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Posts com Tag ‘Joca Signorini’

Torben Grael sonha em ver sua filha Martine no comando de um VOR

Torben e Joca com o uniforme do Team SCA

Torben e Joca com o uniforme do Team SCA

Torben Grael tem um currículo invejável. Cinco medalhas olímpicas, sendo duas de ouro, pódios em mundiais e um título da Volvo Ocean Race. Sem contar outros tantos. Um dos maiores nomes da vela mundial, o velejador brasileiro esteve em Alicante, na Espanha, para apoiar o Team SCA, equipe 100% feminina que disputará a Volta ao Mundo.

Orgulho do sucesso que a filha Martine Grael faz na classe olímpica 49erFX, o pai Torben Grael acredita que a velejadora poderá um dia ser comandante na Volvo Ocean Race. Convite não faltou. “O pessoal da Suécia botou pressão. A Martine foi até procurada pela equipe SCA para fazer um teste, mas ela está envolvida na campanha olímpica de 49erFX com a Kahena Kunze. Uma coisa poderia atrapalhar a outra. Certamente ela tem qualidade para ser até comandante de um barco, mas em outro momento”.

Martine Grael e Kahena Kunze são líderes do ranking mundial da classe 49erFX e foram indicadas ao prêmio de melhores do ano na modalidade. No mês passado, em Santander, a dupla conquistou o título mundial da categoria, primeiro da história do País entre as mulheres. “As duas formam um time fortíssimo. A temporada delas é excelente. Quem sabe depois da Olimpíada ela dispute uma edição da Volta ao Mundo”, disse o brasileiro Torben Grael, que foi campeão em 2008-09 comandando o Ericsson 4. O barco era de bandeira sueca, mesmo país do Team SCA. “Eu disputei a Volvo Ocean Race de 2008-09 por causa da Martine. Ela adora regatas desse tipo”.

Hoje, Torben Grael está como coordenador técnico da equipe brasileira de vela visando a Rio-2016.

Sobre o Brasil na regata

O Brasil tem um representante na regata. André ‘Bochecha’ Fonseca está no time espanhol do MAPFRE. Ele e Torben Grael estiveram juntos a bordo do Brasil 1, na edição 2005-06. “Para disputar uma Volvo Ocean Race é preciso experiência. O Bochecha, por exemplo, participou de outras duas regatas”

Sobre Itajaí, cidade-sede da América Latina na Volvo Ocean Race, Torben Grael comentou: “A Volvo Ocean Race quase sempre vai para o Brasil. Rio de Janeiro (RJ), São Sebastião (SP) e agora Itajaí (SC) já sediaram etapas. A cidade catarinense fez muito bem o seu papel. A regata dá destaque ao nosso esporte, pois desenvolve a modalidade no País”.

Saudade

Logo na entrada da Vila da Regata, em Alicante, está o barco Brasil 1. Os visitantes podem entrar no modelo de 70 pés e tirar fotos. Certamente chama atenção de todos. O Brasil 1 foi medalha de bronze na edição 2005-06 sobe o comando de Torben Grael. “Ele abanou o rabo pra mim”, brincou Torben Grael.

 

 

Mais VOR: Torben e Joca Signorini juntos novamente

 

Ídolo da vela nacional, Joca Signorini quer ser bicampeão da Volvo Ocean Race

Velejador brasileiro do Telefónica se divide entre chefe de turno nas regatas e novo papai nas folgas entre as paradas. Velejador recebeu em Itajaí o maior assédio do público de sua carreira

Itajaí (SC) – A Parada de Itajaí da Volvo Ocean Race confirmou Joca Signorini como um dos maiores ídolos do esporte brasileiro. O chefe de turno do Telefónica foi o mais assediado e aplaudido quando chegou em Santa Catarina e também quando partiu para os Estados Unidos, no último domingo (22). O carinho dos catarinenses emocionou o atleta e todos os envolvidos com a competição conhecida como a Fórmula 1 dos mares.

“Itajaí é um exemplo para todas as paradas da Volvo Ocean Race. Todos ficaram impressionados com a dedicação e comparecimento do público. Foi uma emoção muito grande, já que, mesmo sendo a mais vencedora modalidade olímpica, a vela tem menos contato com o público. A Volta ao Mundo consegue dar essa proximidade nas paradas”, explica Joca Signorini.

O velejador tenta o bicampeonato da Regata de Volta ao Mundo com o barco espanhol em sua terceira participação no evento. A aventura a bordo do Telefónica é compartilhada com uma nova situação: Joca Signorini teve sua primeira filha com a esposa Lotta. A pequena Sandra nasceu na Suécia, no dia 26 de fevereiro, justamente quando o brasileiro estava na quarta perna da Volvo Ocean Race entre a China e a Nova Zelândia.

“É bastante correria. Sempre tento voltar pra casa no pequeno espaço entre as etapas. Quando cheguei na Nova Zelândia, corri e peguei um avião para a Suécia. Fiquei dois dias com eles e voltei para a regata. Em Itajaí consegui mais tempo”, emenda Joca Sinorini. “Tenho saudade e vontade de ficar mais tempo com elas, mas logo logo terei tempo de curtir a família”.

Para levar mais um título, Joca Signorini usa sua experiência e habilidade. No currículo, uma participação olímpica, um terceiro lugar e um título da Volvo Ocean Race, com Brasil 1 e Ericsson 4, respectivamente. O atleta tem a companhia de outro brasileiro no Telefónica, que é líder da classificação geral. Horácio Carabelli é o diretor-técnico da equipe azul.

“A regata é bastante complicada e muita coisa acontece. Todos têm uma história de emoção e dificuldade durante a travessia. É uma aventura, já que passamos semanas dentro do barco e às vezes nos deparamos com o perigo. Faz parte”, acrescenta Joca Signorini. Na perna entre a Noca Zelândia e o Brasil, o Telefónica demorou 19 dias para chegar a Itajaí, passando pelos temidos e frios mares do sul.

Na época do Brasil 1, o velejador também sofreu com a imprevisibilidade da regata. O barco seguia para Portugal, no primeiro teste para a Volvo Ocean Race, quando se chocou com uma baleia, ferindo Joca Signorini. “Batemos numa baleia a 12 nós de velocidade. Nada aconteceu ao barco, mas acabei como o meu primeiro paciente. Na batida, fui atirado na caverna central do barco e quebrei duas costelas. Acho que foi como se eu tivesse sido atropelado por um carro”, relata Joca Signorini, que tinha a função de médico e regulador de velas na edição 2005/2006.

O brasileiro está concentrado para vencer com o Telefónica, mas não descarta voltar ao evento, apesar dos perrengues, na próxima edição, quem sabe com a segunda versão do Brasil 1.

“É minha terceira Volvo Ocean Race seguida. Para correr uma quarta, é preciso ser muito espacial, algo grande. Tem rumores e interesse de público para um novo projeto nacional. A vela tem tradição no País e isso seria importante para o esporte brasileiro”, finaliza Joca Signorini, em entrevista em Itajaí.

A cidade sediou durante 19 dias a parada da Volvo Ocean Race. O evento resgatou a tradição náutica da região, mostrou uma cidade totalmente envolvida, que recebeu a todos de forma calorosa, e deixou um importante legado para o município.

Os sensores eletrônicos da Vila da Regata contabilizaram o total de 281.420 visitantes nos 19 dias, quase o dobro das 150 mil pessoas previstas pelos organizadores. Some-se a estes números mais 50 mil pessoas que assistiram dos molhes e das praias a chegada dos barcos, a Regata do Porto e a partida neste domingo, segundo estimativa da Polícia Militar de Itajaí. Dessa forma, o público total da Parada foi de 331.420 pessoas.

Flotilha rumo aos Estado Unidos – A sexta perna começou bastante equilibrada e a tendência é que a situação persista até o Equador. Os barcos têm pela frente mais de 4 mil milhas, mas as condições podem ser igualadas após a linha. Por isso, as próximas 24 horas serão decisivas. A diferença do primeiro, o Camper, para o último, o Groupama, não passa de 90 quilômetros. A passagem pelo litoral nordestino nesta terça-feira (24) é marcada por ventos mais francos, variando de 10 a 12 nós.

“É impossível saber o que vai acontecer. Temos que aproveitar melhor as próximas 24 horas e passar o Camper. “, projeta o líder do Abu Dhabi, Ian Walker.

Os líderes (Camper e Abu Dhabi) escolheram mais a direção noroeste e parte da flotilha o acompanhou. O fato que marcou o dia foi um desvio de emergência feito pelo time espanhol/neozelandês. “Tudo estava caminhando de maneira positiva até que nos deparamos com um obstáculo, uma embarcação de pesquisa de petróleo. Não tivemos escolha e perdemos cinco milhas”, relata Hamish Hooper, tripulante de mídia do Camper.

Os melhores na classificação geral, Telefónica e Groupama, buscaram a rota sudoeste e seguem fechando a flotilha, deixando o Puma no meio do pelotão. “A flotilha está mais ou menos alinhada no estilo ‘proa a proa’. Vamos esperar a mudança do regime de ventos para decidir qual tática adotar”, conta o jornalista a bordo do Puma, Amory Ross.

Da ZDL

Joca recebe o troféu de vice-campeão da etapa

Na tarde desta quinta-feira (19) em Itajaí,  o brasileiro Joca Signorini recebeu o troféu de segundo lugar na mais disputada perna desta edição da Volvo Ocean Race, que teve como partida a Nova Zelândia. A equipe espanhola doTelefónica continua liderando na classificação geral.

Com vídeo: Equipe do Telefónica comemora o nascimento da filha do Joca

A equipe  Telefonica (veja vídeo aqui)  celebrou a bordo o nascimento da primeira filha do velejador brasileiro na Volvo Ocean Race, João ‘Joca’ Signorini. A comemoração contou com o tradicional charuto cubano aceso especialmente para a ocasião festiva.

Joca estava na sua posição de alerta no comando da embarcação quando o bebê nasceu. Ele só recebeu a notícia duas horas depois, por telefone via satélite, quando conseguiu falar com a sua esposa no meio da escuridão em pleno alto mar. Mais tarde, já no convés do barco, em homenagem ao novo membro da família Signorini cada um dos companheiros do Joca deu algumas ‘baforadas’ no charuto cubano e saudou o bebê, como pede a tradição. “Está tudo bem. Eu ganhei uma menina! Falei com a minha esposa Lotta por telefone e estamos muito felizes. É difícil continuar aqui e queria estar ao lado dela neste momento. Mas agora estamos no pacífico norte tentando chegar a Auckland e assim que possível encontrarei as minhas garotas”, disse o mais novo papai velejador.

Da assessoria de imprensa

Telefónica reassume a liderança da Volvo Ocean Race na costa brasileira

A perna de Alicante (Espanha) até a Cidade do Cabo (África do Sul) já tem um novo líder. O Telefónica aproveitou melhor os ventos do Atlântico Sul nesta sexta-feira (18) e retomou a ponta que era do Puma. O duelo equilibrado entre os dois veleiros é o destaque deste trecho de 6.500 milhas náuticas, já que Camper e Groupama perderam contato com os primeiros.

Os norte-americanos do Puma e os espanhóis do Telefónica fazem uma espécie de ‘match race’ nas águas brasileiras. “Espero que a gente consiga abrir vantagem antes de seguir em direção ao leste para a Cidade do Cabo. A briga é grande com o Puma desde a saída na Espanha”, revelou o brasileiro Joca Signorini, chefe de turno do Telefónica.

A passagem pela costa brasileira e principalmente pelo “portão” de Fernando de Noronha foi bastante comemorada pelo tripulante Joca Signorini.”É uma especial passar pelo arquipélago, ponto obrigatório neste trecho. Agora nosso time cruza toda a costa nacional e é sempre bom ficar perto de casa”, disse.

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