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Posts com Tag ‘Copa Suzuki Jimny’

Com três voltas ao mundo, Marcos Hurodovich ajuda veleiro Jazz na briga pelo título da Copa Suzuki

Tripulante do veleiro Jazz, Marcos Hurodovich acumula mais de 100 mil quilômetros navegados pelos sete mares

São Paulo (SP) – Regata Volta ao Mundo, Cape to Rio, Buenos Aires-Rio e outras grandes travessias oceânicas são experiências únicas para os velejadores dispostos a içar as velas e desafiar os ventos e as correntezas do planeta água. Aventuras e competições que não chegam a ser uma raridade no currículo de alguns dos tripulantes da Copa Suzuki Jimny, mas é certo que poucos possuem a vasta milhagem náutica adquirida pelo trimmer do veleiro Jazz, líder da classe RGS A, Marcos Hurodovich, o Marcão.

A mais recente aventura, embora muito bem planejada, foi o inédito Desafio Santos-Rio de HPE. O velejador fez parte da equipe de oito tripulantes que, dividida em dois barcos HPE 25, venceu os 400 km entre os Iates Clubes de Santos e Rio de Janeiro em 38h05min, enfrentando as dificuldades impostas por um barco de oito metros e sem cabine. A HPE é uma das classes, junto com ORC, C30 e RGS, em disputa na Copa Suzuki Jimny, que terá a quarta e última etapa da temporada nos dias 30/11 e 1º/12, 7 e 8/12, com sede no Yacht Club de Ilhabela.

Com mais de 100 mil quilômetros navegados, distância suficiente para se contornar a Terra três vezes, o construtor naval viveu sua primeira velejada transoceânica no ano 2000. Marcos fez o trajeto Portugal-Brasil, comemorativo aos 500 anos do Descobrimento, com o veleiro Paratii, ao lado de Amyr Klink, desde o rio Tejo em Lisboa, até Cabrália na Bahia. A travessia, reconstituindo a rota da Armada de Pedro Álvares Cabral, marcou também a viagem inaugural do veleiro-escola Cisne Branco, pela Marinha do Brasil.

Momento inesquecível – “Quando já estávamos em águas brasileiras, na faixa das 200 milhas, no rumo de Salvador, vivi um momento inesquecível. O mais emocionante a bordo em toda a minha carreira. Logo depois de um por do sol espetacular, recebemos pelo rádio um chamado do Cisne Branco, que se encontrava no nosso visual. Estava escurecendo e o imponente veleiro ficou completamente iluminado, como se fosse um palco flutuante”, conta Marcos, revivendo a cena.

“O Paratii também acendeu as luzes e os dois barcos foram se aproximando lateralmente. Começamos a ouvir o hino da Marinha, Cisne Branco, que por sinal dá nome ao veleiro, e que naquele momento, a caminho de casa, acentuava ainda mais nosso sentimento nativista. Quando já estávamos bem próximos, observamos que a tripulação uniformizada de branco estava perfilada no convés, como se nos reverenciasse. Todos cantavam o hino acompanhando os acordes que partiam do sistema de som do veleiro de 72 metros e se dissipavam sobre as calmas águas do Atlântico Sul”.

“Na hora em que o hino terminou, estávamos em êxtase. O Amyr chorava e eu também. O silêncio era indescritível. Os veleiros se afastando… e a única percepção que tínhamos vinha do barulho do mar contra os cascos das duas embarcações que se deslocavam serenamente em direção à costa da Bahia”, recorda o velejador de 46 anos, sem conter a emoção resgatada.

Marcos também estava ao lado de Amyr Klink em um dos projetos mais audaciosos do navegador que ganhou projeção nacional após duas viagens solitárias entre continentes, em barco a remo e à vela. Em 2002, já com o Paratii 2, Marcos foi o capitão do veleiro de alumínio com 90 pés (29 metros) de comprimento, comandado por Amyr Klink na viagem à Antártida. A tripulação partiu do Guarujá com destino ao continente gelado, desembarcou também na Geórgia do Sul e retornou ao Rio de Janeiro.

Com o mesmo barco, Marcos e Amyr fizeram o trajeto Guarujá-Palma de Mallorca- Guarujá, um teste antes da partida para a Antártida. Em 2005, Marcos mudou o rumo de suas navegações para o continente africano, realizando a travessia Guarujá-Cape Town-Guarujá, com o Nanuk, de 42 pés. Dois anos depois, a bordo do Gattina, de 92 pés, partiu de Cartagena e aportou em Angra dos Reis, seguindo no ano posterior, de Angra para Porto Rico. Participou também da Expedição Rota Austral no trecho Rio-Ilhabela em um Hobie Cat 21.

A experiência do velejador profissional, que hoje mora no Guarujá, também é ampla nas grandes regatas. São 18 edições da Semana de Vela de Ilhabela passando pelos barcos: Mantra, Sussurro do Lobo, ESPN Brasil, Mitsubishi Motors e Sony Handycam até chegar ao atual, Jazz. Em 2000 disputou a tradicional Key West em Fort Lauderdale com o Phoenix de Eduardo Souza Ramos. Correu também a maior regata de oceano do País, Eldorado-Brasilis, no trajeto Vitória-Ilha da Trindade-Vitória, com o Plâncton, em 2004.

O próximo desafio de Marcos Hurodovich é ajudar a tripulação do Jazz a defender a liderança da Classe RGS A na Copa Suzuki Jimny. As regatas da quarta e última etapa da temporada. “Ilhabela é um dos melhores lugares do mundo para se velejar. O ambiente faz a diferença. A gente compete ao mesmo tempo em nível profissional e entre amigos. Depois das regatas, o clima de disputa e de confraternização se estende ao Yacht Club de Ilhabela”.

Inscrições – O Yacht Club de Ilhabela deverá receber novamente mais de 40 tripulações. As inscrições serão feitas nos dias 29 (18h às 21h) e 30 de novembro (8h às 11h) na secretaria do evento no YCI, ao valor de R$ 80,00 por tripulante. Os velejadores mirins estão isentos de taxa.

Pontuação acumulada após três etapas (considerando-se os descartes)

ORC
1º – Tangaroa (James Bellini) – 11 pontos perdidos
2º – Lexus/Chroma (Luiz de Crescenzo) – 17 pp
3º – Orson/Mapfre (Carlos Eduardo S. Silva) – 27 pp

C30
1º – Loyal (Marcelo Massa) – 14 pp
2º – Barracuda (Humberto Diniz) – 27 pp
3º – Caballo Loco (Mauro Dottori) – 39 pp

HPE
1º – Relaxa/Next Caixa (Tomas Mangabeira) – 33 pp
2º – Ginga (Breno Chvaicer) – 41 pp
3º – SER Glass (Marcelo Bellotti) – 50 pp

RGS A
1º – Jazz (Valéria Ravani) – 14 pp
2º – Urca/BL3 (Pedro Rodrigues) – 31pp
3º – Maria Preta (Alberto Barreti) – 34 pp

RGS B
1º – Asbar II (Sergio Klepacz) – 12,5 pp
2º – Suduca (Marcelo Claro) – 18 pp
3º – Kanibal (Martin Bonato) – 22,5 pp

RGS C
1º – Rainha (Leonardo Pacheco) – 11 pp
2º – Ariel (Andreas Kugler) – 20 pp

RGS Cruiser
1º – Boccalupo (Claudio Melaragno) – 12 pp
2º – Cocoon (Luiz Caggiano) – 19 pp
3º – Brazuca (José Rubens Bueno) – 28 pp

Fan page no Facebook – A Copa Suzuki Jimny tem página no Facebook para divulgar as informações sobre a competição, velejadores e classes. Além disso, o espaço na internet é um ponto de encontro virtual para atletas, árbitros e fãs da modalidade. Para curtir e ter acesso às atualizações, basta acessar o Facebook e digitar Copa Suzuki Jimny – Circuito Ilhabela de Vela Oceânica.

A Copa Suzuki Jimny/XIII Circuito Ilhabela de Vela Oceânica é organizada pelo Yacht Club de Ilhabela, com patrocínio master da Suzuki Veículos e co-patrocínio da SER Glass. Os apoiadores são: Prefeitura Municipal de Ilhabela, Brancante Seguros,
Rádio Antena 1 Litoral Norte e Delegacia da Capitania dos Portos em São Sebastião.

Regata Volta à Ilha é a mais desafiadora da Copa Suzuki Jimny

Barcos irão contornar Ilhabela no próximo dia 30, na abertura da etapa decisiva da competição de vela oceânica iniciada em abril

Foto por Edu Grigaitis

Foto por Edu Grigaitis

São Paulo – A Copa Suzuki Jimny, uma das principais competições da vela oceânica no País, começa a ser decidida no último final de semana de novembro com a esperada Regata Volta à Ilha – Sir Peter Blake, incluída na programação do Circuito Ilhabela em 2002, justamente para homenagear a passagem do lendário velejador neozelandês pelo litoral norte paulista e que inclusive visitou o Yacht Club de Ilhabela no ano anterior. São 38 milhas, sob as mais variadas condições de mar e de vento.

Tripulações de barcos como o Tangaroa (ORC), Loyal (C30) e Jazz (RGS), terão a oportunidade de ampliar a vantagem na liderança de suas respectivas classes e se aproximarem do título da temporada. Os campeões de 2013 serão conhecidos ao final da quarta e última etapa, com as regatas decisivas nos dias 30/11, 1º, 7 e 8/12. A classe HPE 25, com o veleiro Relaxa/Next Caixa liderando a maior flotilha da competição, deve correr uma prova alternativa ‘de percurso’, no Canal de São Sebastião. A instrução de regata impede que barcos com menos de 30 pés contornem a Ilha.

“Essa regata é disputada só uma vez por ano e pelos desafios que oferece, costuma atrair barcos maiores que são inscritos apenas para disputá-la. Nas edições mais recentes, tivemos as inscrições do S40 Carioca, Sessentão, Montecristo e do Torben Grael com o Magia/Energisa. Outro atrativo é a bela paisagem das praias e da Mata Atlântica no em torno de Ilhabela”, descreve o juiz internacional Cuca Sodré, responsável pela Comissão de Regatas na Copa Suzuki Jimny. “Não é apenas a mais longa e técnica, mas também a mais bonita regata do circuito”.

Em 2012, o Fita Azul da regata “Volta à Ilha – Sir Peter Blake”, válida pela 12ª edição da Copa Suzuki Jimny, foi o veleiro Lexus/Chroma, de Santos, com o tempo de 9h51m05, seguido pelo Loyal, com o Montecristo em terceiro lugar no tempo real. A regata larga tradicionalmente na Ponta das Canas, extremo norte do Canal de São Sebastião, com chegada prevista na Ponta da Sela, ao sul, no sentido horário. 

Inscrições – O Yacht Club de Ilhabela deverá receber novamente mais de 40 tripulações. As inscrições serão feitas nos dias 29 (18h às 21h) e 30 de novembro (8h às 11h) na secretaria do evento no YCI, ao valor de R$ 80,00 por tripulante. Os velejadores mirins estão isentos de taxa.

Pontuação acumulada após três etapas (considerando-se os descartes)

ORC
1º – Tangaroa (James Bellini) – 11 pontos perdidos
2º – Lexus/Chroma (Luiz de Crescenzo) – 17 pp
3º – Orson/Mapfre (Carlos Eduardo S. Silva) – 27 pp

C30
1º – Loyal (Marcelo Massa) – 14 pp
2º – Barracuda (Humberto Diniz) – 27 pp
3º – Caballo Loco (Mauro Dottori) – 39 pp

HPE
1º – Relaxa/Next Caixa (Tomas Mangabeira) – 33 pp
2º – Ginga (Breno Chvaicer) – 41 pp
3º – SER Glass (Marcelo Bellotti) – 50 pp

RGS A
1º – Jazz (Valéria Ravani) – 14 pp
2º – Urca/BL3 (Pedro Rodrigues) – 31pp
3º – Maria Preta (Alberto Barreti) – 34 pp

RGS B
1º – Asbar II (Sergio Klepacz) – 12,5 pp
2º – Suduca (Marcelo Claro) – 18 pp
3º – Kanibal (Martin Bonato) – 22,5 pp

RGS C
1º – Rainha (Leonardo Pacheco) – 11 pp
2º – Ariel (Andreas Kugler) – 20 pp

RGS Cruiser
1º – Boccalupo (Claudio Melaragno) – 12 pp
2º – Cocoon (Luiz Caggiano) – 19 pp
3º – Brazuca (José Rubens Bueno) – 28 pp

Decisão da Copa Suzuki Jimny começa com regata Volta à Ilha Sir Peter Blake

Edu Grigaitis registrou Sir Peter Blake com o comodoro Ivan Lopes

Edu Grigaitis registrou Sir Peter Blake com o comodoro Ivan Lopes

São Paulo – O Yacht Club de Ilhabela (YCI) divulgou nesta semana o Aviso de Regata para a quarta e decisiva etapa da Copa Suzuki Jimny. As tripulações retornam ao litoral norte de São Paulo no último final de semana de novembro e no primeiro do mês de dezembro para a definição dos campeões da temporada nas classes ORC, HPE, IRC, C30 e RGS.

A competição, uma das principais da vela oceânica brasileira, será retomada no dia 30 de novembro, com a regata “Volta à Ilha”, disputada desde 2002 em homenagem ao velejador neozelandês Sir Peter Blake, que inclusive correu a regata e entregou a premiação no ano anterior, meses antes de ser assassinado por piratas na Amazônia. Em expedição pela costa brasileira a bordo do veleiro Seamaster, o campeão da America’s Cup visitou o YCI antes de seguir para a região Norte.

Em 2012, o Fita Azul da regata “Volta à Ilha – Sir Peter Blake”, válida pela 12ª edição da Copa Suzuki Jimny, foi o veleiro Lexus/Chroma, de Santos, com o tempo de 9h51m05, seguido pelo Loyal, com o Montecristo em terceiro lugar no tempo real. A regata larga tradicionalmente na Ponta das Canas, extremo norte de Ilhabela, com chegada prevista na Ponta da Sela, ao sul, em um percurso de 38 milhas (70 km).

“Conversando com o ex-diretor de Vela do YCI, José Nolasco, na varanda do clube depois de alguns brindes, tive a ideia de darmos a volta na ilha competindo. O Nolasco topou e assim foi criada a regata. É uma das minhas preferidas. Já participei de várias e neste ano pretendo correr com o Kalu (atual diretor de Vela e comandante do Orson/Mapfre)”, revela o velejador Alberto Gaidys, coordenador do Comitê Organizador da Semana de Vela de Ilhabela.

“Essa regata é muito tática. Como é preciso contornar a ilha, em algum momento haverá uma sombra de vento, é inevitável. E quando você fica boiando, vai ter de pensar muito para saber como sair do lugar. Há alguns anos estava correndo no Kawabunga, ao sul da ilha numa situação dessas. Muita gente já havia desistido. Persistimos e fomos presenteados por um cardume de golfinhos, bem ao lado do nosso barco enquanto contemplávamos um maravilhoso por do sol. Valeu a regata!”, recorda Gaidys.

Depois da “Volta à Ilha – Sir Peter Blake”, a Copa Suzuki Jimny terá mais três dias de regatas no encerramento da temporada: 1º, 7 e 8 de dezembro. O Yacht Club de Ilhabela deverá receber novamente mais de 40 tripulações. As inscrições serão feitas nos dias 29 (18h às 21h) e 30 de novembro (8h às 11h) na secretaria do evento no YCI, no valor de R$ 80,00 por tripulante. Os velejadores mirins estão isentos de taxa.

Resultados acumulados após três etapas (considerando-se os descartes)

ORC
1º – Tangaroa (James Bellini) – 11 pontos perdidos
2º – Lexus/Chroma (Luiz de Crescenzo) – 17 pp
3º – Orson/Mapfre (Carlos Eduardo S. Silva) – 27 pp

C30
1º – Loyal (Marcelo Massa) – 14 pp
2º – Barracuda (Humberto Diniz) – 27 pp
3º – Caballo Loco (Mauro Dottori) – 39 pp

HPE
1º – Relaxa/Next Caixa (Tomas Mangabeira) – 33 pp
2º – Ginga (Breno Chvaicer) – 41 pp
3º – SER Glass (Marcelo Bellotti) – 50 pp

RGS A
1º – Jazz (Valéria Ravani) – 14 pp
2º – Urca/BL3 (Pedro Rodrigues) – 31pp
3º – Maria Preta (Alberto Barreti) – 34 pp

RGS B
1º – Asbar II (Sergio Klepacz) – 12,5 pp
2º – Suduca (Marcelo Claro) – 18 pp
3º – Kanibal (Martin Bonato) – 22,5 pp

RGS C
1º – Rainha (Leonardo Pacheco) – 11 pp
2º – Ariel (Andreas Kugler) – 20 pp

RGS Cruiser
1º – Boccalupo (Claudio Melaragno) – 12 pp
2º – Cocoon (Luiz Caggiano) – 19 pp
3º – Brazuca (José Rubens Bueno) – 28 pp 

Da ZDL

Sol, vento e festa marcam o encerramento da terceira etapa da Copa Suzuki Jimny

Aline Bassi viu o Chroma velejando em Ilhabela

Aline Bassi viu o Chroma velejando em Ilhabela

Ilhabela (SP) – Os veleiros Tangaroa e Loyal seguem absolutos nas classes ORC e C30, respectivamente na Copa Suzuki Jimny de vela oceânica. A liderança do Tangaroa chegou a ser ameaçada pelo Lexus/Chroma, mas se consolidou com duas vitórias na reta final deste domingo(8). Na C30, o Loyal teve a hegemonia quebrada nas duas regatas anteriores pelo Caiçara Porsche e pelo Barracuda, mas a tripulação reagiu no último dia com duas vitórias para a fechar a terceira etapa em primeiro lugar. 

A previsão de vento para o domingo não se confirmou. Em vez de soprar no quadrante nordeste, mudou para sueste, o que possibilitou à Comissão de Regatas montar o trajeto barla-sota (boia a boia), dentro do canal de São Sebastião, bem em frente ao Yacht Club de Ilhabela, conforme desejava a maioria das 40 tripulações. A intensidade estimada entre sete e oito nós, ultrapassou os dez, chegando a 25 km/h no momento da largada. Depois a força diminuiu e a direção se menteve mais ao sul.

“Além de velejarmos bem, tivemos sorte. Era muita pressão na segunda largada por causa da correnteza. A tripulação teve calma na hora certa. Queremos ganhar a Copa, mas para isso é preciso tirar ainda mais rendimento do barco”, analisou Samuel Albrecht, o Samuca, tático e timoneiro do Tangaroa. O comandante da tripulação gaúcha, James Bellini justificou o desempenho. “Não é possível vencer com tripulação boa e um barco ruim e nem com tripulação ruim num barco bom. Nós conseguimos unir as qualidades dos dois componentes”.

O C30 Loyal retomou o rumo das vitórias no último dia de competição. Havia perdido duas regatas para os rivais Caiçara Porsche e Barracuda, que terminou a etapa na segunda colocação. “As derrotas são naturais. Todos estão evoluindo e nós precisamos evitar os erros, mas hoje a nossa vontade foi determinante. Entramos na raia concentrados e contamos com um belo trabalho do Amauri Gonçalves, o nosso eficiente proeiro”, considerou o tático do Loyal, André Fonseca, o Bochecha.

Entre os 14 veleiros da flotilha da HPE. os cinco primeiros foram para a raia separados por apenas seis pontos. Ginga, Fit to Fly, SER Glass Eternity, Jimny/Bond Girl e Relaxa/Next Caixa sustentavam a possibilidade de ganhar a etapa. O vencedor foi o Fit to Fly pela regularidade nas duas regatas: segundo e terceiro lugares. “Foram dois finais de semana maravilhosos. Saímos da quarta para terminarmos na primeira colocação. Com o vento constante a raia foi muito bem montada. Na segunda prova o vento favoreceu o lado de São Sebastião, começou a virar muito e exigiu máxima atenção”, relatou o timoneiro Beto de Jesus.

A tripulação vencedora optou por marcar os rivais mais diretos, que poderiam interferir nos planos de ganhar a etapa.”Mantivemos o Ginga e o Jimny/Bond Girl sempre em nosso visual. Com tantas trocas de posições, nossa preocupação era com eles. Suamos, mas chegamos ao título”, comemorou Beto, que ainda tem na sua equipe o irmão Cesar de Jesus e o sobrinho, Juninho de Jesus, todos nativos de Ilhabela. “Com tanto Jesus a bordo, só poderíamos ganhar”, exclamou o bem humorado timoneiro do Fit to Fly.

A classe RGS A chegou ao último dia com os Barcos Mussulo III, Jazz, Maria Preta e Fram em situação de rigoroso equilíbrio, separados por apenas dois pontos. A tripulação do Jazz foi mais constante e fechou a etapa com um ponto de vantagem sobre o Mussulo III e o Maria Preta. Na classe RGS B, o Asbar II levou a melhor depois de um duelo emocionante com o Kanibal. O Suduca ficou em terceiro. Na Cruiser, o Boccalupo superou os adversários mais próximos, Cocoon e Nimbus, enquanto o Rainha venceu na categoria C. Na ORC B, o Sextante levou a melhor.

A quarta e última etapa da temporada da Copa Suzuki Jimny está marcada para os dias 30 de novembro, 1º, 7 e 8 de dezembro, também no Yacht Club de Ilhabela, incluindo-se no último final de semana a tradicional Regata Volta a Ilha. Antes, no dia 9 de novembro a Caipirinhas Cup, com chegada no Saco do Sombrio, costa leste de Ilhabela, movimenta a flotilha de oceano.

Campeão mundial na Armação – A festa de confraternização entre os velejadores da Copa Suzuki na noite de sábado (7) recebeu um ilustre convidado. O campeão mundial da classe Finn Jorginho Zarif, recém-chegado da Estônia, de onde trouxe a medalha de ouro. Jorginho foi exaustivamente parabenizado pelos velejadores e familiares presentes na pousada Armação dos Ventos. Anunciado pelos organizadores, foi carinhosamente aplaudido.

“Aqui em Ilhabela foi onde tudo começou. Eu detestava correr de Optimist e adorava velejar de oceano. Vinha todos os anos para a Semana de Vela com meu pai”, lembrou Jorginho, campeão em 2005 com o Áries iV, ao lado do pai e velejador olímpico Jorge Zarif, o Guga.

O campeão mundial credita a evolução na Finn a dois personagens. “Tenho o privilégio de ter dois caras muito bons sempre ao meu lado. Acho que niguém tem isso. Um é o técnico espanhol Rafa Trujillo, que me orienta. O outro é o medalhista olímpico Bruno Prada, que pela sua experiência, me ajuda a fazer o que o técnico pede. Corremos um contra o outro na mesma raia, mas trocamos informações como se fôssemos uma equipe”, afirmou Jorginho, demonstrando toda a gratidão ao amigo e adversário na classe Finn.

“Eu e o Bruno sempre treinamos juntos aqui na ilha e já temos um treino marcado para outubro na raia dos Jogos do Rio, com um velejador holandês que está em campanha olímpica e que tem um barco no Brasil. Agora sim estou empolgado para 2016, tendo a certeza de que estou fazendo o que é certo”, resumiu Jorginho que após o término da temporada europeia de verão, vai decidir se correrá as etapas de Melbourne e Miami da Copa do Mundo de Finn da ISAF – Federação Internacional de Vela.

Resultados da terceira etapa:

ORC – após 6 regatas e 1 descarte
1º – Tangaroa (James Bellini) – 5 pontos perdidos (1+[2]+1+1+1+1)
2º – Lexus/Chroma (Luiz de Crescenzo) – 10 pp (2+1+2+2+3+[5])
3º – Orson/Mapfre (Carlos Eduardo S. Silva) 17 pp (3+3+[8]+3+2+6)

C30 – após 7 regatas e 1 descarte
1º – Loyal (Marcelo Massa) – 8 pp (1+1+1+3[4]+1+1)
2º – Barracuda (Humberto Diniz) – 13 pp (2+2+2+[4]+1+2+4)
3º – Caiçara Porsche (Marcos Cesar de Oliveira) – 15 pp (3+3+3+1+3+[5]+2)

HPE – após 8 regatas e 1 descarte
1º – Fit to Fly (Eduardo Mangabeira) – 19 pp (4+[6]+4+2+3+1+2+3)
2º – Ginga (Breno Chvaicer) – 20 pp (1+1+1+[8]+7+2+7+1)
3º – Relaxa/Next Caixa (Tomas Mangabeira) – 21 pp (3+5+2+5+[6]+3+1+2)

RGS A – após 6 regatas e 1 descarte
1º – Jazz (Valéria Ravani) – 12 pp (2+3+2+[5]+3+2)
2º – Mussulo III (Guilherme Caldas) 13 pp (4+2+5+1+1+[6])
3º – Maria Preta (Alberto Barreti) – 13 pp (1+4+[7]+2+2+4)

RGS B – após 6 regatas e 1 descarte
1º – Asbar II (Sergio Klepacz) – 5,5 pp (1+1,5+[5]+1+1+1)
2º – Kanibal (Martin Bonato) – 8,5 pp ([2]+1,5+1+2+2+2)
3º – Suduca (Marcelo Claro) – 14 pp (3+3+2+3+3+[5])

RGS Cruiser – após 6 regatas e 1 descarte
1º – Boccalupo (Claudio Melaragno) – 5 pp ([1]+1+1+1+1+1)
2º – Cocoon (Luiz Caggiano) – 11 pp ([3]+2+2+2+2+3)
3º – Nimbus (André Torrente) – 17 pp (4+4+3+[5]+5+1)

Da ZDL

Equilíbrio nas regatas e previsão de sol animam velejadores em Ilhabela

Terceira etapa será concluída neste final de semana (7 e 8/9), em Ilhabela, com equilíbrio nas primeiras posições da maioria das classes

Ilhabela (SP) – O equilíbrio e as vitórias inéditas no último final de semana deixaram as tripulações ainda mais motivadas para retornar rapidamente ao Yacht Club de Ilhabela (YCI) e correr as regatas finais da terceira etapa da Copa Suzuki Jimny de vela oceânica neste sábado e domingo (7 e 8). São esperados mais de 40 barcos das classes ORC, RGS, C30 e HPE.

A vontade de velejar estará redobrada especialmente para algumas das tripulações que obtiveram suas primeiras vitórias na temporada. Caiçara/Porsche, na classe C30; Jimny/Bond Girl, na HPE; Infinity e Kanibal, na RGS estão entre os barcos que passaram a ter o privilégio de cruzar a linha de chegada à frente dos adversários da classe.

Na HPE, que levou à raia exatamente um terço da flotilha, 13 dos 39 inscritos, o equilíbrio tornou-se ainda mais nítido. Apenas um ponto separa os três primeiros na etapa. O líder Ginga tem 10 pontos perdidos. Jimny/Bond Girl e SER Glass Eternity vêm a seguir com 11. “Estamos treinando pouco. Chegamos ao clube em cima da hora, por isso temos velejado melhor no domingo do que no sábado. Às vezes a gente sabe o que tem de fazer, mas não consegue”, analisa o timoneiro do Jimny/Bond Girl, Rique Wanderley, que no último domingo venceu as duas regatas da classe.

“Estamos correndo contra tripulações muito regulares. O Ginga é muito bem treinado e leva uma equipe local. Nossa confiança aumentou, mas, só posso prever que será mais um final de semana muito equilibrado com as regatas sendo decididas em cima da linha (de chegada). O vento também deve ajudar”, projeta Rique para as próximas provas.

Clima favorável no final de semana – A previsão é de ventos entre 11 e14 nós, (20 a 25 km/h, aproximadamente), variando de nordeste a leste. “No último final de semana a qualidade das regatas e a quantidade de barcos superou a expectativa. Todos estavam empolgados para voltar a competir. Agora, se confirmados os ventos de intensidade média para forte e novamente com o tempo aberto, deve ficar melhor ainda para se velejar”, estima o presidente da Comissão Técnica, Carlos Eduardo Sodré, o Cuca. “A ideia é de fazer nos dois dias, quatro regatas do tipo barla-sota (boia a boia) ou duas barla-sota e uma de percurso. Vai depender da direção do vento,” completa.

Os outros barcos que sentiram o inédito gosto da vitória também terão disputas equilibradas contra os rivais de suas classes. Na C30, o Caiçara Porsche quebrou a série de vitórias do líder Loyal e soma 10 pontos perdidos, mesma pontuação do Barrucada, O Loyal perdeu apenas seis. Na RGS A, com a primeira vitória, o Infinity, que também mediu na ORC A, subiu para a terceira colocação. Tem 11 pontos, ao lado do Fram, ambos com quatro a mais do que o líder Jazz. O primeiro lugar do Kanibal valeu a liderança da RGS B, com vantagem de três pontos para o segundo colocado Asbar II.

Novidade – As tripulações que desejarem receber informações e orientações com a finalidade de otimizar o rendimento de seus barcos, poderão contar com o suporte da Olimpic Sails no YCI. Um técnico da sede da veleria em Ilhabela estará à disposição para auxiliar na regulagem do mastro, trimagem das velas e checar as condições gerais do barco. A consultoria a bordo pode ser realizada na sexta-feira (6) ou agendada para depois das regatas. Basta marcar o dia e o horário na loja da Olimpic Sails, vizinha ao YCI.

Festa na Armação – O feriado da Independência (7/9), penúltimo dia da etapa, será intenso para os velejadores dentro e fora da água, durante o dia e à noite também. A Pousada Armação dos Ventos, estrategicamente localizada no morro em frete à praia da Armação, um dos principais redutos dos velejadores em Ilhabela, vai receber os participantes do campeonato para uma festa de confraternização.

Uma das atrações da noite será o sorteio de uma bicicleta Suzuki, entre os competidores que preencherem o cupom no estande da Suzuki, no YCI, onde estão expostos os novos modelos do Grand Vitara 2014. A Armação dos Ventos fica no topo de uma das elevações na verde paisagem ao norte da Ilha e oferece uma visão privilegiada da movimentação das embarcações em dias de regata, próximo ao cartão postal da Ponta das Canas.

Resultados parciais da terceira etapa:

ORC A – após 3 regatas
1º – Tangaroa (James Bellini) – 4 pontos perdidos (1+2+1)
2º – Lexus/Chroma (Luiz de Crescenzo) – 5 pp (2+1+2)
3º – Infinity (Haroldo Monteiro) 11 pp (4+4+3)

C30 – após 4 regatas
1º – Loyal (Marcelo Massa) – 6 pp (1+1+1+3)
2º – Caiçara Porsche (Marcos Cesar de Oliveira) – 10 pp (3+3+3+1)
3º – Barracuda (Humberto Diniz) – 10 pp (2+2+2+4)

HPE – após 5 regatas e 1 descarte
1º – Ginga (Breno Chvaicer) – 10 pp (1+1+1+[8]+7)
2º – Jimny/Bond Girl (Carlos Henrique Wanderley) – 11 pp (6+[8]+3+1+1)
3º – Ser Glass Eternity (Marcelo Bellotti) – 11 pp (2+3+[6]+4+2)

RGS A – após 3 regatas
1º – Jazz (Valéria Ravani) – 7 pp (2+3+2)
2º – Fram (Felipe Aidar) – 11 pp (6+1+4)
3º – Infinity (Haroldo Monteiro) – 11 pp (5+5+1)

RGS B – após 3 regatas
1º – Kanibal (Martin Bonato) – 4,5 pp (2+1,5+1)
2º – Asbar II (Sergio Klepacz) – 7,5 pp (1+1,5+5)
3º – Suduca (Marcelo Claro) – 8 pp (3+3+2)

RGS Cruiser – após 3 regatas
1º – Boccalupo (Claudio Melaragno) – 3 pp (1+1+1)
2º – Cocoon (Luiz Caggiano) – 7 pp (3+2+2)
3º – Charlie Bravo – 10 pp (2+3+5)

Da ZDL

Vento fraco embola resultados da Copa Suzuki Jimny

Cuca Sodré fez CR e ainda registrou a vitória do Bond Girl

Cuca Sodré fez CR e ainda registrou a vitória do Bond Girl

 

Ilhabela (SP) – As tripulações, assim como a Comissão de Regatas, tiveram um domingo (1º/9) de superação para concluir o primeiro final de semana da terceira etapa da Copa Suzuki Jimny de vela oceânica. As classes ‘one design’ conseguiram correr duas provas. Na C30, vitória do líder Loyal na primeira e uma conquista inédita do Caiçara Porsche na segunda. O Jimny/Bond Girl dominou as duas disputas na HPE. As demais classes tiveram apenas uma largada. O melhor na ORC foi o Tangaroa, enquanto Infinity, Kanibal, Rainha e Boccalupo venceram suas respectivas divisões na RGS.

O final de semana de verão, em pleno o inverno, ajudou a motivar 37 tripulações a levarem seus barcos para a raia. O equilíbrio em quase todas as classes e o nível técnico não permitem que se fique de fora da raia. Quem eventualmente deixar de correr uma das regatas deste ‘segundo turno’ pode ter o campeonato comprometido. A primeira e a segunda etapas foram disputadas no primeiro semestre, restando mais duas para a segunda metade do ano.

Os ventos fracos entre 5 e 6 nós, assim como a mudança de direção de sul para leste obrigaram a Comissão de Regatas (CR) a retardar a largada, que estava prevista para ser dada em frente ao Yacht Club de Ilhabela (YCI). A flotilha, conduzida pela CR teve de rumar para o norte. Os ventos rondados e de baixa intensidade tornaram a largada difícil. A CR, depois da primeira tentativa, teve de adotar a bandeira preta (elimina quem queimar a linha) e cinco barcos acabaram desclassificados: Maria Preta, Orson Mapfre, Charlie Bravo, Asbar II e Jambock.

“Do jeito que estava a largada, preferimos sair mais atrás, mas depois fomos acelerando porque percebermos que o vento favorecia quem estava mais perto da Ilha. Na perna de volta conseguimos encurtar o percurso para vencer a regata”, relatou Samuel Albrecht, tático do ORC Tangaroa, que passa a semana em Porto Alegre e no próximo sábado estará de volta ao YCI para a conclusão da terceira etapa. O duelo na ORC A segue equilibrado com o veleiro santista Lexus/Chroma.

Na RGS A, a liderança é do Jazz, que manteve a regularidade durante o final de semana chegando sempre entre os três primeiros da classe. “A largada foi dificílima, mas conseguimos nos manter na metade onde o vento favorecia. Depois, o maior problema foi fugir da sombra de vento dos barcos maiores. Nossos táticos, Marcão e Ralf Bruder, foram espetaculares, assim como as meninas da proa”, elogiou Valéria Ravani que comanda nove tripulantes, cinco mulheres e quatro homens. O Infinity se deu bem na variação do vento e venceu a última regtata da terceira etapa , aproximando-se do Jazz na classificação geral.

A classe C30 viveu um dia inusitado. O Loyal, com 16 vitórias em 18 regatas, viu a tripulação do Caiçara/Porsche comemorar o triunfo na última prova do dia. “A camisa do Mário (responsável pela secretaria do barco) enroscou na catraca e perdemos muito tempo para fazer a manobra”, argumentou o comandante Marcelo Massa, pressionado pelos demais tripulantes, aos risos, a demitir o secretário do Loyal. Entre os monotipos da HPE, um dia perfeito para o Jimny/Bond Girl comandado por Rique Wanderley, que fechou o domingo com duas vitórias em duas regatas.

Resultados parciais da terceira etapa:

ORC A – após 3 regatas
1º – Tangaroa (James Bellini) – 4 pontos perdidos (1+2+1)
1º – Lexus/Chroma (Luiz de Crescenzo) – 5 pp (2+1+2)
3º – Infinity (Haroldo Monteiro) 11 pp (4+4+3)

C30 – após 4 regatas
1º – Loyal (Marcelo Massa) – 6 pp (1+1+1+3)
2º – Caiçara Porsche (Marcos Cesar de Oliveira) – 10 pp (3+3+3+1)
3º – Barracuda (Humberto Diniz) – 10 pp (2+2+2+4)

HPE – após 5 regatas e 1 descarte
1º – Ginga (Breno Chvaicer) – 10 pp (1+1+1+[8]+7)
2º – Jimny/Bond Girl (Carlos Henrique Wanderley) – 11 pp (6+[8]+3+1+1)
3º – Ser Glass Eternity (Marcelo Bellotti) – 11 pp (2+3+[6]+4+2)

RGS A – após 3 regatas
1º – Jazz (Valéria Ravani) – 7 pp (2+3+2)
2º – Fram (Felipe Aidar) – 11 pp (6+1+4)
3º – Infinity (Haroldo Monteiro) – 11 pp (5+5+1)

RGS B – após 3 regatas
1º – Kanibal (Martin Bonato) – 4,5 pp (2+1,5+1)
2º – Asbar II (Sergio Klepacz) – 7,5 pp (1+1,5+5)
3º – Suduca (Marcelo Claro) – 8 pp (3+3+2)

RGS Cruiser – após 3 regatas
1º – Boccalupo (Claudio Melaragno) – 3 pp (1+1+1)
2º – Cocoon (Luiz Caggiano) – 7 pp (3+2+2)
3º – Charlie Bravo – 10 pp (2+3+5)

Da ZDL

Terceira etapa da Copa Suzuki Jimni começa neste sábado em Ilhabela

Competição, no Yacht Club de Ilhabela, marca o retorno das grandes regatas de oceano neste final de semana (31/8 e 1º/9) no litoral norte de São Paulo

São Paulo (SP) – A Copa Suzuki Jimny traz de volta neste final de semana, a emoção da vela oceânica ao Yacht Club de Ilhabela (YCI). Cerca de 40 embarcações são esperadas na mesma raia que no mês passado agitou o litoral norte ao receber a maior competição de oceano da América Latina. A largada da primeira regata está marcada para este sábado (31/8), ao meio-dia, reunindo cinco classes: ORC, IRC, RGS, C30 e HPE-25.

“Teremos com certeza um excelente final de semana para se velejar. A frente fria já está indo embora e o mar deve ficar mais calmo. Este é o primeiro grande evento depois da Rolex Ilhabela Sailing Week. É hora de içar novamente as velas e competir. Isso é o que importa para o velejador, que já deve estar com saudades de uma bela regata”, afirma o presidente da Comissão Técnica, Carlos Eduardo Sodré, o Cuca.

A previsão é de ventos médios no sábado, entre 8 e 10 nós (em torno de 15 km/h) no início da tarde, com tendência de queda para o domingo, segundo dia do evento, sempre com a direção variando de leste a nordeste. A intenção de Cuca é de realizar duas largadas por dia, mas essa condição vai depender da intensidade do vento e das classes, que podem ter suas regatas em raias diferentes. A terceira etapa da competição, penúltima da temporada, será concluída no final de semana dos dias 7 e 8 de setembro.

Velejadores de oceano com níveis e objetivos diferentes, têm espaço garantido na Copa Suzuki Jimny. O coordenador do Comitê Organizador de Regatas do YCI, Alberto Gaitys, lembra que o clube está pronto para acolher diferentes barcos e tripulações. “As classes C30 e HPE se tornam mais populares porque são ‘one design’, ou seja, em tese deveriam ter veleiros iguais. Os parâmetros objetivos também ajudam: quem chega na frente leva. A ORC e a IRC têm uma regra mais exigente devido à medição, enquanto a RGS é indispensável para a flotilha, permitindo que se veleje em alto nível e que também seja possível levar a família e os amigos a bordo”.

A importância de uma boa classificação na terceira etapa, leva à Ilhabela tripulações de cidades onde a vela também é um esporte tradicional. Os barcos Infinity e Lexus/Chroma vêm de Santos. Jambock, Maria Preta e Caballo Loco partem de Ubatuba, além da tripulação do Tangaroa, vinda de Porto Alegre especialmente para competir na Copa Suzuki Jimny.

Preparação para a Buenos Aires-Rio – A tripulação do Kanibal, terceiro colocado na classe RGS B, está dividida em duas frentes de trabalho: evoluir na Copa Suzuki Jimny e ao mesmo tempo reforçar o entrosamento para correr a desafiadora Buenos Aires-Rio em fevereiro de 2014. O velejador Martin Bonato, comandante do Kanibal, pretende mesclar as tripulações do barco que está correndo a Copa, com a do Jylic II, um Fast 395 que traz no currículo os títulos paulista e brasileiro da classe, além de ter vencido a Rolex Ilhabela Sailing Week em 2009, na RGS A.

“Vamos sim fazer a Buenos Aires Rio. Queremos iniciar a descida em dezembro, mas a preparação já começou há seis meses. Não imaginei que daria tanto trabalho. Os equipamentos de segurança, cartas náuticas, velas novas, temos de descobrir os meios adequados porque não somos profissionais. O Lars Grael tem nos dado um super apoio e estamos em contato permanente com o Yacht Club Argentino (YCA). Espero representar muito bem o YCI”, relata o comandante Bonato.

O Jylic II não está inscrito na Copa Suzuki Jimny em função da adequação à regata internacional. Duas equipes de oito tripulantes vão participar da campanha. Uma para ‘descer’ o Atlântico Sul, de Ilhabela à Buenos Aires, e outra para ‘subir’, em busca da linha de chegada, no Rio de Janeiro. “O planejamento é fundamental para se concluir um projeto como esse, mas agora queremos pensar na Copa Suzuki Jimny. Estamos pegando a mão do Kanibal e ficamos ansiosos por um bom resultado”, completa Bonato, com entusiasmo.

Novidade – O feriado da Independência (07/9), penúltimo dia da terceira etapa, será especial para os velejadores dentro e fora da água, durante o dia e à noite também. A Pousada Armação dos Ventos vai receber os participantes do campeonato para uma festa de confraternização. Uma das atrações da noite será o sorteio de uma bicicleta Suzuki, entre os competidores que preencherem o cupom no estande da Suzuki, no YCI.

Inscrições – Serão feitas nos dias 30 e 31 de agosto (dia 30/08 das 18:00 às 21:00 e no dia 31/08 das 08:00 às 11:30) na secretaria do evento no YCI, com valor de R$ 80,00/Tripulante (exceto tripulante-mirim, isento de taxa de inscrição).

Resultados acumulados após duas etapas:

ORC-A – 11 regatas e 3 descartes
1º – Tangaroa (James Bellini) – 11 pontos perdidos ([7]+[7]+1+1+1+1+[3] +1+3+1+2)
2º – Lexus/Chroma (Luiz de Crescenzo) – 12 pp ([2]+1+[2]+2+2+[3] +1+2+1+2+1)
3º – Orson/Mapfre (Carlos E.Souza e Silva) – 19.5 pp (1+2+3+3+3+2+2+[5]+[4]+3,5+[4])

ORC-B – 11 regatas e 3 descartes
1º – Sextante I (Thomas Shaw) – 8 pp ([1]+[4]+1+1+1+1+[2]+1+1+1+1)
2º – Colin (Sebastian Menendez) – 16 pp ([3]+[4]+[3]+2+3+2+1+2+2+2+2)
3º – Zeppa (Diego Zaragoza) – 21 pp (2+[4]+2+[3]+2+[3]+3+3+3+3+3)

C30 – 14 regatas e 3 descartes
1º – TNT/Loyal (Marcelo Massa) – 11 pp ([1]+[1]+1+1+1+1+1+1+1+1+1+1+1+[2])
2º – Barracuda (Humberto Diniz) – 23 pp (2+[4]+2+2+2+2+2+2+3+2+2+2+[6]+[4])
3º – Caballo Loco (Mauro Dottori) – 32 pp ([4]+3+[4]+[4]+4+4+3+4+2+3+3+3+2+1)

HPE – 15 regatas e 4 descartes
1º – Relaxa Next/Caixa (Roberto Mangabeira) – 26 pp (1+[7]+[12]+1+[9]+1+1+[14]+2+2+4+3+3+3+5)
2º – Repeteco (Fernando Haaland) – 35 pp ([8]+1+7+2+1+[12]+8+2+3+3+5+2+1+[11]+11])
3º – Bixiga (Pino De Segni) – 39 pp ([6]+3+5+[8]+[19]+[6]+2+4+4+1+2+1+6+5+6)
4º – Ginga (Breno Chvaicer) – 41 pp (3+5+[9]+3+3+3+[19]+[7]+[9]+4+1+6+4+2+7)
5º – Ser Glass Eternity (Marcelo Bellotti) – 43 pp (5+6+1+[11]+[7]+[11]+[14]+3+1+5+3+5+6+7+1)

RGS-A – 11 regatas e 3 descartes
1º – Jazz (Valéria Ravani) – 8 pp (1+1+[2]+[3]+1+1+1+1+[3]+1+1)
2º – Inaê/Transbrasa (Bayard Umbuzeiro Filho) – 21 pp (2+[5]+4+2+[6]+2+4+2+1+[8]+4)
3º – Urca / BL3 (Pedro Rodrigues) – 24 pp ([4]+2+[6]+[5]+4+3+3+4+4+2+2)

RGS-B – 11 regatas e 3 descartes
1º – Suduca (Marcelo Claro) – 11 pp (1+1+[2]+2+[5]+1+1+2+1+2+[3])
2º – Asbar II (Sergio Klepacz) – 11 pp (2+2+1+1+2+[3]+[3]+1+[3]+1+1)
3º – Kanibal (Martin Bonato) – 28 pp ([6]+[6]+[6]+6+6+2+2+3+2+3+4)

RGS-C – 11 regatas e 3 descartes
1º – Rainha (Paulo Eduardo) – 8 pp ([3]+[2]+[1]+1+1+1+1+1+1+1+1)
2º – Ariel (Andreas Kugler) – 14 pp (1+1+[2]+[2]+[2]+2+2+2+2+2+2)

RGS-Cruiser – 11 regatas e 3 descartes
1º – Boccalupo (Claudio Melaragno) – 11 pp (1+1+[3]+1+[2]+[2]+1+1+2+2+2)
2º – Cocoon (Luiz Caggiano) – 14 pp ([6]+[5]+2+2+[3]+1+2+2+3+1+1)
3º – Brazuca (José Rubens Bueno) – 17 pp (2+[3]+1+[4]+1+[4]+3+3+1+3+3)

Da ZDL

Copa Suzuki Jimny recomeça no fim de agosto

São esperados mais de 40 barcos no final de agosto para a terceira etapa da equilibrada competição de oceano

Aline Bassi registrou a equipe comandada por Maurício Santa Cruz

Aline Bassi registrou a equipe comandada por Maurício Santa Cruz

São Paulo – O Yatch Club de Ilhabela (YCI) divulgou nesta semana o aviso de regata para a terceira etapa da Copa Suzuki Jimny de vela oceânica, competição considerada uma das mais técnicas do calendário nacional e que atrai novas tripulações a cada disputa. Em 2012 a média foi de 40 inscrições por final de semana. Neste ano, a primeira etapa em abril, levou 45 barcos para a linha de largada. No mês de junho, a flotilha cresceu e 57 veleiros competiram no já tradicional warm up para a Rolex Ilhabela Sailing Week.

A agitação estará de volta à Capital Nacional da Vela com a expectativa de o YCI receber mais de 40 tripulações, o que não acontece desde a primeira quinzena de julho quando o clube sediou a Rolex Ilhabela Sailing Week. A Copa Suzuki Jimny reúne as classes C30, IRC, ORC, HPE e RGS (A, B, C e Cruiser) e as regatas da terceira etapa estão programadas para dois finais de semana: 31 de agosto e dias 1º, 7 e 8 de setembro.

“Para nós é um desafio levar mais de 40 barcos para a raia. É gratificante ver também a evolução técnica da competição, com regatas mais equilibradas a cada nova etapa”, considera o diretor de Vela do YCI, Carlos Eduardo Souza e Silva.

O equilíbrio da temporada pode ser constatado na classificação geral de algumas classes. Na ORC A, o líder Tangaroa, com 11 pontos perdidos, tem apenas um de vantagem sobre o segundo colocado Lexus/Chroma, exatamente a mesma situação da classe RGS B, em que o Suduca, após dez regatas está apenas um ponto a frente do Asbar II (9 a 10). A já consolidada classe HPE, com média de 15 monotipos por etapa, tem liderança do Relaxa Next/Caixa, enquanto o TNT/Loyal é o primeiro colocado entre os barcos da promissora classe C30.

Resultados acumulados após duas etapas:

ORC A – 11 regatas e 3 descartes
1º – Tangaroa (James Bellini) – 11 pontos perdidos ([7]+[7]+1+1+1+1+[3]+1+3+1+2)
2º – Lexus/Chroma (Luiz Gustavo de Crescenzo) – 12 pp ([2]+1+[2]+2+2+[3]+1+2+1+2+1)
3º – Orson/Mapfre (Carlos Eduardo Souza e Silva) – 19.5 pp (1+2+3+3+3+2+2+[5]+[4]+3,5+[4])

ORC B – 11 regatas e 3 descartes
1º – Sextante I (Thomas Shaw) – 8 pp ([1]+[4]+1+1+1+1+[2]+1+1+1+1)
2º – Colin (Sebastian Menendez) – 16 pp ([3]+[4]+[3]+2+3+2+1+2+2+2+2)
3º – Zeppa (Diego Zaragoza) – 21 pp (2+[4]+2+[3]+2+[3]+3+3+3+3+3)

C30 – 14 regatas e 3 descartes
1º – TNT/Loyal (Marcelo Massa) – 11 pp ([1]+[1]+1+1+1+1+1+1+1+1+1+1+1+[2])
2º – Barracuda (Humberto Diniz) – 23 pp (2+[4]+2+2+2+2+2+2+3+2+2+2+[6]+[4])
3º – Caballo Loco (Mauro Dottori) – 32 pp ([4]+3+[4]+[4]+4+4+3+4+2+3+3+3+2+1)

HPE – 15 regatas e 4 descartes
1º – Relaxa Next/Caixa (Roberto Mangabeira) – 26 pp (1+[7]+[12]+1+[9]+1+1+[14]+2+2+4+3+3+3+5)
2º – Repeteco (Fernando Haaland) – 35 pp ([8]+1+7+2+1+[12]+8+2+3+3+5+2+1+[11]+[11])
3º – Bixiga (Pino De Segni) – 39 pp ([6]+3+5+[8]+[19]+[6]+2+4+4+1+2+1+6+5+6)
4º – Ginga (Breno Chvaicer) – 41 pp (3+5+[9]+3+3+3+[19]+[7]+[9]+4+1+6+4+2+7)
5º – Ser Glass Eternity (Marcelo Bellotti) – 43 pp (5+6+1+[11]+[7]+[11]+[14]+3+1+5+3+5+6+7+1)

RGS A – 10 regatas e 3 descartes
1º – Jazz (Valéria Ravani) – 7 pp (1+1+[2]+[3]+1+1+1+1+[3]+1)
2º – Inaê/Transbrasa (Bayard Umbuzeiro Filho) – 17 pp (2+[5]+4+2+[6]+2+4+2+1+[8])
3º – Urca / BL3 (Pedro Rodrigues) – 22 pp ([4]+2+[6]+[5]+4+3+3+4+4+2)

RGS B – 10 regatas e 3 descartes
1º – Suduca (Marcelo Claro) – 9 pp (1+1+[2]+[2]+[5]+1+1+2+1+2)
2º – Asbar II (Sergio Klepacz) – 10 pp (2+2+1+1+2+[3]+[3]+1+[3]+1)
3º – Fram Fantasma (Reginaldo Costa) – 27 pp ([6]+[6]+3+3+1+[5]+5+5+5+5)

RGS-C – 10 regatas e 3 descartes
1º – Rainha (Paulo Eduardo) – 7 pp ([3]+[2]+[1]+1+1+1+1+1+1+1)
2º – Ariel (Andreas Kugler) – 12 pp (1+1+[2]+[2]+[2]+2+2+2+2+2)

RGS-Cruiser – 10 regatas e 3 descartes
1º – Boccalupo (Claudio Melaragno) – 9 pp (1+1+[3]+1+[2]+[2]+1+1+2+2)
2º – Cocoon (Luiz Caggiano) – 13 pp ([6]+[5]+2+2+[3]+1+2+2+3+1)
3º – Brazuca (José Rubens Bueno) – 14 pp (2+[3]+1+[4]+1+[4]+3+3+1+3)

Da ZDL

Último final de semana do Warm Up serve como ajuste para a Semana de Vela

Segunda etapa do circuito, batizada de Warm Up, terá 50 barcos em Ilhabela neste fim de semana

Ilhabela (SP) – A decisão da segunda etapa da Copa Suzuki Jimny, neste fim de semana em Ilhabela, será o último teste dos barcos antes do principal evento náutico da América Latina, a Rolex Ilhabela Sailing Week, também programada para o Yacht Club de Ilhabela (YCI). Por isso, as regatas para as classes ORC, C30, RGS, HPE e IRC ganham importância ainda maior. Segundo a meteorologia, a previsão para o sábado (15) é de ventos de 10 nós de média. Para o domingo (16), sobe para 16 nós.

“As regatas da Copa Suzuki Jimny são nas mesmas regras e raias da Rolex Ilhabela Sailing Week. As provas deste fim de semana serão uma simulação em alto nível do que veremos em julho. O evento é chamado de Warm Up (aquecimento) por esse fato”, explica Cuca Sodré, coordenador do evento. “Serão duas situações diferentes de regatas, pelo que aponta a meteorologia. Neste fim de semana, deveremos organizar duas regatas por dia, exceto na HPE, que poderá ter três. Em todas as categorias, os resultados do campeonato mostram equilíbrio.”

Na ORC A, o Lexus/Chroma (Luiz Gustavo de Crescenzo) está em primeiro, seguido por Tangaroa (James Bellini) e Orson Mapfre (Carlos Eduardo Souza e Silva). Na B, Sextante I (Thomas Leomil Shaw) está com dois pontos de vantagem sobre o Colin (Sebastian Menendez). A tabela da RGS A aponta Jazz (Valéria Ravani) na liderança, seguido por Inaê/Transbrasa (Bayard Umbuzeiro Filho) e Fram (Felipe M. Aidar). Na RGS B, o Suduca (Marcelo Claro) tem o melhor aproveitamento até o momento. Na RGS C, o Rainha (Leonardo Pacheco) está em primeiro e, na RGS Cruiser, o líder é o Boccalupo (Roberto Iinuma).

Na C30, após cinco regatas e a entrada do descarte, o TNT/Loyal (Marcelo Massa) segue com 100% de aproveitamento, deixando para trás o Barracuda (Humberto Diniz) e o Caballo Loco (Mauro Dottori). Na HPE, com seis provas disputadas, o Bixiga (Pino De Segni) assumiu a liderança que era do Repeteco (Fernando Haaland) no dia anterior. Em terceiro está o Relaxa Next (Roberto Mangabeira).

Da ZDL

Segundo final de semana do Warm Up deve reunir 50 barcos em Ilhabela

Aline Bassi registrou o Lexus/Chroma na raia de Ilhabela

Aline Bassi registrou o Lexus/Chroma na raia de Ilhabela

Ilhabela (SP) – A decisão da segunda etapa da Copa Suzuki Jimny, batizada de Warmup por anteceder a Rolex Ilhabela Sailing Week, terá 50 barcos neste sábado(15) e domingo(16) no Yacht Club de Ilhabela (YCI). As equipes, divididas entre as classes ORC, C30, RGS, HPE e IRC, usam o circuito como o treinamento de final visando a Rolex Ilhabela Sailing Week, que será de 6 a 13 de julho, no mesmo local.

A quantidade e a qualidade dos inscritos comprova que o evento faz parte do calendário obrigatório da modalidade. “A vela oceânica nacional se mantém ativa com a realização de grandes eventos, principalmente no Yacht Club de Ilhabela (YCI), que recebe dois dos maiores do País: Copa Suzuki Jimny e Rolex Ilhabela Sailing Week. O interesse é cada vez maior das equipes e novos barcos se inscrevem para ter regularidade”, explica Cuca Sodré, coordenador do evento.

Destaque da vela nacional, o medalhista olímpico Bruno Prada está confirmado para as regatas finais da segunda etapa da Copa Suzuki Jimny, um dos principais eventos de oceano do Brasil. O atleta, que subiu ao pódio dos Jogos de Pequim/2008 e Londres/2012 ao lado de Robert Scheidt, geralmente veleja de HPE, uma das classes do campeonato disputado no Yacht Club de Ilhabela. Ele será mais uma vez o comandante do SX4/Bond Girl nas regatas que definem o campeão desta edição.

“Velejar no timão ajuda nas regatas olímpicas, como na Finn e na Star.” No período que antecedeu as últimas duas olimpíadas, Bruno Prada fez de Ilhabela um local de treinamento e descanso. “É o lugar que eu mais gosto de estar. Sempre vou com a família para recarregar as baterias.”

O desempenho de Bruno Prada com o SX4/Bond Girl reflete o alto nível técnico e o equilíbrio da categoria. O barco ocupa o sexto lugar, com 24 pontos perdidos. A equipe do medalhista olímpico venceu a primeira regata e oscilou entre as 10 primeiras posições nas demais. A tabela de classificação parcial, após seis regatas, aponta o Bixiga (Pino De Segni) na liderança, com 10 pontos perdidos. Na sequência aparecem Repeteco (Fernando Haaland), com 11, e o Relaxa Next (Roberto Mangabeira), com 15.

Resultados parciais do Warmup:

ORC A – 4 regatas
1º – Lexus/Chroma (Luiz Gustavo de Crescenzo) – 7 pontos perdidos (3+1+2+1)
2º – Tangaroa (James Bellini) – 8 pp (1+3+1+3)
3º – Orson Mapfre (Carlos Eduardo Souza e Silva) – 13 pp (2+2+5+4)

ORC B – 4 regatas
1º – Sextante I (Thomas Leomil Shaw) – 5 pp (1+2+1+1)
2º – Colin (Sebastian Menendez) – 7 pp (2+1+2+2)

C30 – 5 regatas e 1 descarte
1º – TNT/Loyal (Marcelo Massa) – 4 pp ([1]+1+1+1+1)
2º – Barracuda (Humberto Diniz) – 8 pp (2+[3]+2+2+2)
3º – Caballo Loco (Mauro Dottori) – 11 pp ([4]+2+3+3+3)

HPE – 6 regatas e 1 descarte
1º – Bixiga (Pino De Segni) – 10 pp ([4]+4+1+2+1+2)
2º – Repeteco (Fernando Haaland) – 11 pp (2+3+3+[5]+2+1)
3º – Relaxa Next (Roberto Mangabeira) – 15 pp ([13]+2+2+4+3+4)

RGS A – 4 regatas
1º – Jazz (Valéria Ravani) – 6 pp (1+1+1+3)
2º – Inaê/Transbrasa (Bayard Umbuzeiro Filho) – 9 pp (2+4+2+1)
3º – Fram (Felipe M. Aidar) – 14 pp (4+2+3+5)

RGS B – 4 regatas
1º – Suduca (Marcelo Claro) – 5pp (1+1+2+1)
2º – Kanibal (Martin Bonato) – 9pp (2+2+3+2)
3º – Asbar II (Sergio Klepacz) – 10pp (3+3+1+3)

RGS C – 4 regatas
1º – Rainha (Leonardo Pacheco) – 4pp (1+1+1+1)

RGS Cruiser – 4 regatas
1º – Boccalupo (Roberto Iinuma) – 6pp (2+1+1+2)
2º – Cocoon (Luiz Marcelo Caggiano) – 8pp (1+2+2+3)
3º – Brazuca (Jose Rubens Bueno) – 12pp (5+3+3+1)

Da ZDL

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