Pular para o conteúdo

Posts com Tag ‘Copa Brasil de Vela’

Samuel Albrecht e Isabel Swan garantem a vaga olímpica na classe Nacra 17. Robert, em 3º no Laser, é o brassa melhor colocado na Copa Brasil de Vela.

Fred "sempre ele" Hoffmann estava na cara do gol na Nacra17. E foi gol gaúcho-niteroiense!

Fred “sempre ele” Hoffmann estava na cara do gol na Nacra17. E foi gol gaúcho-niteroiense.

Classificação veio na III Copa Brasil de Vela, na Baía de Guanabara. Na Laser, Robert Scheidt fica com a medalha de bronze

A Equipe Brasileira de Vela conheceu neste domingo (dia 20) os seus dois últimos integrantes para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. Samuel Albrecht e Isabel Swan voltam a disputar o evento esportivo depois de se ausentarem em Londres-2012. A dupla compete na classe olímpica estreante, a Nacra 17, e garantiu a vaga na III Copa Brasil de Vela, na Baía de Guanabara. Com a classificação dos dois velejadores, o Brasil fechou sua equipe de 15 atletas para o evento esportivo do próximo ano.

Primeira mulher da vela brasileira, ao lado de Fernanda Oliveira, a conquistar uma medalha olímpica – o bronze na 470 feminina, em Pequim-2008 –, Isabel Swan realizará o sonho de competir em casa depois de ser uma das atletas a participar ativamente da campanha do Rio para ser a sede dos Jogos de 2016. Samuel, por sua vez, havia disputado a Olimpíada de Pequim, na 470 masculina, ao lado de Fábio Pillar.

“Em 2009 eu participei da eleição do Rio fazendo o discurso na apresentação para o Comitê Olímpico Internacional. Agora, poder representar o meu país, em casa, será a realização de um sonho. Fizemos um bom campeonato Sul-Americano e isso nos deu uma boa vantagem aqui na Copa Brasil. É a conquista de um projeto trabalhado há muitos anos e queremos representar bem o Brasil nos Jogos”, afirmou Isabel, visivelmente emocionada.

Com sede na Praia de São Francisco, em Niterói (RJ), a Copa Brasil proporcionou uma boa disputa entre Samuel e Isabel contra João Bulhões e Gabriela Nicolino. A classificação olímpica seria definida pela soma dos resultados no Sul-Americano e na competição organizada pela Confederação Brasileira de Vela (CBVela). Samuel e Isabel ficaram em sétimo na primeira e 12º na segunda. Fora da regata da medalha, tinham de torcer para que João e Gabriela chegassem de sétimo para cima, já que os adversários tinham ficado em 13º no Sul-Americano.

Na regata da medalha, disputa que reúne os dez melhores barcos e vale o dobro de pontos, João e Gabriela chegaram em quarto, somando 112 pontos perdidos e encerrando a competição na oitava posição no geral. Assim, Samuel e Isabel conquistaram a vaga olímpica. Os vencedores foram os franceses tricampeões mundiais Billy Besson e Marie Riou, com 72 pontos perdidos.

“A classe está muito equilibrada, a pontuação tem sido próxima entre os concorrentes. Quem fizer um bom trabalho até agosto de 2016 vai poder subir alguns degraus e colher um bom resultado nos Jogos Olímpicos. Agora é focar na estratégia”, disse Isabel.

Agora, a Equipe Brasileira para a Rio 2016 está completa. No sábado (dia 19), Henrique Haddad e Bruno Bethlem tinham garantido a vaga na 470 masculina. Além deles vão disputar os Jogos Robert Scheidt, na Laser; Fernanda Decnop, na Laser Radial; Martine Grael e Kahena Kunze, na 49erFX; Marco Grael e Gabriel Borges, na 49er; Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan, na 470 feminina; Jorge Zarif, na Finn; Patricia Freitas, na RS:X feminina e Ricardo Winicki, o Bimba, na RS:X masculina.

RESULTADOS REGATAS DA MEDALHA

Na classe Laser, Robert Scheidt conquistou a medalha de bronze. Ele terminou a competição com 79 pontos perdidos. O campeão foi o croata Tonci Stipanovic, com 67. “Minha estratégia foi defender o terceiro lugar por conta da pontuação. No fim faltou pouco para a prata. Cumpri meu objetivo que era sair daqui com uma medalha. Tinha batido na trave nos dois últimos campeonatos. Sair daqui com uma medalha foi bem positivo”, disse Scheidt.

Em três classes, o Brasil ficou em quinto lugar. Na 49erFX, Martine e Kahena somaram 78 pontos perdidos. As campeãs foram as holandesas Annemiek Bekkering e Annette Duelz, com 52. Na 470 feminina, Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan terminaram com 61 pontos perdidos. O título ficou com as britânicas Hanna Mills e Saskia Clark, com 28. Na Finn, Jorge Zarif ficou com 50 pontos perdidos. O campeão foi o britânico Giles Scott, com 24.

Na 49er, Marco Grael e Gabriel Borges encerraram a Copa Brasil em sexto, com 94 pontos perdidos. Os vencedores foram os britânicos John Pink e Stuart Bithell, com 58. Na RS:X feminina, Patricia Freitas foi a sétima, com 88 pontos perdidos. A campeã foi a britânica Bryony Shaw, com 53.

A III Copa Brasil de Vela é organizada pela CBVela e conta com patrocínio da Prefeitura de Niterói, Bradesco e Governo do Estado do Rio de Janeiro.

APRESENTAÇÃO DA EQUIPE BRASILEIRA E HOMENAGEM AOS MEDALHISTAS

Nesta segunda-feira (dia 21), Dia do Atleta, no Morro da Urca, no Rio de Janeiro, a partir das 12h (de Brasília), a CBVela apresenta a Equipe Brasileira de Vela que disputará os Jogos Olímpicos Rio 2016. A entidade também fará uma homenagem aos medalhistas olímpicos da modalidade. O evento conta com apoio do Bradesco, patrocinador oficial da CBVela, e terá a exibição da Tocha Olímpica.

OS MEDALHISTAS DA III COPA BRASIL DE VELA

Laser:
1 – Tonci Stipanovic (CRO): 67 pontos perdidos
2 – Matthew Wearn (AUS): 78
3 – Robert Scheidt (BRA): 79

49erFX:
1 – Annemiek Bekkering e Annette Duelz (HOL): 52
2 – Tamara Echegoyen e Berta Betanzos (54)
3 – Jena Mai Hansen Katja Salskov-Iversen (DEN): 59
5 – Martine Grael e Kahena Kunze (BRA): 78

470 feminina:
1 – Hanna Mills e Saskia Clark (GBR): 28
2 – Ai Kondo Yoshida e Miho Yoshioka (JPN): 43
3 – Camille Lecointre e Helene DeFrance (FRA): 43
5 – Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan (BRA): 61

Finn:
1 – Giles Scott (GBR): 24
2 – Vasilij Zbogar (SLO): 25
3 – Caleb Paine (EUA): 32
5 – Jorge Zarif (BRA): 50

49er:
1 – John Pink e Stuart Bithell (GBR): 58
2 – Nathan Outteridge e Lain Jensen (AUS): 70
3 – Diego Botin e Iago L. Marra (ESP): 76
6 – Marco Grael e Gabriel Borges (BRA): 94

RS:X feminina:
1 – Bryony Shaw (GBR): 53
2 – Chan Hei Man (HKG): 57
3 – Marina Alabau (ESP): 71
7 – Patricia Freitas (BRA): 88

Nacra 17:
1 – Billy Besson e Marie Riou (FRA): 72
2 – Jason Waterhouse e Lisa Darmanin (AUS): 85
3 – Ben Saxton e Nicola Groves (GBR): 88
8 – João Bulhões e Gabriela Nicolino (BRA): 112

470 masculina:
1 – Matthew Belcher e Will Ryan (AUS): 22
2 – Luke Patience e Chris Grube (GBR): 67
3 – Stuart McNay e Dave Hughes (EUA): 68
12 – Henrique Haddad e Bruno Betlhem (BRA): 91

Laser radial:
1 – Evi van Acker (BEL): 49
2 – Anne-Marie Rindom (DEN): 61
3 – Gintare Scheidt (LIT): 62
13 – Fernanda Decnop (BRA):  119

RS:X masculina:
1 – Dorian Van Rijsselberge (HOL): 50
2 – Nick Dempsey (GBR): 68.3
3 – Nimrod Mashiah (ISR): 69
18 – Ricardo Winicki (BRA): 188

Com mais de 200 velejadores, de 27 países, começa Copa Brasil de Vela em Niterói

20150610 Copyright onEdition 2015© Free for editorial use image, please credit: onEdition Martine Soffiatti Grael and Kahena Kunze, BRA, Women's Skiff (49erFX) at Day One of the ISAF Sailing World Cup Weymouth & Portland. Returning to the London 2012 Olympic waters, the ISAF Sailing World Cup Weymouth and Portland is taking place between 8-14 June with the racing conducted over five days between 10-14 June at Weymouth and Portland National Sailing Academy. Medal race day on Sunday 14 June will decide the overall event winners in each class. Follow ISAF Sailing World Cup Weymouth and Portland on Twitter - @SailingWC_GBR and Facebook - www.facebook.com/ISAFSailingWorldCup website: http://www.sailing.org/worldcup/regattas/weymouthandportland_2015.php For more information please contact:Pippa Phillips pippa.phillips@intotheblue.biz +44(0)7967 705697 Supported by: UK Sport #EveryRoadToRio, RYA, Icom, SLAM, Volvo Car UK, Yamaha. If you require a higher resolution image or you have any other onEdition photographic enquiries, please contact onEdition on 0845 900 2 900 or email info@onEdition.com This image is copyright onEdition 2015©. This image has been supplied by onEdition and must be credited onEdition. The author is asserting his full Moral rights in relation to the publication of this image. Rights for onward transmission of any image or file is not granted or implied. Changing or deleting Copyright information is illegal as specified in the Copyright, Design and Patents Act 1988. If you are in any way unsure of your right to publish this image please contact onEdition on 0845 900 2 900 or email info@onEdition.com

Martine Grael e Kahema (onEdition)

Patrícia Freitas (Franck Socha)

Patrícia Freitas (Franck Socha)

Evento teste de Vela para os Jogos Rio2016 - 22.08.15 - Marina da Gloria (RJ) - Evento teste de Vela para os Jogos Rio2016 - Jorge Zarif da classe Finn. Foto: Wander Roberto/Bradesco/Inovafoto - Brasil - rj - Rio de Janeiro - Marina da Glória - - www.inovafoto.com.br - id:99835

Jorge Zarif (Wander Roberto)

Competição que começa hoje (15) na Baía de Guanabara,  define a Equipe Brasileira para o Rio 2016 com as disputas finais nas classes 470 masculina e Nacra 17

Chegou a hora de conhecer a Equipe Brasileira de Vela que disputará os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. A partir desta terça-feira (dia 15), na Baía de Guanabara, será realizada a III Copa Brasil de Vela, competição que apresentará as disputas finais das classes 470 masculina e Nacra 17, as únicas com vaga em aberto no Brasil. Com sede na Praia de São Francisco, em Niterói (RJ), o campeonato reunirá os principais nomes da vela nacional, bem como grandes adversários estrangeiros, que também buscam vagas na Rio 2016 por meio das seletivas dos seus países.

“A realização da III Copa Brasil vem coroar um trabalho de três anos. Trata-se do último grande evento da vela no Rio antes dos Jogos Olímpicos e, após a competição, teremos definida a equipe que representará o Brasil na Olimpíada. A importância do evento também fica evidenciada pela presença maciça de grandes nomes do cenário internacional”, disse o presidente da Confederação Brasileira de Vela (CBVela), Marco Aurélio de Sá Ribeiro.

Na competição, o Brasil terá a presença dos 11 velejadores que já garantiram a classificação olímpica. São eles Robert Scheidt, na classe Laser; Fernanda Decnop, na Laser Radial; Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan, na 470 feminina; Martine Grael e Kahena Kunze, na 49erFX; Marco Grael e Gabriel Borges, na 49er; Jorge Zarif, na Finn; Patricia Freitas, na RS:X feminina; Ricardo Winicki, o Bimba, na RS:X masculina.

Na 470 masculina, disputam a vaga nos Jogos as duplas Henrique Haddad e Bruno Bethlem contra Geison Mendes e Gustavo Thiesen. Quem terminar na frente na Copa Brasil garante a classificação. Na Nacra 17, ganha o direito de estar na Rio 2016 quem obtiver o melhor resultado na soma das posições no Sul-Americano, realizado na última semana, e na Copa Brasil. Em caso de empate, prevalecerá o desempenho na Copa Brasil. Samuel Albrecht e Isabel Swan largaram na frente nessa disputa.

Para definir os representantes nos Jogos Olímpicos, a CBVela adotou o critério de avaliação do desempenho nas principais competições nacionais e internacionais em 2013,2014 e 2015. Por meio de análises dos resultados, o Conselho Técnico da Vela (CTV) define o representante.

Até ontem, segunda-feira (dia 14), a Copa Brasil já contava com 204 velejadores inscritos, totalizando 144 de barcos de 27 países. Entre os estrangeiros, destaques para nomes como o holandês Dorian Van Rijsselberge (RS:X), o cipriota Pavlos Kontides (Laser), a lituana Gintare Scheidt (Laser Radial), os franceses Billy Besson e Marie Riou (Nacra 17), entre outros. O número tende a aumentar pois as inscrições terminam às 10h desta terça-feira.

Durante a realização da Copa Brasil, a CBVela organizará a primeira edição da Copa Brasil de Vela Jovem, que busca a revelação de novos talentos e evidencia o trabalho da entidade com as categorias de base. A competição está aberta para disputa nas classes RS:X masculina e feminina, Laser Radial masculina e feminina, 420 masculina e feminina, 29er masculina e feminina e Hobie Cat 16.

A III Copa Brasil de Vela é organizada pela CBVela e conta com patrocínio da Prefeitura de Niterói, Bradesco e Governo do Estado do Rio de Janeiro.

Por Felipe Mendes/In Press Media Guide

III Copa Brasil de Vela começa na próxima terça-feira com ares de prévia dos Jogos Olímpicos.

20150610 Copyright onEdition 2015© Free for editorial use image, please credit: onEdition Martine Soffiatti Grael and Kahena Kunze, BRA, Women's Skiff (49erFX) at Day One of the ISAF Sailing World Cup Weymouth & Portland. Returning to the London 2012 Olympic waters, the ISAF Sailing World Cup Weymouth and Portland is taking place between 8-14 June with the racing conducted over five days between 10-14 June at Weymouth and Portland National Sailing Academy. Medal race day on Sunday 14 June will decide the overall event winners in each class. Follow ISAF Sailing World Cup Weymouth and Portland on Twitter - @SailingWC_GBR and Facebook - www.facebook.com/ISAFSailingWorldCup website: http://www.sailing.org/worldcup/regattas/weymouthandportland_2015.php For more information please contact:Pippa Phillips pippa.phillips@intotheblue.biz +44(0)7967 705697 Supported by: UK Sport #EveryRoadToRio, RYA, Icom, SLAM, Volvo Car UK, Yamaha. If you require a higher resolution image or you have any other onEdition photographic enquiries, please contact onEdition on 0845 900 2 900 or email info@onEdition.com This image is copyright onEdition 2015©. This image has been supplied by onEdition and must be credited onEdition. The author is asserting his full Moral rights in relation to the publication of this image. Rights for onward transmission of any image or file is not granted or implied. Changing or deleting Copyright information is illegal as specified in the Copyright, Design and Patents Act 1988. If you are in any way unsure of your right to publish this image please contact onEdition on 0845 900 2 900 or email info@onEdition.com

Martine e Kahena e outras feras estarão em Niterói a partir do dia 15. (Foto: onEdition 2015©)

 

Competição na Baía de Guanabara contará com a presença de grandes nomes internacionais da modalidade e definirá a Equipe Brasileira que vai disputar a Rio 2016.

Em clima de prévia dos Jogos Olímpicos, a Baía de Guanabara receberá a partir da próxima terça-feira (dia 15) grandes nomes da vela do Brasil e do exterior. Com sede na Praia de São Francisco, em Niterói (RJ), será realizada a III Copa Brasil de Vela, competição que servirá de preparação para a Rio 2016 e que definirá a Equipe Brasileira que vai disputar os Jogos. Para muitos estrangeiros, a Copa Brasil também será seletiva olímpica.

Até esta quarta-feira (dia 9) já estavam inscritos na competição 197 velejadores, de 27 países, totalizando 139 barcos. Do lado brasileiro, as atenções estarão voltadas para as classes 470 masculina e Nacra 17, as únicas com as disputas olímpicas ainda em aberto no país. O campeonato na Baía de Guanabara definirá os quatro nomes restantes nas duas categorias.

“A realização da III Copa Brasil vem coroar um trabalho de três anos. Trata-se do último grande evento da vela no Rio antes dos Jogos Olímpicos e, após a competição, teremos definida a equipe que representará o Brasil na Olimpíada. A importância do evento também fica evidenciada pela presença maciça de grandes nomes do cenário internacional”, disse o presidente da Confederação Brasileira de Vela (CBVela), Marco Aurélio de Sá Ribeiro.

Para definir os representantes nos Jogos Olímpicos, a CBVela adotou o critério de avaliação do desempenho nas principais competições nacionais e internacionais em 2013,2014 e 2015. Por meio de análises dos resultados, o Conselho Técnico da Vela (CTV) define o representante.

Atualmente, a Equipe Brasileira de Vela conta com 11 velejadores confirmados nos Jogos Olímpicos Rio 2016. São eles Robert Scheidt, na classe Laser; Fernanda Decnop, na Laser Radial; Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan, na 470 feminina; Martine Grael e Kahena Kunze, na 49erFX; Marco Grael e Gabriel Borges, na 49er; Jorge Zarif, na Finn; Patricia Freitas, na RS:X feminina; Ricardo Winicki, o Bimba, na RS:X masculina.

A III Copa Brasil de Vela é organizada pela CBVela e conta com patrocínio da Prefeitura de Niterói, Bradesco e Governo do Estado do Rio de Janeiro.

 

Por Felipe Mendes/In Press Media Guide

Brasil chega à medal race da Copa Brasil de Vela com chance de medalha em seis classes

Scheidt e Fontes fazem o duelo mais acirrado no final do dia, na classe Laser

Fernanda Oliveira ganhou o melhor presente de aniversário: a liderança da 470

Fernanda Oliveira ganhou o melhor presente de aniversário: a liderança da 470

Terminou nesta sexta-feira a fase classificatória da Copa Brasil de Vela. O evento, que reúne mais de 160 velejadores de mais de 20 países, terá neste sábado a disputa das regatas da medalha, que terão pontuação dobrada e serão realizadas dentro da enseada de São Francisco, em Niterói, pertinho do público. As dez classes estarão na água a partir das 13h. Participarão os dez primeiros nas classes que têm mais de dez inscritos, e os cinco primeiros nas classes com até nove inscritos. O Brasil tem chance de medalha em seis classes, com a disputa mais acirrada na Laser, entre Robert Scheidt e Bruno Fontes.

Assim como na quinta-feira, o vento estava fraco nas raias de fora da baía de Guanabara, como explica o australiano Wil Ryan, campeão mundial e líder da competição na classe 470: “Tinha pouco vento lá fora, muito rondado e bem difícil, com bastante corrente, uma condição que ainda não tivemos aqui no Rio. Estamos felizes, pois estamos aqui pra aprender a velejar na raia olímpica”.

Quem também está muito feliz é a gaúcha Fernanda Oliveira. No dia do seu aniversário ela assumiu a primeira colocação na classe 470 e passa para a medal race como favorita ao título da Copa Brasil de Vela, que também é válida como Campeonato Brasileiro da classe.

“Foi um dia bem difícil e a diferença de pressão era muito grande, então às vezes tinha barco que vinha com mais vento e outro não. Tivemos que ter muita paciência. Estivemos bem em alguns momentos e em outros não, mas o saldo é positivo. Estamos brigando pelo grupo da frente, que é o nosso objetivo e estamos bem felizes com a semana. Na medal race queremos velejar o melhor possível, sem marcar ninguém. O foco é em nós mesmas, já que estão todas as duplas muito próximas na pontuação”, diz ela.

A outra dupla feminina brasileira, formada por Renata Decnop e Isabel Swan, também se classificou para a medal race, na sétima colocação. O Brasil não terá representante entre os homens.

Na classe RS:X, tanto Ricardo ‘Bimba’ Winicki, quanto Patrícia Freitas garantiram a vaga na final e podem brigar pelo pódio. Bimba está em terceiro e Patrícia em segundo.

Na Finn, Jorginho Zarif caiu uma colocação, mas garantiu a vaga na final. Ele passa em sétimo, com 48 pontos, enquanto o inglês Giles Scott, sucessor da lenda Ben Ainslie, nem precisará correr amanhã, uma vez que abriu 24 pontos do segundo colocado, o holandês Pieter Jan Postma.

Na Laser Standard, a briga pelo ouro é entre dois brasileiros. Scheidt irá para a água neste sábado na primeira colocação, enquanto Bruno Fontes entra em segundo, sete pontos atrás.

“O dia foi bem complicado, com duas regatas na raia do Pão de Açúcar, com vento muito rondado. Não velejei muito bem na primeira regata e fui um pouco melhor na segunda. Felizmente consegui manter uma boa média, ficando entre os cinco primeiros. A pontuação está bem apertada com o Bruno Fontes e com o holandês Rutger Van Schaardenburg, então a ideia é fazer uma boa regata e ficar de olho neles”, disse Scheidt.

“A primeira regata foi uma das mais disputadas da minha vida, com seis barcos disputando o tempo inteiro. Na segunda acabei não indo tão bem, então para a medal race está tudo ainda muito em aberto. A ideia é velejar e ser feliz”, disse Fontes.

Na Laser Radial, o Brasil terá duas representantes. Fernanda Decnop se classificou em nono, enquanto Tina Boabaid foi décima. “O dia foi bastante duro, com o vento bastante rondado na raia do Pão de Açúcar. Consegui me classificar para a medal race entre as melhores velejadoras do mundo, algo que me deixa muito orgulhosa e me faz pensar que é possível conquistar uma medalha olímpica em 2016”, disse Fernanda. A líder é a sueca Josefin Olsson, seguida um ponto atrás pela belga Evi Van Acker.

Entre as meninas do 49er FX, Martine Graele e Kahena Kunze fecharam o dia na segunda colocação, com as holandesas Annemiek Bekkering e Annete Duelz em primeiro. Na 49er, que tem a menor flotilha, com apenas 3 barcos brasileiros, a dupla Marco Grael e Gabriel Borges fechou o dia na primeira colocação, com 4 pontos de vantagem sobre Dante Bianchi e Thomas Low Beer.

A Nacra 17 não terá nenhum brasileiro. Os líderes são os italianos Vittorio Bissaro e Silvia Sicouri.

Penúltimo dia da fase classificatória da Copa Brasil de Vela foi marcado por vento fraco nas raias de fora da baía de Guanabara

As classes que ficaram do lado de dentro tiveram vento mais forte e bastante rondado

Fernanda e Ana tiveram dia quase perfeito. Foto Fred Hoffmann/CBVela

Fernanda e Ana tiveram dia quase perfeito. Foto Fred Hoffmann/CBVela

O terceiro dia de regatas da Copa Brasil de Vela foi mais uma vez marcado por sol forte. Já o vento acabou não entrando nas raias de fora da baía de Guanabara e apareceu rondado e variando de intensidade nas raias de dentro. Quem soube aproveitar melhor todas as rajadas e rondadas, acabou se dando bem.

Este foi o caso de Fernanda Oliveira e Ana Barbachan, que tiveram um dia quase perfeito na 470. A dupla gaúcha somou um segundo e um primeiro lugares, subindo para a segunda colocação geral. As líderes são as francesas Camille lecointre e Hélène Defrance.

“Foi um dia excelente, mas o vento estava muito rondado e foi difícil para todo mundo”, disse Fernanda. A classe velejou na raia do Pão de Açúcar, conhecida pelo vento bastante inconstante. “Tinha hora que dava pra ficar pendurada no trapézio soltando vela, tinha hora que tinha que ficar dentro do barco”, completou Ana, se referindo à variação de intensidade do vento.

Os homens saíram mais tarde da praia e foram para a raia da Ponte, onde o vento esteve mais forte o dia todo. Geison Mendes e Gustavo Thiesen continuam sendo os melhores brasileiros, na nona colocação. Os australianos Mathew Belcher e Wil Ryan, campeões mundiais, assumiram a liderança.

Na classe RS:X, com mais três regatas realizadas na raia da Escola Naval, os resultados permanecem os mesmos. Patrícia Freitas é a segunda colocada entre as meninas, com a inglesa Bryony Shaw na primeira colocação. Entre os homens, Ricardo ‘Bimba’ Winicki segue em quarto, com o polonês Pawel Tarnowski em primeiro.

O mesmo acontece na Finn, que permanece com Jorginho Zarif na sexta colocação. O inglês Giles Scott, campeão mundial, segue em primeiro.

Vento fraco na raia de fora da baía:

A classe Nacra 17, que velejou fora da baía de Guanabara, teve um dia longo. A flotilha de 23 barcos foi para a água pouco depois do meio dia e só voltou depois das 17h. As três regatas foram feitas com vento bastante fraco e os velejadores nem chegaram a sair no trapézio.

“O dia foi muito complicado. O vento parecia que queria entrar, mas não tinha força. Tivemos duas regatas boas, mas na última acabamos perdendo uma rondada do vento e fomos muito mal. Esta é a minha primeira vez no Brasil e estou gostando muito. O espírito do carioca, de estar sempre sorrindo, é algo incrível. E o clima e o lugar também são muito bons”, disse o italiano Vittorio Bissaro, que ao lado da proeira Silvia Sicouri foi quarto colocado no Mundial da classe, em setembro, e finalizou o dia na segunda posição, empatado com a dupla francesa campeã mundial Billy Bresson e Marie Riou.

As classes 49er e 49er FX, que estavam programadas para também velejar nas raias de fora, acabaram vindo para dentro da baía, na raia do Pão de Açúcar, onde tinha mais vento. Entre os meninos, Marco Grael e Gabriel Borges lideram com um ponto de vantagem. Entre as meninas, Martine Grael e Kahena Kunze seguem na segunda colocação, com as holandesas Annemiek Bekkering e Annette Duelz em primeiro.

Fase classificatória chega ao fim nesta sexta-feira:

Nesta sexta-feira estão programadas mais duas regatas para as classes 470, Laser Standard, Laser Radial e Finn e mais três para os Nacra 17, 49er, 49er FX e RS:X. No final do dia, os dez melhores ranqueados nas classes com mais de dez inscritos e os cinco melhores nas classes com menos de dez inscritos se classificam para a disputa da medal race, que serão disputadas no sábado, na enseada de São Francisco, em Niterói. Todas as regatas terão pontuação dobrada e não poderão ser descartadas.

Para mais informações, como resultados e horários das regatas, acessewww.copabrasildevela.com.br.

A Copa Brasil de Vela tem organização da CBVela e conta com o patrocínio do Bradesco, Grupo Águas do Brasil e BG Brasil através da Lei de Incentivo ao Esporte, e com o apoio da Secretaria de Esporte e Lazer de Niterói, Slam e da Richards.

Copa Brasil de Vela começa neste sábado com inscrições e medições

Sul-Americano de Nacra serviu como aquecimento para a classe mais numerosa da competição

Estrangeiros já estão treinando na Guanabara

Estrangeiros já estão treinando na Guanabara

A segunda edição da Copa Brasil de Vela começa neste sábado e toda a estrutura montada na praia de São Francisco, em Niterói, já está pronta a espera dos mais de 100 velejadores do Brasil e de mais 23 países. Serão oito dias de evento com regatas para as dez classes olímpicas: Laser, Laser Radial, Finn, Nacra 17, 49er, 49er FX, 470 masculino e feminino e RS:X masculino e feminino. As raias serão as mesmas usadas nos Jogos do Rio 2016, sendo três dentro da baía de Guanabara (Ponte, Escola Naval e Pão de Açúcar) e mais duas do lado de fora (Copacabana e Niterói). As regatas estão programadas para começar às 13h todos os dias a partir de terça-feira (16). No sábado (20) haverá a regata da medalha, na enseada de São Francisco, bem pertinho do público. A Copa Brasil de Vela definirá os membros da Equipe Brasileira de Vela Olímpica (EBVO) de 2015.

“Estamos com o barco pronto e bem otimistas em relação ao resultado. No caso da classe 49er, para as duas duplas que estão mais iguais em termos de resultados, todos os campeonatos que tivemos ao longo do ano foram como uma eliminatória, mas é na Copa Brasil de Vela que serão definidos os membros da EBVO. Vai ser um campeonato bastante disputado e treinamos muito todo para tentar evoluir e conseguir um bom resultado em 2016”, disse Marco Grael, que veleja com Gabriel Borges.

Sul-Americano de Nacra serviu de prévia para seletiva brasileira:

Terminou nesta quinta-feira o Sul-Americano da classe Nacra. No total, 22 barcos participaram da competição, sendo nove brasileiros. O título ficou com a dupla Renee Groeneveld e Steven Krol, da Holanda. A melhor dupla brasileira foi João Siemsen e Juliana Mota, na 9ª colocação.

“Tínhamos poucos dias disponíveis para fazer as regatas, mas mesmo com uma infraestrutura enxuta conseguimos fazer um campeonato de qualidade. Foi uma excelente experiência, tanto para brasileiros quanto para os estrangeiros, que vieram em peso para testar a raia olímpica”, disse Tatiana Almeida, organizadora do campeonato e que também está na briga pela vaga brasileira nos Jogos.

Durante a Copa Brasil a Nacra será a classe mais numerosa, com 17 inscritos. O nível também será um dos mais altos, com a presença dos campeões mundiais Billy Bresson e Marie Riou, da França, e dos vice-campeões mundiais Santiago Lange e Cecilia Carranza, da Argentina.

Para mais informações, acesse www.copabrasildevela.com.br.

Copa Brasil de Vela terá disputa em família

Além dos irmãos Grael, irmãs Decnop e família Swan também estarão na água

Fernanda Decnop conta com o apoio da irmã Renata. Foto de Fred Hoffmann/CBvela

Fernanda Decnop conta com o apoio da irmã Renata. Foto de Fred Hoffmann/CBvela

Que a vela é um esporte democrático, ninguém duvida. Por conta das inúmeras categorias, o perfil do atleta pode ir de uma criança de sete anos a um adulto de 90 ou mais, sendo alto, baixo, magro ou mais fortinho. Por isso muitas famílias acabam praticando o esporte juntas e os filhos muitas vezes iniciam na vela por causa dos pais. E isso poderá ser visto na prática durante a Copa Brasil de Vela, que será disputada a partir deste sábado, 13, na praia de São Francisco, em Niterói. Nomes como Martine e Marco Grael e Fernanda e Renata Decnop estarão até o dia 20 disputando uma vaga na Equipe Brasileira de Vela Olímpica.

A família Grael dispensa apresentações. Com o pai Torben e o tio Lars, o destino de Martine e Marco não poderia ser outro a não ser velejar. Os dois naturalmente seguiram o caminho vitorioso da família e estão em campanha em busca da tão sonhada vaga olímpica. Os dois chegaram a fazer campanha para Londres e Martine garantiu a vaga brasileira na classe 470, porém acabou perdendo na disputa interna para a gaúcha Fernanda Oliveira. Hoje ela entra na água como favorita conquistar uma medalha de ouro para o Brasil e já está fazendo história ao ser eleita, ao lado da parceira Kahena Kunze, melhor velejadora do mundo.

Quem também seguiu naturalmente o caminho da vela foi Isabel Swan. Inspirada pela e tia e madrinha Cacau Swan, que disputou as Olimpíadas de Barcelona 1992, a niteroiense trilhou o mesmo caminho e conquistou, em Pequim 2008, a única medalha da vela feminina brasileira, na classe 470, a mesma de Cacau. A tia chegou a iniciar a campanha para o Rio 2016 ao lado do marido Clínio de Freitas, medalhista de bronze em Seul 1988 na classe Tornado ao lado de Lars Grael, porém acabou desistindo da campanha. Mas Clínio segue na briga pela vaga e apoia Isabel a fazer o mesmo.

As irmãs Renata e Fernanda Decnop não têm a vela como tradição na família, mas juntas fizeram campanha olímpica na classe Match Race para os Jogos de Londres 2012. Com a classe fora do programa, as duas foram obrigadas a se separar e cada uma seguiu seu caminho em uma classe distinta. Fernanda voltou para a Laser Radial, enquanto Renata se juntou com Isabel na 470. Hoje as duas estão fortes na briga para ir aos Jogos do Rio e seguem apoiando uma a outra.

“Ter uma irmã fazendo campanha olímpica é chegar em casa todo dia depois do treino e sentar pra conversar como foi, o que teve de novidade, quais foram os erros e acertos; é trocar ideias, tirar dúvidas e tentar arrumar uma solução para um problema, é ter uma torcendo incondicionalmente pela outra em todos os momentos, é sempre ter companhia pra fazer a preparação física, é dividir quarto em campeonatos e passar dias incrivelmente divertidos, é deixar a família duplamente orgulhosa, é se encher de orgulho quando se fala da sua irmã para os outros. Enfim, é muito motivador!”, diz Fernanda.

Quem também estará em família dentro d’água é Robert Scheidt. Enquanto ele compete na classe Laser, a sua esposa Gintare Scheidt disputará a classe Laser Radial. Os dois estiveram juntos nas Olimpíadas de Londres e Pequim, quando Scheidt foi prata na Star e Gintare, prata na Laser Radial.

A Copa Brasil de Vela tem organização da CBVela e conta com o patrocínio do Bradesco, Grupo Águas do Brasil e BG Brasil através da Lei de Incentivo ao Esporte, e com o apoio da Secretaria de Esporte e Lazer de Niterói, Slam e da Richards.

Copa Brasil de Vela: Com presença de campeão mundial, Classe Nacra terá disputa acirrada entre brasileiros

Competição será realizada na praia de São Francisco, em Niterói, a partir deste sábado, 13

Regata de Nacra na raia da ponte. Foto: Fred Hoffmann/CBVela

Regata de Nacra na raia da ponte. Foto: Fred Hoffmann/CBVela

A classe Nacra 17 é nova no programa olímpico. Fará a sua estreia no Rio 2016. Porém será uma das mais disputadas entre os brasileiros que estarão em Niterói de 13 a 20 de dezembro para a Copa Brasil de Vela. O evento, que terá como sede a praia de São Francisco, em Niterói, reunirá as dez classes que fazem parte do programa olímpico, nas cinco raias que serão usadas nos Jogos.

Diferente de classes como a 49er FX, por exemplo, em que a vaga na equipe olímpica já está definida com as líderes do ranking, campeãs mundiais e melhores velejadoras do mundo Martine Grael e Kahena Kunze, a Nacra não tem um favorito. Até o momento a dupla gaúcha Samuel Albrecht e Georgia Silva é a primeira no ranking nacional, porém outras duplas poderão surpreender na competição.

“Nós temos uma expectativa boa em fazer um bom resultado e estar entre os primeiros do Brasil. Sabemos que tem muita gente boa que está treinando e que a disputa vai ser grande. Acredito que a Nacra é a classe que tem mais gente disputando a vaga, então por isso treinamos e nos preparamos o máximo que deu dentro da nossa realidade”, disse Samuel, que disputou os Jogos de Pequim na classe 470.

Até esta segunda-feira, 17 equipes já confirmaram a sua participação na competição, incluindo os franceses Billy Bresson e Marie Riou, campeões mundiais, os argentinos Santiago Lange e Cecilia Carranza, vice-campeões mundiais e os neozelandeses Gemma Jones e Jason Saunders, quintos colocados no Mundial. O Brasil será representado por seis duplas. Além de Samuel e Georgia, estarão na água Clínio de Freitas (medalha de bronze em Seul 1988 na classe Tornado com Lars Grael) e Gabriela Nicolino, Martin Lowy e Adriana Overgoor, João Siemsen e Juliana Mota, Patricia Raulino e Felipe Sasaki e Fabio Pilar (que foi para Pequim ao lado de Samuel na classe 470) e Tatiana Almeida.

“Para nós a presença de tantos estrangeiros é muito boa, já que aumenta o nível da competição. São velejadores que já estão há mais tempo na classe e que estão um nível acima. Velejar contra eles é como ter um campeonato no exterior, mas aqui na nossa casa. Antes da Copa Brasil nós vamos disputar o Sul-Americano, que começa nesta terça-feira. Os dois eventos terão os mesmos participantes e contarão com basicamente os dez primeiros no Mundial da Federação Internacional (Isaf). Todos os estrangeiros estão buscando conhecer melhor a raia onde será disputada a olimpíada”, completou Samuel.

Melhores velejadoras do mundo, Martine Grael e Kahena Kunze encerram ano com competição em casa

Copa Brasil de Vela vai ser válida como Campeonato Brasileiro da classe 49er FX

Renata Decnop e Isabel Swan querem o título brasileiro. Foto de Fred Hoffmann

Renata Decnop e Isabel Swan querem o título brasileiro. Foto de Fred Hoffmann

Faltando pouco menos de duas semanas para o início da Copa Brasil de Vela, a dupla Martine Grael e Kahena Kunze intensificou os treinos na baía de Guanabara. O Objetivo delas é não apenas conquistar a medalha de ouro na competição, mas de quebra ficar com bicampeonato Brasileiro da classe 49er FX, já que os dois eventos serão disputados juntos. Além da classe 49er FX, a Copa Brasil de Vela também será válida como Campeonato Brasileiro para as classes 49er e 470 masculino e feminino.

“A Copa Brasil de Vela vale como nosso campeonato brasileiro e para nós vai ser bem importante terminar o ano com um campeonato no Brasil. Estamos treinando bastante! Eu vou literalmente velejar na porta de casa e não sei dizer se é mais fácil ou mais difícil, mas com certeza é muito mais legal!” disse Martine Grael.

“Vai ser muito legal competir mais uma vez em casa, com outros barcos estrangeiros. Não é na mesma época dos Jogos, mas é possível treinar na raia olímpica. Na primeira edição nós tivemos uma experiência muito legal, com a presença do público, e queremos repetir!”, completou Kahena.

Classe 470 será uma das mais disputadas

A 470 será a classe das estrelas. Nomes como Mathew Belcher e Wil Ryan, ouro em Londres e no último mundial, Luke Patience e Elliot Wilis, prata em Londres, e Hanna Mills e Saskia Clarck, prata em Londres e terceiro no Mundial já confirmaram a sua presença na Copa Brasil. E apesar de saber que estarão competindo em nível olímpico, as niteroienses Renata Decnop e Isabel Swan prometem brigar pelo título de campeãs brasileiras.

“A Copa Brasil vai ser nosso primeiro grande evento depois do Mundial da Espanha. Estamos saindo de um longo período de treino, no qual buscamos melhorar as coisas que nos impediram de ter um resultado melhor no Mundial, e vai ser a primeira oportunidade de colocar em prática tudo o que treinamos. Estaremos competindo um Brasileiro com nível internacional já que muitas equipes estrangeiras estarão por aqui. Em campeonatos brasileiros normalmente somos no máximo três equipes femininas, mais uma meia dúzia no masculino, então vamos aproveitar o máximo esta oportunidade”, disse Renata.

As regatas para todas as classes começam no dia 16, terça-feira. As classes 49er e 49er FX, RS:X masculino e feminino, e Nacra tem 12 regatas programadas. As demais, dez. No sábado, dia 20, serão disputadas as regatas da medalha, que são mais curtinhas e bem próximas da praia. Quem estiver em São Francisco vai poder sentir de perto toda a emoção de uma regata e torcer para o seu velejador favorito.

Para saber mais informações sobre a competição, conferir fotos e resultados, acesse www.copabrasildevela.com.br.

A Copa Brasil de Vela tem organização da CBVela e conta com o patrocínio do Bradesco, Prefeitura de Niterói, Grupo Águas do Brasil e BG Brasil através da Lei de Incentivo ao Esporte, e com o apoio da Slam.

Copa Brasil de Vela é treino de luxo para Olimpíadas

Alto nível técnico da competição e possibilidade de treinar na raia olímpica atrai velejadores estrangeiros

Marit Bouwmeester, da Holanda, virá mais uma vez brigar pelo ouro. Foto Fred Hoffmann

Marit Bouwmeester, da Holanda, virá mais uma vez brigar pelo ouro. Foto Fred Hoffmann

O alto nível da competição e a possibilidade de treinar na raia dos Jogos Olímpicos Rio 2016 estão atraindo diversos velejadores estrangeiros para a 2ª edição da Copa Brasil de Vela. O evento será realizado na praia de São Francisco, em Niterói, de 13 a 20 de dezembro, e contará com a presença de alguns dos melhores velejadores do mundo que estão em busca de uma vaga para as Olimpíadas.

Nomes como o holandês Dorian Van Rijsselberge, medalha de ouro em Londres na classe RS:X, os britânicos Nick Thompson, bronze no Mundial de Laser Standard, e Giles Scott, campeão mundial de Finn, os australianos Mathew Belcher e Will Ryan, ouro em Londres e no Mundial de 470, Billy Besson e Marie Riou, campeões mundiais de Nacra, e a holandesa Marit Bouwmeester, medalha de prata nos Jogos de Londres 2012 e campeã mundial este ano na classe Laser Radial, já confirmaram a sua presença.

“É muito importante para a nossa equipe treinar o máximo possível no Rio para poder aprender o máximo sobre a baía de Guanabara. Além do mais, a Copa Brasil de Vela é um evento muito bom na preparação para os Jogos Olímpicos Rio 2016”, disse Maike Willems, chefe da delegação holandesa.

Além do Brasil, outros nove países já confirmaram a presença na Copa Brasil de Vela:  Holanda, Espanha, Inglaterra, Suíça, França, Austrália, Estados Unidos, Japão e Itália

“Este campeonato é muito importante para as equipes estrangeiras, pois é uma chance para se preparar para as Olimpíadas e conhecer um pouco mais sobre a baía de Guanabara. O time francês está muito feliz em poder fazer parte deste evento”, disse Guillaume Chiellino, chefe da delegação francesa. O time terá representantes nas classes Laser Standard e Radial, 470 feminino e Nacra 17.

Brasil define equipe olímpica:

E se o evento é interessante para os estrangeiros, é ainda mais importante para os brasileiros. Os velejadores que estão em campanha olímpica serão avaliados pela Comissão Técnica da CBVela que definirá a Equipe Brasileira de Vela Olímpica de 2015.

“Pra Confederação Brasileira de Vela uma competição como a Copa Brasil, em que estarão presentes todos os atletas da equipe olímpica brasileira e muitos atletas estrangeiros, é fundamental para uma avaliação nossa da performance na raia olímpica e também para uma avaliação do nível dos atletas estrangeiros. Fora que a cada edição estamos nos aprimorando para realizar um evento ainda melhor, com alto nível técnico, recebendo mais e mais participantes de vários lugares do mundo”, disse Daniel Santiago, Diretor Executivo da CBVela.

A Copa Brasil de Vela tem organização da CBVela e conta com o patrocínio do Bradesco, Prefeitura de Niterói, Grupo Águas do Brasil e BG Brasil através da Lei de Incentivo ao Esporte, e com o apoio da Slam e da Richards.

%d blogueiros gostam disto: