. Diz a lenda que quem vence esta regata não vence o campeonato e, por isso, muitos dos velejadores não cruzaram a linha de chegada. Dentre os que completaram, os brasileiros Alexandre Tinoco, atual campeão mundial e pan-americano, e Matheus Gonçalves, seu proeiro, foram os campeões.

A largada da regata foi dada pontualmente às 13h, com vento de 8 a 11 nós. Na primeira montagem de boia, a flotilha brasileira já mostrou que é favorita ao título, com nove barcos entre os dez primeiros. E os estrangeiros já sabem que não será fácil vencer na raia onde serão disputados os Jogos Olímpicos de 2016.

“Esta regata é sempre muito divertida, mas não podemos considerar os resultados. Ainda assim deu pra ver que a raia é complicada e que os brasileiros certamente levam vantagem por velejarem sempre aqui”, disse o espanhol Damian Borras, atual campeão europeu.

“O dia hoje foi de teste e gostamos bastante do que vimos. Com o vento sudoeste, como hoje, a maré não influencia tanto e a velejada fica melhor”, disse o uruguaio Pablo Defazio, segundo lugar no Pan do Rio em 2007.

Nesta segunda-feira, a partir das 13h, serão disputadas as duas primeiras regatas da série. A previsão indica ventos mais fortes, o que deixará a competição mais acirrada.

 

Veleiro Patron é o campeão do 22º Circuito Conesul

O tradicional evento da vela de oceano gaúcha encerrou neste domingo, após a realização de seis regatas nas classes RGS A e B, J/24 e Microtoner 19

O Circuito Conesul de Vela de Oceano chegou ao final neste domingo (22) que parecia mais dia de inverno do que entrada da primavera em Porto Alegre. Depois de seis regatas realizadas em dois fins de semanas no Veleiros do Sul, o barco Patron, de João Antônio Ritzel foi o campeão do Circuito na classe RGS A com quatro vitórias em seis regatas. Ele se destacou por ter vencido a principal prova do Circuito, o 43º Troféu Seival, a regata longa de 70 milhas de distância, que largou na sexta-feira e terminou no sábado pela manhã. Na segunda colocação ficou o C’est La Vie, de Henrique Dias, do Iate Clube Guaíba.

Apesar de estar menos de um ano na vela o comandante João Ritzel, do Veleiros do Sul, venceu a mais tradicional competição da vela de oceano gaúcha, mas não foi sorte de estreante, junto com ele estava um time de velejadores experientes composto pelos irmãos Ader e Adrion Santos, Fernando Cavalli e Pedro Mota. “Corri com uma tripulação de amigos. O título do Circuito Conesul é de todos eles porque sabem velejar muito bem. Eu comprei o barco neste ano e estou feliz por ter obtido esta importante conquista da vela. Agradeço também aos amigos Astélio Santos, Guilherme Roth e tantos outros que me incentivaram neste Clube”, disse Ritzel.

Na classe RGS B o vencedor do Circuito foi o barco Abaquar, de Caco Moré, do Clube dos Jangadeiros. “A dificuldade do clima nesta época do ano é uma característica do Circuito, mas isso acaba valorizando ainda mais a disputa”, comentou Caco.  Na classe J/24 o título ficou com Bravíssimo, de Renato Plass (VDS), que ganhou de maneira invicta. “Acho que faltou mais empenho de participação da raia, a classe veio com poucos barcos e vale lembrar que o Brasileiro de J/24 será em novembro em Porto Alegre”, lamentou o timoneiro Gustavo Thiesen. E na classe Microtoner 19, que não correu as duas últimas regatas de hoje por excesso de vento, o vencedor foi o barco Termophilae José Antônio Campello (CDJ). “ Para mim esta competição é o sentimento gaúcho farroupilha, de Liberdade, Igualdade e Fraternidade”, exaltou Campello.

 

Neste domingo foram realizadas as últimas três regatas, de percurso barlasota na raia de Ipanema. O dia foi de chuva fria acompanhada de vento forte de direção sudeste que chegou a 45 km/h provocando muita onda no rio Guaíba. Algumas tripulações tiveram que correr com coletes salva-vidas. E várias também amargaram as atravessadas de vela balão nas pernas de popa no momento do jibe. O Circuito Conesul teve a participação de 21 barcos e contou com o patrocínio do Banrisul e apoio da Delta Yachts.

As regatas longas do Circuito: Patron também venceu no Troféu Seival

Molhada e demorada foi a regata 43º Troféu Seival encerrado na manhã de sábado (21). A competição de 70 milhas de distância largou na sexta-feira, feriado gaúcho, às 11h17min, atrás do Centro Cultural Usina do Gasômetro, zona central da Cidade. O vento fraco e a chuva constante em todo trajeto percorrido pelo rio Guaíba e Lagoa dos Patos obrigaram também as tripulações a um exercício de perseverança.

O título do Troféu Seival, destinado apenas para os barcos das classes RGS A e Bico de Proa, foi do Patron, de João Antônio Ritzel, do Veleiros do Sul,  que venceu no tempo corrigido com a marca de 17h27min51s de prova. Em segundo lugar ficou o C’est la Vie, de Henrique Dias, do Iate Clube Guaíba, com 17h57min28s. Em terceiro lugar ficou o Hobart, de Airton Scheider, do Clube dos Jangadeiros, (19h19min22s) que levou a Taça Xodó por ter sido o primeiro a cruzar a linha de chegada, próxima a Ilha das Pedras Brancas no Guaíba, às 7h29min21s da manhã deste sábado. Ele foi o vencedor do Bico de Proa com o tempo real de regata de 20h12min21s.

Na 24ª Regata Farroupilha para barcos da RGS B, que largou junto com o Seival, com percurso de 42 milhas de distância, a vitória foi do Abaquar, de Carlos Eduardo (CDJ). Ele obteve o tempo corrigido de 14h0min56s. Na segunda colocação ficou o Taz, de André Moreira (VDS), com 14h35min27s, e em terceiro o Táquin, de Fábio Ribas, (CDJ) com 16h18min27s. Na classe J/24, o barco Bravíssimo, de Renato Plass, (VDS) foi o vencedor da regata e na classe Microtoner 19, o campeão foi o Thermopylae, de José Antonio Campello (CDJ).

Da assessoria

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