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Posts com Tag ‘S40’

Resumito de segunda! Fim de Ilhabela, começo do Pan!

E foi assim que a galera viu os uruguaios no final da Semana de Vela de Ilhbela 2015. Parabéns aos orientais! (Foto: Marcos Mendez/SailStation)

E foi assim que a galera viu os uruguaios no final da Semana de Vela de Ilhbela 2015. Parabéns aos orientais! (Foto: Marcos Mendez/SailStation)

Uruguaios vencem em Ilhabela. Vela brasileira estreia na merreca em Toronto 2015. 

Bom dia querido amigo e mais que querida amiga, transmitindo direto de Praga (uma praga dupla no caso, já que cá estou…) onde vim ficar um pouco com a belamada, nascida aqui do lado, que tem compromisso profissionais por estas plagas, vamos retomando as atividades resumísticas já que o último mês foi meio intenso e quase não escrevi nada. Sorry! A novidade é que nascerá em dezembro mais um velejador ou velejadora, desta feita eslovaco-cabofriense!! Uma vida de aventuras, meus amigos!! Vamos que vamos!!

De qualquer forma, todos sabem que meu perfil público no Feicibuqui está sempre às ordens e com novidades diárias: http://bit.ly/FB_MuNov .

E como a procissão não para, vamos direto para Toronto e Ilhabela porque ontem chegou ao fim um evento importante e o começo outro no planetinha vela. Desta feita, já mando este resumito e, depois, ao longo da semana o Resumão regular com as últimas do Pan também. Ahoy!

Pan2015 – No dia de merrequinha no lago Ontário foram corridas ontem as primeiras regatas do Pan2015. O Brasil está com o time completo e teve resultados diversos no dia que só viu uma prova de cada classe, de até três previstas

O destaque vai para as bem-sucedidas pranchas de Bimba e Pat Freitas que venceram suas regatas na RS:X Masculina e Feminina. Na RS:X masculina, Ricardo “Bimba” Winicki tenta o tetracampeonato consecutivo já que faturou em Santo Domingo, Rio e Guadalajara. E ainda soma uma prata em Winnipeg. Na RS:X feminina, Patricia Freitas segue em busca do bicampeonato seguido depois de faturar o ouro no México. Turma boa!!

Outro destaque é o Lightning, claro. Claus Bieckark, Gunnar Ficker e Maria Hackrott ficaram em segundo na única regata do dia. Claudio Biekarck, ex-técnico de Robert Scheidt na classe Laser participa do evento pela nona vez. Na Lightning, ele busca sua nona medalha. Foi ouro em Caracas, na Venezuela, em 1983; prata na Cidade do México, em 1975, Mar del Plata e Winnipeg; e bronze em Indianápolis, nos Estados Unidos, em 1987, Havana, em Cuba, em 1991, no Rio em 2007 e em Guadalajara. Demais!

Por falar no alemão, a reestreia pan-americana de Robert na classe Laser depois de uma temporada produtiva na Star foi complicada nas condições de ontem. Nosso herói ficou em 7º na flotilha de 16 barcos presentes. E por falar em favoritos eternos (o que é sempre bom para a mídia e ruim para os próprios…), as campeãs mundiais Martine Grael e Kahena Kunze, amargaram um 4º entre os seis veleiros 49FX em águas canadenses. Segundo Martine comentou, o barco que eles estão usando lá estava peladinho da Silva quando chegaram e elas tiveram que lutar contra o tempo para ajeitar tudo. Mas não duvido que elas e Scheidt se recuperem sem grandes dificuldades! Veremos!

No inusitado Sunfish, onde nosso meteorologista João Hackerott começou há velejar há “minutos” e já mostrou competência no pré-pan, a coisa ficou de bom tamanho com um 5º entre 12 barcos. Já para o HC16, de Claudio Teixeira e Bruno Oliveira, foi um dia para esquecer, sétimos entre 7 barcos. Acontece!

No J/24, John King estreou com a difícil missão de substituir o multicampeão Maurício Santa Cruz que teve que desistir na última hora. Com um 4º lugar entre os seis barcos não é nada a se comemorar, mas o time (com Neném, Spanto e Gui) que já venceu alguns Pans, promete! Força na peruca, galera!

Já no Snipe, também com uma substituição de última hora, já que Lucas Aydos teve problemas de saúde e Georgia Rodrigas entrou na proa de Xandi Paradeda, o dia foi ruim também. Com um 8º entre 10 barcos, Xandi, que já foi ouro e prata no Pan, vai com a faca nos dentes para as provas de hoje, previstas a partir da 12:35h (Brasília).

Segundo Torben Grael, dono de cinco medalhas olímpicas, que, pela primeira vez, atuará no Pan como Coordenador Técnico da Confederação Brasileira de Vela (CBVela), “nossa expectativa é boa como costuma ser em Jogos Pan-Americanos. Estamos bem na maioria das classes e vai ser um bom teste para alguns atletas que nunca foram aos Jogos”, como afirmou ontem.

Em 15 participações nos Jogos Pan-Americanos, a Equipe Brasileira soma 70 medalhas. São 32 de ouro, 23 de prata e 15 de bronze. E o Brasil vem de duas participações arrasadoras na vela em Jogos Pan-Americanos. No Rio de Janeiro, em 2007, foram sete medalhas, sendo três de ouro, duas de prata e duas de bronze. Em Guadalajara, no México, em 2011, foram mais sete, sendo cinco de ouro, uma de prata e uma de bronze. Este último é o melhor resultado de láureas douradas da equipe. Já em total de pódios o desempenho mais expressivo aconteceu em Winnipeg, no Canadá, em 1999, quando os brasileiros faturaram nove medalhas (uma de ouro, cinco de prata e três de bronze). Que o Canadá continue dando sorte! Pra frente Brasil!!!

Ilhabela – O imponente barco uruguaio de 48 pés, Cristabella, e sua tripulação rigorosamente uniformizada em vermelho, mantiveram a regularidade durante a semana e venceram a única regata disputada no sábado, último dia da Semana de Vela de Ilhabela 2015. A decisão foi dramática. Na véspera, os uruguaios estavam em terceiro lugar na classificação geral, com 13 pontos perdidos, contra 12 do líder Itajaí Sailing Team e 12,5 do Seu Tatá (RJ).

Além de vencer a regata decisiva no tempo corrigido, o Cristabella foi também o fita azul. Foi a única vitória dos uruguaios, que obtiveram ainda dois segundos lugares em seis regatas. A prova final começou com vento sudoeste de oito nós, o que viabilizou uma barla-sota, com quatro pernas, dentro do canal de São Sebastião. No meio da regata a intensidade caiu para cinco nós e depois praticamente zerou. Os últimos barcos tiveram de se arrastar para concluir a prova.

Desde 2011, com o título do S40 Pisco Sour, do Chile, a Semana de Vela de Ilhabela não contava com um campeão de outro país. Entre as cinco conquistas internacionais registradas ao longo de 42 anos, pela segunda vez a principal competição de oceano do continente tem um vencedor do Uruguai. A primeira foi em 2006, com o Memo Memulini. A Argentina esteve no degrau mais alto do pódio em duas ocasiões: 2007 com o Personal e 2009 com o Cusi 5.

Pela primeira vez em Ilhabela, os velejadores do Yacht Club Uruguayo levarão para Montevideo apenas lembranças positivas da Capital Nacional da Vela. “Fomos recebidos fantasticamente. Corremos bem desde o primeiro dia, na Regata Alcatrazes com vento de 30 nós, situação comum no Uruguai”, relatou o timoneiro do Cristabella, Martin Meerhoff, que incluiu na tripulação o filho Joaquim, de 14 anos, velejador da classe 29er.

“A sexta-feira foi um dia precioso. Deixou os três primeiros colocados separados por apenas um ponto. Neste sábado, conseguimos largar bem e abrimos em relação aos rivais. Quando o vento acabou já estávamos em primeiro e chegamos com mais de oito minutos de vantagem para o segundo colocado. Para os uruguaios, velejar em Ilhabela é um sonho. Vencer, para mim é um orgulho. Nosso país tem mais títulos mundiais na vela do que no futebol”, declarou o campeão Martin.

Itajaí Sailing Team, do Iate Clube de Santa Catarina, e o Seu Tatá, do Iate Clube do Rio de Janeiro, ficaram em segundo e terceiro lugares, respectivamente. Embora tenha sido a estreia da tripulação em Ilhabela, o Cristabella já conhecia as raias do canal de São Sebastião, onde navegou sob comando do tetracampeão brasileiro de C30, Marcelo Massa, antes de ser transferido para o país vizinho.

Massa, aliás, confirmou mais um título – A C30 consagrou o Loyal CA Technologies como o melhor barco da classe no País. Um dia depois de conquistar o tetracampeonato brasileiro, o barco de Marcelo Massa venceu também a SVI. “O Brasileiro era apenas nosso primeiro objetivo. Trouxe mais confiança para a tripulação e partimos para o segundo título. Mais uma vez mostramos que regata se ganha na água”, ratificou Massa. O Loyal somou 12 pontos perdidos, contra 14 do vice Caballo Loco, e 15 do medalha de bronze Zeus Team, de Florianópolis.

A classe HPE 25, maior flotilha do campeonato com 20 embarcações, viveu uma situação inusitada e um final eletrizante. O campeão Suzuki Bond Girl teve o mastro quebrado logo na regata de abertura, para depois conquistar o título com 11 pontos perdidos, apenas um de vantagem sobre o vice, Ginga, que também ficou a um ponto do terceiro colocado, Repeteco Take Ashawer.

“Trocamos o mastro e não sabíamos o que aconteceria. Já vivi experiência semelhante quando fui campeão brasileiro de Pinguim com um mastro torto. Agora virou amuleto. Não sei se vou comprar o mastro emprestado ou um novo. O Ginga, pelos treinos em Ilhabela, sempre é o barco a ser batido e nós conseguimos vencê-los”, comemorou o Rique Wanderley, o comandante campeão.

Asbar II Total Balance, de Sérgio Klepacz; Rainha Empresta Capital, de Leonardo Pacheco; e BL3 Urca, de Pedro Rodrigues, foram os três primeiros na RGS Geral, pela ordem. “Foi uma disputa acirrada, principalmente com o BL3 Urca. Na regata decisiva, estávamos marcando o Urca quando merrecou. Não havia o que fazer e quem se aproveitou da situação foi o Rainha“, Gostaria de dar os parabéns à Comissão de Regatas, que salvou o campeonato nos dias difíceis para se montar a raia”, contou Paulo de Jesus, o Tinah, tático do Asbar II.

Os barcos da classe Star elevaram o nível técnico da competição pelo terceiro ano consecutivo. Marcelo Bellotti e Pedro Bolder conquistaram um título inédito com quatro vitórias em seis regatas. Os argentinos Torkel Borgstrom e Juan Pablo ficaram com a medalha de prata, seguidos pelos campeões sul-americanos Marcelo Fuchs e Ronald Seifert.

“Estou muito feliz depois de batalhar durante um ano e meio para andar bem na classe. O Pedro, na proa, ajudou muito. Fiquei contente com nossa velocidade em um campeonato de alto nível. Conseguimos segurar o Torkel, sempre próximo colocando pressão na gente. Até este domingo de manhã estava muito tenso, mas fiz uma ótima regata”, afirmou Bellotti.

O dia da decisão foi aberto com um desfile das embarcações antes da largada. Mais da metade dos 145 inscritos aceitou o convite da Comissão de Regatas (CR) para o evento informou que levou os barcos a passarem rente ao píer da Vila (centro histórico de Ilhabela.). O público em terra delirou com as manobras mais ousadas e a saudação dos tripulantes. Mais de 500 torcedores se aglomeraram a partir das 10h00 para aplaudir, fotografar e acenar para os velejadores que, embarcados, retribuíam ao carinho com buzinas, apitos e coreografias no convés.

“Apoio plenamente a ideia. A iniciativa contribui para a vela e aproxima o público dos barcos e dos velejadores. O Magia Energisa estará presente”, garantiu o comandante Lars Grael assim que chegou ao Yacht Club de Ilhabela para o dia decisivo. “Foi bom demais. Deveria se tornar uma tradição”, comentou Iriana Bottene, fã da modalidade e que acompanhou toda a movimentação no píer. Com a narração do evento, ao vivo, turistas e moradores tiveram a oportunidade de ver os esportistas em ação e compreender o que acontecia na água, como se estivessem na arquibancada de um estádio ou ginásio.

Pelo segundo ano consecutivo, a Ilhabela Sailing Week premiou o “Diário de Bordo” para a tripulação mais ativa nas mídias sociais. O Maestrale 2, comandado por Adalberto Casaes, foi o vencedor com números expressivos: 39 posts publicados, mais de 200 comentários, 2.200 compartilhamentos, 3.600 visitas únicas e quase 5.000 visualizações.

A fan page oficial do evento também deu um belo salto, saindo de 2.200 para 3.500 seguidores. Já o site subiu ainda mais, dobrou o número visualizações e triplicou os visitantes únicos em relação ao ano passado. Ano que vem tem mais!!

Campeões de cada classe

ORC Geral – Cristabella (Martin Meerhoff)
ORC A – Cristabella (Martin Meerhoff)
ORC B – Santa Fé V (Nelson Avila Thomé)
ORC C To Nessa (Renato Faria)
IRC – Cristabella l(Martin Meerhoff)
C30 – Loyal/CA Technologies (Marcelo Massa)
Brasileiro de C30 – Campeão: Loyal/CA Technologies (Marcelo Massa)
HPE 30 – Carioca Jr. (Roberto Martins)
HPE 25 – Suzuki/Bond Girl (Rique Wanderley)
Clássico – Cangrejo (Ricardo Carvalho)
Mini – Jacaré (Pedro Fukui)
RGS Geral – Asbar II (Sérgio Klepacz)
RGS A – Kalymera V (Antonio Carlos Paes Leme)
RGS B BL3 Urca (Pedro Rodrigues)
RGS C Rainha/Empresta Capital (Leonardo Pacheco)
RGS Cruiser Helios II (Marcos Gama Filho)
Bico de Proa A – H2Orça (Hilpert Zamith)
Bico de Proa B Super Bakanna (Alexandre Dangas)
Star – Marcelo Bellotti/Pedro Bolder
Equipes – Iate Clube do Rio de Janeiro (Seu Tatá / Magia / Kalymera / Kybixu)
Diario de Bordo – Maestrale II (ORC/IRC, Adalberto Casaes)

Resultados completos em: http://bit.ly/Ilha_2015

Fui!!

Murillo Novaes

Resumão atrasado: VOR, Soto40, Star, Soling, OP, AC e mais

A melhor parada da VOR 2014/2015 segundo todos. Viva Itajaí!

A melhor parada da VOR 2014/2015 segundo todos. Viva Itajaí!

In-Port em Itajaí. Patagonia campeão mundial de Soto40 em Floripa. Lars e Samuca liderando Star em Miami de novo.

E mais: Brasil vice-campeão SulAm por equipe de OP, Argentina vence. Demolidor vence Centro-Sul de Soling. Equipe olímpica pronta em Hyères. Com Clagliari fora ACWS começa em Portsmouth.

Agenda: Brasileiro de HPE25 e Regata Cmdte. Miranda – Volta às Ilhas no Rio.

Vídeos: Mundial de S40 no Mar Brasil. O melhor de 2014 na vela.

Boa tarde querido amigo e queridíssima amiga, transmitindo direto do covil itajaiense, onde a vida é extrema e os compromissos deste MC/Locutor/Jornalista/Animador de Auditório/Papagaio são infinitos já vamos citando o poema de José Paulo Paes intitulado ‘Menage a trois’: “Casa de Ferreira, espeto de Paulo”. Ou seja, estou aqui no centro dos acontecimentos e o único que não consigo e escrever para os amigos…

Mas vamos que vamos, porque entre a saída dos barcos daqui da vila da regata e a largada da regata In-Port de Itajaí achei este tempo para não almoçar e cozinhar esta sopa de letrinhas para vós. E já digo que a merreca aqui hoje é fato e talvez nem rolasse a regata… Mas largou e as meninas estavam na frente neste momento. Para acompanhar as novidades depois visite meu FeiciBuque: http://bit.ly/FB_MuNov e já comecemos por aqui mesmo!

VOR – A regata de volta ao mundo está bombando aqui no litoral catarinense, depois de uma intervalo onde deu tempo do Dongfeng chegar e encontrar com seu mastro novo, dos times descansarem e da galera de terra preparar tudo para a largada, amanhã (domingo), as atividades na água foram retomadas com força nos últimos dois dias. Foram 3 regatas Pro-Am, que reúnem os convidados e os profissionais e uma regata-teste para os times.

A nota chata ficou por conta do MAPFRE, do nosso ídolo André “Bochecha” Fonseca que teve um probleminha recorrente (há 5 dias da chegada já tinha rolado) numa das cruzetas e teve que retirar o mastro novamente para garantir que tudo esteja certo para os prováveis 20 dias de mar até Newport. Além disso o barco foi punido em 2 pontos pelo júri internacional por ter feito reparos na retranca e na proa do barco não comunicados na 5ª perna.

A regra da classe Volvo Ocean 65 diz que se uma equipe considera fazer um reparo deve informar imediatamente à autoridade da classe. O medidor Jack Lloyd – diretor da regata –, apresentou um protesto ao entender que a equipe espanhola não informou a tempo sobre o conserto feito, bem como da maneira exigida. Apesar de tudo, o júri internacional reconheceu em seu documento que as reparações realizadas pelo MAPFRE não foram feitas com a intenção de melhorar o rendimento do barco. Nem mesmo para aumentar a velocidade. Claro que a equipe ficou muito desapontada com a decisão.

Outra resolução do júri desapontou as meninas do SCA. Sam Davies havia pedido autorização para usar uma das velas da pré-regata, já que seu Code Zero Fracionado, o FRO, ficou em frangalhos depois de um jaibe chinês nos mares do sul. Como a vela foi consertada no estaleiro da VOR (agora comum a todos os times), o júri negou o pedido.

E falando de consertos, quem esteve na conferência de imprensa aqui foi o comandante do Vestas, Chris Nicholson, que contou que as obras estão no prazo e, provavelmente, o barco deve voltar em Lisboa. Tomara!

Bem, agora com a (me)Recon em baixo a in-port está rolando e amanhã temos a largada da sexta perna rumo a Newport, EUA. Fique ligado!

Para saber tudo da regata clique em http://bit.ly/VOR_14_15

Soto40 – Depois de liderar a classificação geral desde a primeira regata, o veleiro argentino Patagoniaconquistou o título no Mitsubishi Motors Soto 40 World Championship. Com boa vantagem sobre os outros barcos, coube à equipe apenas administrar o resultado, terminando o campeonato com 44 pontos perdidos.

“Abrimos uma boa vantagem nas duas primeiras regatas da competição. Seguimos nos mantendo bem colocados todos os dias, com uma estratégia mais conservadora, já que essa é uma competição sem descartes. Assim, conquistamos um título bastante importante contra tripulações muito qualificadas”, comemorou o timoneiro do Patagonia, Juan Grimaldi.

Na quinta-feira, último dia de regatas, o tempo fechou, e o dia teve muita chuva e ventos de 10 e 13 nós de SW. A equipe alemã EarlyBird, do tático, lenda alemã (oriental) e medalhista olímpico Jochen Schümann, aproveitou bem as condições e venceu a primeira regata do dia, subindo posições e terminando a competição em 5º na geral.

Já o brasileiro Pajero, destaque na terça-feira com duas vitórias, fez ótimas regatas, chegando em terceiro na primeira e vencendo a segunda, confirmou a boa campanha e fez de tudo para aproximar do líder. Chegou ao fim do campeonato mundial em segundo, com apenas um ponto de diferença do campeão.

“Temos uma tripulação muito qualificada e um barco ótimo. Viemos para brigar pelas primeiras colocações e sabíamos que qualquer detalhe poderia decidir o campeonato. Fomos o veleiro que mais venceu no campeonato, mas os nossos adversários conquistaram o título com méritos e estão de parabéns”, explicou o vice-campeão Serginho Rocha, do Pajero.

Os chilenos Itaú e Santander, que fizeram ótimas regatas na quarta-feira, chegaram em terceiro e quarto lugares, respectivamente. “Foi a primeira vez que competimos em Jurerê, e nossa expectativa era terminar entre os quatro mais bem colocados. Conquistamos um bom resultado”, ressaltou Dag von Appen, do Itaú.

O chileno também conquistou a primeira colocação na categoria Owner Driver, destinado aos proprietários que também são timoneiros de seus veleiros. O alemão Hendrik Brandis, do EarlyBird, ficou em segundo e o brasileiro Roberto Martins, do Carioca, em terceiro na categoria.

Na sequência da classificação geral, o alemão Earlybird, o chileno Mitsubishi Motors, os brasileiros Carioca e Crioula, o chileno Estampa DelViento, e os brasileiros Ocean Pact e Magia V / Energisa. Confira, abaixo, os resultados completos e os pontos perdidos.

Detalhe que em 45 anos de vida e 38 de vela eu jamais havia visto Torben ser último em qualquer campeonato. Bem… Nem ele lembra de ter sido último em nada. De fato, nosso ídolo disse que o barco nunca achou a melhor regulagem/velocidade desde que teve o mastro quebrado há algum tempo e que ele velejou mal mesmo. Caramba… Para esquecer!!

Resultados após 10 regatas:
1º Patagonia (ARG) – (1+1+3+5+6+2+3+8+4+11) – 44pp
2º Pajero (BRA) – (3+6+7+10+1+1+2+11+3+1) – 45pp
3º Itau (CHI) – (4+5+10+2+5+5+7+4+2+8) – 52pp
4º Santander (CHI) – (7+3+6+7+3+12DNF+5+1+5+4) – 53pp
5º Early Bird (ALE) – (6+9+4+4+4+4+4+10+1+7) – 53pp
6º Mitsubishi Motors (CHI) – (9+8+11+8+2+5.9RDGb+1+2+6+3) – 55.9pp
7º Carioca (BRA) – (8+4+2+1+7+6+6+7+10+10) – 61pp
8º Crioula (BRA) – (2+2+5+9+11+3+10+6+8+6) – 62pp
9º Estampa Delviento (CHI) – (11+7+1+6+8+7+9+3+9+2) – 63pp
10º Ocean Pact Racing (BRA) – (10+11+8+11+9+8+8+5+7+5) – 82pp
11º Magia V Energisa (BRA) – (5+10+9+3+10+9+11+9+11+9) – 86pp

Resultados categoria Owner Driver:
1º Itau (CHI) – (4+5+10+2+5+5+7+4+2+8) – 52pp
2º Early Bird (ALE) – (6+9+4+4+4+4+4+10+1+7) – 53pp
3º Carioca (BRA) – (8+4+2+1+7+6+6+7+10+10) – 61pp

Star – Uma quase rajadinha… Advinha quem está liderando o campeonato do Hemisfério Ocidental de Star em Miami? Quem apostou em Lars Grael e Samuca Gonçalves ganhou! Os caras estão se especializando na raia do próximo mundial em na baía de Biscayne!! Bom!!

(\_~~ (\_ Rajadinhas (\_~~ ~ (\_

** A equipe brasileira BRA 1 composta por Gabriel Lopes, João Emílio Vasconcelos, Tiago Quevedo e Tiago Monteiro é a vice-campeã sul-americana de Optimist por equipes 2015. O campeonato foi disputado nesta quarta-feira, no Peru, com a participação de 16 equipes. A equipe vencedora foi a ARG 1 da argentina e em terceiro lugar ficou a CHI 1 do Chile. Três dos quatro velejadores vice-campeões Gabriel Lopes e Tiago Quevedo do Veleiros do Sul e João Emílio, velejador do Clube dos Jangadeiros são gaúchos, comprovando o bom momento do Rio Grande do Sul na vela brasileira de base.

** Ainda otimista… E depois de uma pausa o SulAm de Optimist voltou às disputas individuais na sexta-feira, com o gaúcho Tiago Quevedo na liderança. Força molecada!! Termina hoje…

** O trio do El Demolidor foi o vencedor do Campeonato Sul-brasileiro da classe Soling, realizado no fim de semana passado no Veleiros do Sul. Kadu Bergenthal, Eduardo Cavalli e Renan Oliveira comemoraram o primeiro título da equipe, após um desempenho consistente nas quatro regatas realizadas no sábado e domingo na raia da Pedra Redonda no Guaíba.

** Mais Soling… Em segundo lugar ficou o barco Don’t Let Me Down com Cícero Hartmann, Flávio Quevedo e André Renard e em terceiro o time do Coringa, formado por Lucas Ostergren, Beto Trein e Roger Lamb. A disputa não fugiu do nível de equilíbrio da flotilha gaúcha, mostrando que qualquer uma das tripulações tinha chance de chegar ao título. Não dúvido!! A gauchada é especializada em Soling!

** E a força completa de nossa equipe olímpica de vela já está na costa do Mediterrâneo. Em Hyères, na França, começa amanhã mais uma etapa da Copa do Mundo de Vela da ISAF. Vamos torcer!!

** A Copa América virou novamente uma briga e uma confusão, mas com o mundo não para e Lusitana roda, os organizadores vão seguir com a programação da America’s Cup World Series. Claro que Cagliari, na Itália, que ia abrir a série caiu fora junto com a desistência do Luna Rossa/Prada. Mas de 23 de julho a 26 de julho, rola a 1ª etapa em Portsmouth, na Inglaterra. Gotemburgo, Suécia , de 28 a 30 de agosto e, claro, Hamilton, nas Bermudas, de 16 a 18 de outubro completam a programação de 2015. Apesar de tudo, é sempre lindo de ver!…

(\_~~ (\_ Agenda (\_~~ ~ (\_

** Classe HPE comunica: “O Campeonato Brasileiro de HPE a ser realizado na Ilhabela de 28 a 31 de maio, nem começou e já é um sucesso. Já confirmaram presença uns 20 barcos. Muitos que estavam parados decidiram colocar seu barco na água e participar não só do Brasileiro, mas também da 2ª Etapa da Copa SWIFT SPORT, que será no fim de semana anterior, ou seja dias 23 e 24 de maio. Se programe, vamos lá participar. Nosso objetivo é chegar em 30 barcos, o que seria bem legal e divertido!”. Não resta a menor dúvida!! Alô HPEs!!

** Essa vem direto do Cmdte. José Cunha Faria, portanto, uma ordem. “Mais um pleito de gratidão ao nosso saudoso Comte. GERALDO MIRANDA, autor de vários livros relacionados à Navegação, verdadeiras fontes de estudo , destinados a desenvolver uma mentalidade náutica em nosso País / Continente, de ampla costa marítima. O clássico ‘Velejar é Fácil’, com inúmeras edições, é leitura obrigatória para aqueles iniciantes que buscam ‘navegar com segurança’, como o Miranda relembrava a todo momento.

Sua dedicação, sua entrega total, enaltece o velejar, como um ato de total sensação de paz e liberdade, independente de idade, incluindo na capa do seu livro ‘Velejando dos 8 aos 80′, um velejador idoso no timão do veleiro e um jovem como proeiro.

Assim, participamos que já faz parte do calendário da vela do ICRJ 2015 a regata em homenagem ao Comte. Geraldo Luiz Miranda de Barros, com cobertura por satélite, assim, seus familiares e amigos poderão de casa, acompanhar toda a regata. A largada da Regata Comte Miranda – Volta as Ilhas será no dia 23 de abril, às 11.00h, em frente ao Farol da Escola Naval.” Homenagem merecida!

(\_~~ (\_ Vídeos (\_~~ ~ (\_

** Kerekes Zsombor (alguém conhece? Eu não!) fez uma compilaçãoo bem legal dos melhores momentos da vela em 2014. Vale a espiada!! Em: http://bit.ly/Best_sail14

** Alê “Sempre Ele” Haddad e Flavinha Freire estavam na boca do gol em Floripa e o Mar Brasil, que agora é um canal na web, fez a cobertura do mundial Mitsubishi de Soto40 em Jurerê. Clique e veja: http://bit.ly/MBr_S40

(\_~~ (\_ Entre Aspas (\_~~ ~ (\_

“No meio da confusão, encontre a simplicidade. A partir da discórdia, encontre a harmonia. No meio da dificuldade reside a oportunidade”. De Albert Einstein sem saber aconselhando Larry Ellison e Russell Coutts na condução da Copa América.

Fui!! Meio confuso…

Murillo Novaes

Resumão de quinta de um jornalista idem: VOR, STAR, Búzios, Sofia, 420, Snipe, Copa América e mais.

Elas chegaram! E foi bonita a festa ó pá!

Elas chegaram! E foi bonita a festa ó pá!

VOR agita Itajaí. BSW agita Búzios. Star agita Guarapiranga.

E mais: Dante e Thomas são 3º no 49er em Palma. Corbela e Marin em 3º em Barcelona. Palavras duras na Copa América. Floripa pronta para mundial de S40. Brasucas no pódio do SulAm de 420. Termina SulAm de Snipe na Argentina, Luis Soubie/Diego Lypszyc vencem.

Agenda: 101 do Rio Sailing; Copa YCP e 1º Brasileiro de 29er em SP

Vídeos: VOR no Mar Brasil; Final do Star na Garapiranga e #SAL com Bukowski

Boa tarde querido amigo e mais que querida amiga, transmitindo direto do covil itajaiense, onde, como você sabe, a vida é mais extrema, vamos, desde já, agradecendo novamente (puxa saco!) à organização a oportunidade que este manza tem de novamente ser o MC/Locutor/Tradutor oficial da VOR no Brasil e apresentar a coisa toda para esta multidão catarinense que comparece em peso às cerimônias na vila da regata. No domingo, foram 22 mil pessoas… Tava bonito!

Sem mais delongas, já que no Brasil a procrastinação parece ser esporte nacional, vamos direto aos heróis do oceano que aqui chegaram neste Itajaí-Açu de águas ora gentis.

VOR – A regata de volta ao mundo, como você já leu no último resumito, fez-se em mares (e rio) catarinenses. O cara que parece ter mais ganas de inscrever o nome no anel prateado do troféu da regata, Ian Walker, e sua galera no Abu Dhabi chegaram em primeiro. Nosso novo herói nacional e futuro vereador, se quiser, de qualquer cidade do estado, André “Bochecha” Fonseca, veio timoneando o MAPFRE para ser segundo. Os novatos americanos, de patrocínio turco, Alvimedica, fecharam o pódio e o gente boa e veterano de seis edições Bouwe Bekking e seu Brunel cruzaram metros atrás (incrível!!) em quarto.

Anteontem (terça) foi a vez das gatas (umas sim, outras nem tanto…) do SCA chegarem para as caipirinhas e a sequência de camarão. Com dois jaibes chineses que lhes custaram a perda do FRO, o balão assimétrico fracionado que é a maior vela de proa e puxa bem os VO65, e duas colisões com OFNIs (objetos flutuantes não identificados) no currículo da quinta perna, entre outros perrengues, as moças merecem todo nosso respeito também. E convenhamos, chegar com o barco e tripula inteiros enquanto dois outros times não o fizeram é um ponto a se considerar também. Para ganhar é preciso chegar, diz um dos lemas da regata. Fora o oceano austral, o Horn e tudo mais que se interpôs entre Auckland e este porto catarina. Mandaram bem!

E por falar nos que não vieram ainda, o Vestas já voltou a ser um barco. Isso mesmo. No estaleiro Persico, em Bergamo, na Itália, o combalido veleiro que deu um cavalo e pau nos recifes de Cargados Carajos (adorooo!), no Índico, já teve seu reformado casco e convés postos juntos novamente. Tudo parece correr bem para a reestreia lisboeta. A ver!

Outro que corre contra o tempo é o sino-gaulês Dongfeng. Os caras estão motorando e velejando costa acima e a ainda a 1000 milhas de Itajaí. Se der tudo certo, chegam na segunda-feira. Dia que em que, possivelmente, chegará também o mastro novo que, além de voar de Amsterdã para São Paulo, precisa ser liberado na alfândega antes de passear de caminhão até Santa Catarina. Que os deuses da bur(r)ocracia estejam de bom humor!

Com o fim desta quinta perna a liderança do Abu Dhabi agora é mais folgada, já que os caras que estavam empatados com eles na tabela tiveram a desventura de quebrar o mastro. Sendo assim, na súmula geral vê-se o seguinte agora: Abu Dhabi em primeiro com 9 pontos, o Dongfeng permanece em segundo com 16pts; em seguida estão Brunel (3º) e MAPFRE (4º) com 18pts, o Alvimedica vem em quinto com 19pts e fechando a tabela estão SCA com 29pts e Vestas com 36pts.

Para saber tudo da regata dê seu clique em http://bit.ly/VOR_14_15 e divirta-se!

Na foto do Balaio vemos Lars a caminho do seu sexto brasileiro de Star com o auxílio sempre luxuoso de Samuca Gonçalves. São os caras!

Na foto do Balaio vemos Lars a caminho do seu sexto brasileiro de Star com o auxílio sempre luxuoso de Samuca Gonçalves. São os caras!

Star – A classe das estrelas fez um dos maiores e melhores campeonatos brasileiros dos últimos tempos na represa (cheia!) de Guarapiranga em São Paulo. Experiente e perspicaz, Lars Grael mostrou na raia do Yacht Club Paulista porque ainda é um dos principais ícones da vela brasileira. Junto com o proeiro Samuel Gonçalves conquistou seu sexto título do Campeonato Brasileiro de Star. Favorito desde que colocou o “Come Together” contra os outros 23 barcos da raia, Lars e Samuca mostraram que sabiam das dificuldades e do nível da galera e deram o melhor.

“A competição foi uma das mais equilibradas de todos os tempos. Foram mais de 20 barcos correndo e uma disputa excelente. A nova geração está em alto nível e eles estão se somando aos demais, trazendo um grande impulso para a classe”, contou Lars, que agora está à uma conquista do irmão, Torben Grael, maior vencedor da classe com sete ouros no Brasileiro.

No pódio, ao lado de Lars e Samuel, nada menos do que outro medalhista olímpico. Bruno Prada e o timoneiro Alexandre Paradeda – ouro pan-americano de Snipe – terminaram o Brasileiro de Star na segunda colocação, seguidos por Alessandro “Dino” Pascolato e Henry Boening, na terceira.

Acostumado a correr de Snipe, Xandi Paradeda não poderia ter saído mais satisfeito com sua estreia na classe. “Correr com o Bruno e contra feras como o Lars, Conrad, entre outros, foi realmente uma experiência muito boa proporcionada pela Star”.

“O Lars mostrou muita superioridade, andando bem, com folga. Não é nada fácil chegar nesse nível e ele sempre surpreende”, afirmou Dino Pascolato, do MIISCCA, terceiro colocado na classificação geral.

Mesmo fora do programa olímpico, a classe Star mostrou por que é uma das mais prestigiadas da vela nacional. A competição contou com a presença de campeões mundiais, pan-americanos e medalhistas olímpicos, além de velejadores de outras modalidades iniciando sua experiência na classe e, claro, da nova geração, que busca aprender e se firmar no barco.

“Há muito tempo não velejo uma regata tão bem feita. Conseguimos reunir uma grande qualidade técnica entre os participantes e acho que nunca tivemos uma entrega para o patrocinador tão bem feita como esta. O conceito aplicado ao evento está super adequado”, contou Marcelo Bellotti, do F7 Ser Glass.

Para Marcelo Sansone, organizador do evento, o apoio de todos os envolvidos foi essencial para realização de um campeonato de alto nível. “O campeonato teve uma excelente qualidade técnica e uma competição muito acirrada entre os melhores velejadores do Brasil, se não do mundo. Agradeço muito todos os apoiadores do campeonato. O ano que vem esperamos todos no 7º Distrito em São Paulo”.

Mario Buckup, o campeão grão mestre exaltado da parada, mandou um plá para o resumão também: “Foi com prazer que participei do campeonato brasileiro da classe star 2015, no Yacht Club Paulista, com uma grande ajuda do meu tripulante Caio Prado, do meu amigo Robert Rittscher que me emprestou o seu 2º star (um Folli “BRA 7400” de primeira classe!) e de todos participantes que me deram muitas dicas! Meu pai teve um Star há muito tempo, depois velejei um campeonato brasileiro na proa do Eduardo Souza Ramos, há alguns anos. O star ficou mais técnico e prazeroso de velejar. No contravento tem mais regulagens e qualquer mexidinha faz grande diferença, tanto que as vezes éramos super rápidos e as vezes lentos e/ou sem ângulo de orça. No popa o Star bem tocado é um ‘avião’.

Igual a todas as outras classes de barco que velejei, o ‘tunning guide’ da North Sails é fundamental, pois te dá a certeza que o barco está regulado, pelo menos, igual à maioria. Parabéns ao Lars, Xandi, Dino, Marcelo e todos que têm deixado a vela brasileira no topo das listas de campeonatos internacionais em várias classes como Star, Snipe, Lighnting, J/24, J/70, Finn, 49er e muitas mais, tanto que quando velejo no exterior, muitos velejadores de fora me perguntam como o brasil pode ter tão bons resultados com tão poucos velejadores, relativamente!? Vamos continuar assim…!!!!”. sem dúvida Mario! Que Mario?!…

Além dos três primeiros colocados no Geral, foram premiados no Brasileiro de Star 2015:

Categoria B (estreantes na classe)
1º – Iago Whately e Henrique Cabette
2º – Patrick Woodyatt e Rogério Barbato
3º – Luis F. Mosquera e Roberto Freire

Categoria Master
Marcelo Fuchs e Ronald Seifert (Clementine)

Categoria Grand Master+ Exalted
Mario Buckup e Caio H. Prado

Black Star (Barco mais antigo)
Marco Szili e Marlyn Nigri

Confira a classificação final após três dias de regata (Top10):
1º – Lars Grael e Samuel Gonçalves (Come Together) – 8474
2º – Alexandre Paradeda e Bruno Prada (Al Hammed) – 8391
3º – Alessandro Pascolato e Henry Boening (MIISCA) – 8494
4º – Marcelo Fuchs e Ronald Seifert (Clementine) – 8398
5º – Marcelo Bellotti e Marco Lagoa (F7 SER Glass) – 8390
6º – Fabio Brugioni e Marcelo Sansone (Team Wine) – 8468
7º – Fabio Bodra e Arthur Lopes (TatiTatao) – 8337
8º – Admar Gonzaga Neto e Alexandre Freitas (Maricota) – 8477
9º – Maurício Bueno e Cristiano Ruschmann (DDL) – 7441
10º – Robert Rittscher e Carlos Rittscher (Born Free) – 8300

Saravah, meu pai! O barco do ICAB não frequentou o pódio de 2015 em Búzios, mas embelezou o dia nem tanto.

Saravah, meu pai! O barco do ICAB não frequentou o pódio de 2015 em Búzios, mas embelezou o dia nem tanto.

Búzios – Mais uma vez, a Búzios Sailing Week agitou a Semana Santa no sempre acolhedor e charmoso Iate Clube Armação de Búzios. Antes de vir para o sul estive lá na abertura e como sempre, a recepção do Comodoro Alain foi irretocável: um concorrido coquetel na véspera do evento, o já tradicional churrasco da quinta feira e uma peixada para santo nenhum botar defeito na Sexta-feira Santa.

Na água, foram 5 regatas ao longo dos 3 dias de campeonato com ventos mais fracos do que o habitual, entre 8 e 15 nós, o que é incomum para Búzios. Ainda assim, muitas disputas entre os barcos cariocas mais competitivos da atualidade, com destaque para o Magia V de Torben Grael, que faturou na ORC, contra 12 barcos, o Maestrale II, do Almte. Casaes, derrotando seus 11 concorrentes na IRC e o Mahalo, que dominou a série na BRA-RGS.

Destaque também para a participação da tripulação paulista do Inaê-Transbrasa, do Yacht Club de Ihabela que veio até Búzios testar forças com a nata local e para a Escola Naval e o Colégio Naval que mais uma vez foram em peso prestigiar este belo evento.

Este ano, a Búzios Sailing Week teve o patrocínio da Prefeitura de Armação Dos Búzios, da Privilège, do Captain’s Buffet e da Silk Beach Club. Além disso, contou com o apoio da Raquel Abdu – Assessoria e Cerimonial, da FEVERJ e da ABVO. Olha o mole total!! Viva Búzios!! Ano que vem não perco!!

Dante e Lowba andaram muito na Maiorca. Bronze merecido e muito comemorado!

Dante e Lowba andaram muito na Maiorca. Bronze merecido e muito comemorado!

(\_~~ (\_ Rajadinhas (\_~~ ~ (\_

** A princesa acabou… Terminou em Palma o tradicional Troféu Princesa Sofia. No fim, a esquadra brasuca acabou fazendo 3 medal races e chegando a um pódio: a dupla Dante Bianchi e Thomas Lowbeer, no 49er, levou o bronze mediterrâneo para o ICRJ. Uhuu! As gatas Martine Grael e Kahena Kunze, em 4º, e Fernanda Oliveira e Ana Barbacham, em 5º, também fizeram bonito em águas hispânicas. Parabéns!!

** Por falar em pódio e por falar em Espanha, a festa de premiação da Barcelona World Race já tem os três degraus definidos. Ana Corbela e Gerard Marin, no GAES, cruzaram a linha catalã em terceiro lugar na volta ao mundo em duplas sem escalas e sem assistência. Foi dureza!!

** E por falar em dureza… A coisa ficou triste para os velejadores paralímpicos. Mesmo com a gestão do presidente da ISAF junto ao IPC, o Comitê Paralímpico Internacional, a vela está mesmo de fora do Jogos de Tóquio em 2020. Entretanto, com a fusão do IFDS, que cuidava da vela paraolímpica, coma própria ISAF o IPC abriu a possibilidade de reinclusão em 2024. De todo modo, a ISAF ainda luta por qualquer brecha para colocar os barcos paralímpicos na baía de Tóquio. Tomara!!

** E já que estamos na tristeza… A Copa América, mais uma vez, mostra que polêmica e viradas de mesa são tão intensas quanto as regatas que disputam a Auld Mug desde 1851. O imbróglio da mudança de classe da AC62 para a AC48 com peças one design, no meio do processo, depois de alguns times investirem milhões em pesquisa e desenvolvimento, continua a gerar a ira de muitos. Agora, além do Luna Rossa/Prada o tradicionalíssimo Team New Zealand ameaça deixar a copa. Caraca!

** Seguindo… Isso sem falar em Bruno Troublé, timoneiro em duas ocasiões e invetor da série de desafiantes Louis Vuitton Cup, que, depois de dizer que há alguns anos os organizadores (leia-se Larry Ellison e Russel Coutts) estão destruindo a tradição e legadi da competição emendou: “O que temos agora é um evento de praia vulgar com cheiro de protetor solar e batatas fritas. Esta não é definitivamente a Copa América.” Complicado!!

** Floripa já cheira a S40. Desde aqui, em Itajaí, já sentimos os ares de vela de alto nível que sopram direto de Jurerê. O ICSC já está cheio de velejadores e com praticamente todos os barcos que vão disputar, de 12 e 16 de abril, o mundial de Soto40. Com 10 regatas previstas, a competição reunirá grandes nomes da vela planetária, que juntos somam 15 medalhas olímpicas e mais de 20 títulos mundiais. “A nata do esporte participará dessa competição, o que por si só já torna o evento especial. Podemos esperar regatas bastante disputadas”, adianta o comandante chileno Horácio Paves, do veleiro Mitsubishi Motors. Eu tenho certeza!! E vou ver! Uhuu!

** Terminou o SulAm de 420 no Club Nautico San Isidro, em Buenos Aires. Entre os 28 barcos participantes o pódio teve duas duplas brasucas. No final, Felipe Diniz e Ivan Aranguren, do Yacht Club Argentino foram os grandes campeões. Mas na cola vieram Tiago Brito e Andrei Kneipp, do Clube dos Jangadeiros, e Leonardo Lombardi e Rodrigo Luz, do ICRJ. Bom!! Muito bom!!

** E já que estamos na Argentina… Acabou por lá também, em Mar del Plata, o SulAm de Snipe. Entre os 32 barcos, apenas dois brasileiros e eles foram 5º e 6º no final. A súmula assim ficou: ARG 28701 Luis Soubie/Diego Lypszyc em 1º; ARG 29887 Augusto Amato/Constanza Alvarez em 2º; ARG 29828 Eduardo Fumagallo /Gonzalo Caceres em 3º; BEL 31274 Manu Hens/Victor Perez em 4º; BRA 31195 Gabriel Kieling/Lucas Callate em 5º e BRA 31004 Rafael Gagliotti/Henrique Wisniewski em 6º. Narcejas de Cuba, Equador, Chile e Peru também surfaram no mar do Prata. Legal!!

(\_~~ (\_ Agenda (\_~~ ~ (\_

** As classes ORC, IRC, BRA/RGS, Época, Clássicos e Antigos, Bico de Proa, Snipe, Velamar 22, Laser (Standard, Radial e 4.7), Dingue, Monotipos Clássicos e Optimist estão convidadas para a Regata do 101º Aniversário do Rio Yacht Club, no dia 11 de Abril de 2015, este sábado, em Nikiti City. Os barcos e competidores poderão ser inscritos preenchendo o formulário próprio e/ou remetendo via e-mail para: ryc@oi.com.br ou no fax: (21) 2610-5811 ou ainda na secretaria de vela do Rio Yacht Club até às 11:00 do dia 11 de Abril de 2015 ou entregando formulário, já preenchido, no barco da Comissão de Regata até o sinal de atenção do Grupo 1, início de procedimento de largada. Não tem desculpa! Vamos lá galera!!

** O 1º Campeonato Brasileiro de 29er rola de 18 a 21 de abril, no Yacht Club Santo Amaro, na represa Guarapiranga, em São Paulo. Para se inscrever basta clicar no link ao lado: http://bit.ly/YCSA_29erComapreça!!

** Nos próximos dias 11 e 12 de Abril ocorrerá a 3ª etapa da Copa YCP 2015, no Yacht Club Paulista, na Guarapiranga. A Copa YCP será composta de 9 etapas em formato de circuito anual, com premiação em jantar de gala ao final do ano, aos três primeiros colocados (geral) de cada classe. Além da premiação anual, haverá premiação em cada uma das nove etapas. Algumas atrações e novidades da Copa YCP 2015: Largadas em sequência para as classes convidadas; Uso de spare buoy e gate no percurso; Percursos diferentes aos sábados (triangular) e domingos (barla-sota); Descarte de até 25% das regatas que compõem a série anual; Almoço e confraternização aos sábados (de cada etapa) no YCP, antes das regatas, para todas as tripulações (custo coberto pela inscrição); Clínicas rápidas para os velejadores (dicas de táticas de regata e regulagens); Familiares e convidados dos participantes serão bem-vindos aos almoços (pagamento avulso) e ao YCP, inclusive para assistir a saída e retorno dos barcos; Jantar ao final do ano com entrega de prêmios. Clique aqui e faça sua inscrição http://bit.ly/YCP_2015 A festa é boa! As regatas também!!

(\_~~ (\_ Vídeos (\_~~ ~ (\_

** Confira a chegada da última regata do Brasileiro de Star 2015 na Guarapiranga. O ventinho tava bom! http://bit.ly/BraStar2015

** O Mar Brasil, do meu, do seu, do nosso mestre Alexandre Haddad agora é um canal na web e como sou esperto já vou usando os vídeos para deleite dos amigos aqui também. Comecemos com a chegada da Volvo em Itajaí: http://bit.ly/MBr_VOR_Itj

** Mais Mar Brasil e Mais VOR. Confira a chegada de Bochecha em casa. Foi show!! http://bit.ly/MBr_VOR_Bch

** E seguindo sempre em alto nível, o #SAL misturou mar e Bukowski para fazer de um belo poema um belo vídeo. Rolem os dados! Veja em: http://bit.ly/SAL_Bukw

(\_~~ (\_ Entre Aspas (\_~~ ~ (\_

“O problema com o mundo é que as pessoas inteligentes estão cheias de dúvidas, enquanto os estúpidos estão cheios de confiança.”  Charles Bukowski

Fui!!! Cheio de confiança…

Murillo Novaes

Resumão, ão, ão de segunda na terça: passamentos, Bacardi, VOR, S40, aniversário, 29er, Abraço, Floripa e mais!

lars_samuca_bacardi2015

Lars Grael e Samuel Gonçalves são bicampeões da Bacardi Cup de Star. Santinha e cia. vencem a Bacardi na J/70. Relatório independente aponta causas do acidente do Vestas na VOR. Patagonia vence 3ª etapa do SulAm de S40 em Punta.

E mais: 95 anos do ICRJ, Coringa campeão brasileiro de Soling em POA, Aranha e Essle campeões paulistas de 29er, Atrevita fita azul no Caribe, Novos tripulantes na 5ª perna da VOR, ISAF visita COI por poluição no Rio, Kahena Kunze ameaça boicote contra lixo na Guanabara, Axel Grael vai ajudar na política de despoluição, Stamm e Le Cam acima do equador na Barcelona Race, Helio convoca Clássicos para Semana de Ilhabela, Regata Centro-Jurerê agita Floripa

Agende-se: SulBra de OP (seletiva pro Mundial), SulAm de Snipe, Circuito Santista de Oceano, Copa Suzuki Jimny, Mundial de S40 e abraço à Guarapiranga

 

Querido amigo e mais que querida amiga, boa tarde. Boa para quem? Poderia perguntar o pessimista com o foco na política, na economia, na educação, saúde, segurança pública ou no meio ambiente. Tá difícil… E, por mais que este animador de auditório literário queira que sua vida seja eivada de prazeres e bons momentos, acredito que tanto para você quanto para mim e para a torcida do Flamengo (do Corinthians, do Cruzeiro, do Inter e até do Barcelona… Nem vamos mencionar o Shaktar Donetski) a coisa está meio estranha neste princípio de século 21 que mais parece o século 12, com tanto fundamentalismo, vil6encia e egoísmo grassando pelos quatro cantos de nossa redonda nave-mãe.

Mas sigamos com o olhar esperançoso no horizonte e a certeza de que as tempestades passam e nos fortalecem para que possamos melhor aproveitar as bonanças que invariavelmente também fazem parte da vida. No entanto, por força das circunstâncias, eu devo começar este redivivo resumão de segunda na terça, com uma notícia triste para nossa vela e especialmente para todos aqueles que conviveram com estas figuras que nos deixaram nestes últimos dias.

Primeiro o botequeiro de boa cepa, amigo dos amigos e sempre animado e apaixonado homem do mar, Luca Bastos. Depois de uma honrosa batalha contra um câncer ele foi navegar no plano mais alto. Paz e bem! Ontem foi Florence Arthaud, a bela francesa que, entre outros feitos, em 1990, no trimarã desenhado pela hoje conhecida dupla VPLP, Groupe Pierre 1er, estarreceu o mundo vélico com sua vitória em solitário na Rota do Rum em um mundo então quase que exclusivamente masculino.

Ela e outras duas lendas do esporte francês (mais 5 conterrâneos e os dois pilotos argentinos) morreram em La Rioja quando dois helicópteros colidiram enquanto faziam parte de um reality show da TV francesa. Dura realidade!

E, para completar nossa tristeza, partiu para os oceanos infinitos da eternidade a lenda de nosso esporte, um dos grandes pioneiros da vela brasuca, o vovô Fernando Pimentel Duarte. Nas palavras de Lars Grael, Comodoro da ABVO:

“Velejador renomado da tradicional família Pimentel Duarte que praticamente criou a ABVO e a Vela de Oceano no Brasil. O lendário veleiro da família Vendaval foi precursor das regatas Santos-Rio e Buenos-Aires Rio.

Fernando desde jovem destacou-se como tripulante e timoneiro do Vendaval. Na classe Star conquistou três barras de prata (proeiro Vice Campeão ou Bronze em Campeonato Continental – Sul Americano).

Como comandante, destacou-se através de várias conquistas com seu veleiro Procelária.

Foi Comodoro da ABVO, Presidente da Federação de Vela do Estado do Rio de Janeiro – FEVERJ e Presidente do Conselho Deliberativo do Iate Clube do Rio de Janeiro.

Conduziu uma das principais publicações do esporte da vela, a revista Yachting Brasileiro que circulou até os anos 60.

Como industrial do segmento náutico, foi proprietário do estaleiro FIBRAMAR que produziu desde Lasers e skiffs a remo até diversos barcos de regata consagrados como Tiki, Longueuil; Zim II dentre outros.

Grande empreendedor do nosso esporte e em especial da Vela Oceânica, fica a homenagem da ABVO e do 7º Distrito da Classe Star em nome de todos seus associados.”

Eu, que cresci ouvindo as histórias de meu avô sobre as velejadas no Vendaval e os Pimentel Duarte e, por motivos óbvios, reconheço na Yachting Brasileiro a melhor e mais importante publicação náutica jamais feita em nosso país, sinto um profundo pesar e, desde já, me solidarizo ao PC e a toda a família neste momento de saudade e dor.

Mas como diria Cazuza, o tempo não para e o que de melhor podemos fazer para honrar a memória dos que se foram e seguir vivendo e buscando aquele momento fugidio e etéreo que se chama felicidade.

E quem nos deu uma imensa alegria foi justamente Lars Grael e a esquadra de estrelas brasileiras que aportou em Mimi para fazer história. Vamos a eles…

 

Bacardi – A 88ª edição da Bacardi Cup de Star, agora parte da Bacardi Miami Sailing Week, viu pela segunda vez consecutiva nosso lindo pendão da esperança e símbolo augusto da paz flamulando no mais alto. Em uma virada sobre os patrícios Jorginho Zarif e Bruno Prada, que vinham liderando tudo desde o primeiro dia (amém, Guga!! O manzinha tá demais!!) a dupla incansável Lars Grael e Samuca Gonçalves foi novamente campeã da copa.

Lars e o recém-casado mais feliz das Américas reeditaram o feito de 2014 e impressionaram a todos com direito até a citação do mestre dos magos Paul Cayard, o cara que é ídolo dos ídolos na parte norte de nosso continente. Disse ele: “Lars Grael ganhou a regata final e sua segunda Copa Bacardi em sequência. O sucesso de Lars é ainda mais notável já que ele é um amputado, tendo perdido a perna direita. Ele é um modelo de resiliência [para todos nós]”. Falou e disse, Mr.Paul!!

Entretanto, não foram só Lars e Samuca e o finnista Zarifinho e o olímpico Brunão que se destacaram nas águas de Biscayne, uma verdadeira “Brazilian Storm” se abateu na Flórida e tivemos ainda, no Star, em 4º lugar (e supercampeão na sua categoria) o exaltado grão mestre Dino Pascolato e seu fiel escudeiro Maguila Boening, mostrando que idade não é problema para quem tem as manhas e sabe das coisas, e em 6º ninguém menos que Turbina Grael e o Dr. Madalena Almeida.

Ainda entre as estrelas do drinque caribenho, vimos em um mais que honroso 20º lugar o nosso ministro das boas práticas eleitorais Admar Gonzaga e Xande Freitas representando a Flotilha Paranoá em grande estilo, seguidos, em 29º, da dupla candango-niteroiense Culé Reis e Playboy Ferreira (Marcelo retornando às raias de Star depois de um afortunado afastamento dedicado aos tijolos, cavalos e vinhos de boa safra). Em 45º e 46º, respectivamente, ficaram Luis Mosquera/Roberto Freire e Fred Viegas/Tinha Moura. Ufa!!

Mas não pense que é só isso… Porque você ainda ganha uma santa de presente no J/70! Bruschetta neles!

A classe J/70, o maior sucesso do one-design mundial dos últimos tempos, reuniu uma flotilha considerável em Miami também. E dentre os 45 barcos, após 8 regatas na baía de Biscayne, quem venceu? Ele mesmo! Santinha!! Junto com Sergio Almeida, Maxim Wengert e o ruivo Daniel Glomb, nosso multicampeão Maurício Santa Cruz trouxe mais um lindo troféu para enfeitar a casa de seus pais em Cabo Frio. Parabéns!! Arrebentaram!!

Ainda entre os J/70, tivemos o Sudoeste com os alegres (em inglês) Jose Vita, Andre Diomelli, Marcello Bellotti e Marcello Sansone segurando a posição número 24 (foi por causa do Bellotti, ok…) e em 29º ficou o Cloud Nine (seria cloud twenty nine?) com Phil Haegler, Brian Kamilar, Renato “Massara” Cunha Faria e Pedro Costa. Esse J/70 é o bicho! Eu recomeiiiindo!!

Na tela do Expedition (com as cartas C-Map) o que o navegador e o comandante do Vestas viram foi isso... Seu grande erro foi acreditar na imagem e não checar outras fontes.

Na tela do Expedition (com as cartas C-Map) o que o navegador e o comandante do Vestas viram foi isso… Seu grande erro foi acreditar na imagem e não checar outras fontes.

VOR – Saiu o relatório final da comissão independente que apurou o acidente com o Vestas Wind na segunda perna da Volvo Ocean Race. A iniciativa de Knut Frostad, CEO da regata, é louvável e o texto, altamente esclarecedor, de Chris Oxenbould, Stan Honey e Chuck Hawley é leitura obrigatória para todos os navegadores que utilizam cartas eletrônicas (ou seja, todos nós!).

O documento, de 81 páginas, esmiúça de forma realmente independente e altamente técnica os fatos ocorridos naquela fatídica noite de 29 de novembro. Para quem quiser ler a íntegra basta clicar no link http://bit.ly/VOR_rel

Em suma, fora a soma de fatores que realmente redundam em qualquer acidente, já que raramente um motivo isolado é o responsável (como eu bem sei!), o grande problema foi que a leitura em níveis de zoom muito pequenos das cartas eletrônicas disponíveis à bordo mostravam os baixios de Cargados Carajos (nunca vou me acostumar com este nome! Ô ironia…) como se tivessem uma profundidade mínima de 40 metros. E tanto Vouter Werbraak, o navegador, quanto o comandante, Chris Nicholson, que já haviam velejado algumas vezes juntos no Rambler e se davam muito bem, achavam que esta era a informação correta.

No barco havia as cartas em papel, que jamais foram consultadas e, mesmo quando o arquipélago passou a fazer parte da rota, o que ocorreu devido a uma mudança na zona de exclusão do Índico (devido ao perigo dos piratas do chifre da África) na noite anterior à largada, e o navegador estudou no seu computador pessoal as novas possibilidades, ele jamais obteve a informação de que ali havia profundidade menor que 40m (na verdade, recifes e ilhas!). E por que isso?

Porque, por uma questão técnica das cartas C-Map, da Jeppesen Marine, e do software Expedition, somadas ao fato de que no barco apenas um computador tinha as licenças completas (economia infeliz) para “ver” todos os níveis de escala, e este não foi o usado, induziram ao erro. Apesar de toda a redundância, que permitiria que uma simples consulta ao software Adrena (eles também possuíam o Deckman), também disponível a bordo, ou mesmo ao chartplotter da B&G com sua carta genérica (mas que marcava o perigo), que mostrava a informação correta, isto, óbvio, não aconteceu.

Claro que a falta de planejamento prévio ajudou, que o fato de, coincidentemente, o navegador estar descansando e não na mesa de navegação, de as cartas de papel não terem sido tocadas, de o navegador não ter ativado o recurso de “chart boundaries” presente no Expedition, ou os diversos alarmes do Adrena, o principal é a questão da escala (zoom) nas pequenas telas dos computadores de bordo (uma carta de papel tem 1 metro quadrado contra algumas polegadas dos displays) e do coincidente erro técnico, na área específica, do C-Map + Expedition que, mesmo com o zoom alto, só mostrava parte dos baixios com as informações completas.

O relatório não visa apontar culpados e com o auxílio técnico de Stan Honey, o cara que, além de excelente navegador, campeão da própria VOR em 2006, “inventou” os modernos recursos visuais virtuais das transmissões esportivas da TV Americana e mundial (NFL, NASCAR, America’s Cup, etc.) e ganhou três Emmy Awards por isso, faz uma série de recomendações de melhorias nos sistemas de navegação.

Com quase 30 entrevistas, uma excelente clarificação dos fatos e a coragem de realmente trazer tudo à tona, o relatório é de suma importância para a navegação esportiva e geral e deixa o alerta: cheque e recheque tudo sempre, use a redundância (se houver) a seu favor, não confie integralmente nas cartas eletrônicas (como, aliás, sempre está escrito nas próprias) e, mesmo que você confie que está tudo certo, não relaxe na aproximação de baixios e/ou montanhas marinhas cartografadas, mesmo que aparentemente com profundidade suficiente para seu calado. Fica a dica!

 

Mestre Capizzano capturou toda a beleza do S40 Patagonia em águas uruguais neste finde. Campeões!

Mestre Capizzano capturou toda a beleza do S40 Patagonia em águas uruguais neste finde. Campeões!

S40 – Depois de quatro dias de velejo e nove regatas disputadas, o Patagonia de Norberto Alvarez Vitale se sagrou campeão da 3ª etapa do SulAm de Soto40 em Punta del Este.

O dia começou sem o pódio definido, o Patagonia estava em primeiro lugar com 23 pontos, seguido pelo Estampa DelViento com a mesma pontuação e o Mitsubishi com 25.

Depois de mais de duas horas de atraso devido à falta de vento, foi iniciada a última prova do campeonato com 14 nós, de sueste e o Patagonia começou à frente, chegando primeiro na marca de barlavento na primeira e na terceira pernas ( e na de sotavento entre as duas, claro). Na última perna, porém, o “nosso” Carioca conseguiu ultrapassar e venceu, seguido por Patagonia e Itaú.

O que definiu o resultado geral da coisa toda com o argentino Patagonia campeão, o Mitsubishi chileno como vice e o Estampa DelViento, também chileno, no terceiro degrau do pódio.

Entre os brasucas, o Pajero, de Eduardo Souza Ramos, ficou em 4º e venceu na categoria owner/driver, o Crioula II, de Renato Plass, foi 5º e o supracitado Carioca de Roberto Martins foi o 7º. O proeiro do campeão e coleguinha das letrinhas vélicas Juanpa Cadario declarou: “fico feliz em voltar depois de um ano e ganhar. A ideia era nos preparar para a Copa do Mundo, mas é muito bom chegar e ganhar um campeonato tão feliz”. Parabéns aos hermanos!! A próxima é o mundial em Floripa. Veja na agenda!

 

No final de semana retrasado, Fred "sempre ele" Hoffmann registrou toda a beleza dos 95 anos do ICRJ na forma de Zing3. Fita sempre azul!

No final de semana retrasado, Fred “sempre ele” Hoffmann registrou toda a beleza dos 95 anos do ICRJ na forma de Zing3. Fita sempre azul!

(\_~~ (\_ Rajadinhas (\_~~ ~ (\_

** Esta faltou… No final de semana dos dias 7 e 8 de março rolaram as regatas de 95 anos do Iate Clube do Rio de Janeiro. Entre os monotipos, presença de Robert Scheidt, Bruno Fontes e outras feras internacionais no Laser. Entre os oceanos, o destaque foi mais uma fita azul pro belo Zing3. Resultados completos no site do clube. Oceano: http://bit.ly/ICRJ_95OC e monotipos: http://bit.ly/ICRJ_95MO Parabéns iate!!

** Já neste final de semana rolou, no Veleiros do Sul, em Porto Alegre, o campeonato Brasileiro de Soling. Com uma boa média o Coringa tripulado por Lucas Ostergren, Carlos Alberto Trein e Roger Lamb venceu o 45º Campeonato Brasileiro da classe. Em 2º lugar ficou o Don’t Let Me Down, com Cícero Hartmann, Flávio Quevedo e André Renard. E em terceiro ficou o Bossa Nova/Água de Arcanjo, com Marcos Pinto Ribeiro, Frederico Sidou e Lúcio Pinto Ribeiro. Este foi o primeiro título brasileiro da equipe que compete há 14 anos na classe Soling. E foi o segundo para Lucas Ostergren, que ganhou pela primeira vez em 2004. Desde então, Lucas velejava mais de Laser e assumiu o posto de timoneiro no Coringa na véspera do campeonato iniciar. Também, com esse sobrenome… Fica fácil! E cuidado com o Batman, galera!!

** Antonio Aranha e Alexander Essle conquistaram o título do 1º Campeonato Paulista da classe 29er encerrado neste domingo (8) na Represa Guarapiranga, com sede no Yacht Club Santo Amaro (YCSA). A dupla do Audi YCSA Sailing Team obteve dois primeiros e dois segundos lugares, nas regatas disputadas sábado e domingo com chuva forte e vento fraco. Gustavo Abdulklech e Richard Hilbert, do ICRJ ficaram na segunda colocação, seguidos por Renê Hormazabal e Fábio Melcher, de Ilhabela e São Sebastião, respectivamente. Ambas as duplas venceram uma regata. Parabéns aos jovens esquifeiros brasileiros! Têm futuro!!

** A escuna pátria Atrevida foi mais uma vez fita azul da St. Maarten Heineken Regatta. Formada em parte por associados do Veleiros do Sul (que tocou a corneta para nós) como o comandante Átila Bohm, Miguel Virgílio Petikovicz e André Gick, a tripulação do clássico de 95 pés teve mais uma grande performance em águas caribenhas. Atrevidos!!

** Novas caras aparecerão nas tripulações dos barcos da VOR em Itajaí. No Dongfeng o reforço para a perna de quase 6.800 milhas é Damian Foxall, o irlandês gente boa que quase velejou o Brasil 1 em 2005. Já no Alvimedica a novidade é o superexperiente neozelandês e nada gente boa Stu Bannatyne que foi campeão com Torben, Horácio e Joca no Ericsson em 2009. Se juntar os dois, na média dá um…

** O presidente Carlo Croce e o vice-presidente Scott Perry, da ISAF, visitaram o Comitê Olímpico Internacional (COI), onde se reuniram com o presidente Thomas Bach e membros da equipe do COI para discutir a preocupação comum de todos sobre a poluição na baía de Guanabara. A apreensão, tanto do COI quanto da ISAF, centra-se principalmente nos objetos físicos na água, que podem afetar o resultado da competição, e na contaminação da água que pode afetar a saúde dos atletas. Enquanto isso, na sala de justiça…

** Por falar em poluição e Guanabara, mais uma vez nossas gatas, competentes, campeãs e guerreiras ambientais, Martine Grael e Kahena Kunze falaram duro sobre a raia olímpica. Kahena chegou a ameaçar fazer um boicote e abrir mão de competir no Rio. Apoiadas!! Veja a matéria do globoesporte.com em: http://glo.bo/1wWy83O

** E outro Grael está na parada da poluta Guanabara. Axel Grael, tio de Martine, nosso querido vice-prefeito de Niterói, remanescente do nosso outrora querido Partido Verde do RJ, está na roubada… Ele aceitou ser um dos responsáveis pela tentativa de limpeza da baía para o Rio 2016. Homem de coragem!! Só podemos desejar sucesso e boa sorte!

** A Barcelona World Race continua a todo vapor. Enquanto os líderes Stamm e Le Cam no Cheminées Poujoulat cruzaram o equador, boa parte da galera ainda montava o Horn. A competição em duplas, sem paradas e sem assistência é tipo uma Vendee para dois e reúne os sempre belos e velozes IMOCA 60. Confira o vídeo: http://bit.ly/1wWxSSi

** Helioca manda avisar de bordo do MaraCatu: “Aqui Hélio, tripulante do veleiro Aventura. Meu comandante José Guilherme, mais conhecido no meio náutico como Chicão, entrou em contato com Cuca Sodré, que se mostrou propenso a abrir um espaço especial para a participação de veleiros clássicos na da 42ª Ilhabela Sailing Week, que acontecerá entre 4 e 11 de julho de 2015. Note que para o dimensionamento da quantidade de grupos e premiação é necessário saber o número de barcos participantes. Portanto solicito aos comandantes que demonstrem seu interesse, deem sua opinião e divulguem para outros possíveis interessados”. Tô fazendo minha parte!!

** Neste sábado teve início a Copa Veleiros de Oceano, organizada pelo Iate Clube de Santa Catarina. A Regata Centro-Jurerê abriu o calendário, que conta com dez eventos, em um belo dia de sol e bons ventos. As vinte embarcações que participaram desta primeira etapa proporcionaram um lindo espetáculo ao público que pôde acompanhar de perto a largada, em frente ao Trapiche da Av. Beira-Mar Norte, com os balões colorindo as águas do centro da cidade. Largaram as classes ORC, RGS-A, RGS-B, RGS-C, RGS-Cruzeiro, C30 e HPE25.

** Ainda na santa e bela… O campeão do Circuito Oceânico 2015, o Zeus, do comandante Inácio Vandressem, foi, mais uma vez, o mais rápido na C30, vencendo a regata. Em segundo ficou o Corta Vento. Na Classe ORC, o Itajaí Sailing Team, que há alguns dias venceu a Regata Ilha de Caras, foi o mais veloz, vencendo o Catuana Kin, (2º) e Ataw (3º). A classe RGS-A teve como grande vencedor o veleiro Argonauta, seguido pelo Bruxo e Açores III. Já na RGS-B o Zephyrus foi o mais eficiente, com Bom Abrigo (2º) e Mãe D´água (3º). Na RGS-C vitória para o Tintiun. o Cecris V foi o 2º, enquanto o Vento Solar completou o pódio.

** Seguindo… Na RGS-Cruzeiro, classe com o maior número de veleiros, o Y-Jurerê-Mirim foi o vencedor da regata. Volupia (2º), Terral (3º), Açores II (4º), Quival (5º) e Xamego (6º) vieram na sequencia. Completando a prova, o Força 12 foi o vencedor na HPE25. A premiação da regata acontece no dia 17 de março, durante a reunião dos comandantes para a próxima prova da Copa Veleiros de Oceano: a Regata Cidade de Florianópolis, que acontece no dia 21 de março. Animados os manezinhos!!

 

(\_~~ (\_ Agenda (\_~~ ~ (\_

**  A partir dessa quarta-feira, 11, até o próximo sábado, 14, mais de cem velejadores de todo Brasil disputam o Campeonato Sul-Brasileiro, que será a Seletiva Nacional de Vela para o Mundial de Optimist. Devido à importância da competição, os principais competidores da classe estarão em Florianópolis. A seletiva nacional apontará os cinco classificados para o mundial de OP, que acontece em Kamien Pormorski, na Polônia, entre os dias 25 de agosto e 05 de setembro.

** De 27 de março a 5 de abril o Club Nautico Mar del Plata, na costa argentina, recebe o SulAm de Snipe. A turma da narceja vai se divertir no swell, por vezes, gigantesco do mar do prata. Bons ventos e bom surfe!

** A 2ª Etapa Circuito Santista de Vela Oceânica rola no dia 14/03 com a Regata de Volta da Ilha das Cabras. As classes IRC, RGS, RGS CRUISER com certificado de medição válido para 2015 e Veleiros de Oceano e Clássicos, sem medição, estão convidados. Compareça!!

** A Copa Suzuki Jimny 2015 será aberta no fim deste mês. Nos finais de semana de 21 e 22 e 28 e 29 de março Ilhabela recebe um dos mais importantes circuitos da vela oceânica do país. Alô paulistada!! Em guarda!

** Mundial de Soto 40 em Floripa é tudo de bom! Os mais modernos barcos one design da vela oceânica chegam à Praia de Jurerê, em Florianópolis para o Mitsubishi Motors Soto 40 World Championship, a principal competição da classe. Com 10 regatas previstas, o evento será realizado entre os dias 7 e 16 de abril. Imperdível!

** Por fim uma ambiental. No dia 23.02.15, rolou a primeira reunião de organização do Abraço à Guarapiranga 2015. O Abraço foi marcado para 31/05/15 – último domingo de maio – no início da semana do meio ambiente. A próxima reunião será dia 16/03 – segunda-feira às 19.00 horas, na sede do Grupo Escoteiros Almirante Tamandaré, Av João Martins Erédia, 205 – Veleiros. E no dia 20/03 haverá o Ato de Luta pela Água – com concentração a partir das 14 no Masp, na Av. Paulista. Participe!!

 

(\_~~ (\_ Entre Aspas (\_~~ ~ (\_

“A única coisa tão inevitável quanto a morte é a vida”. Do sempre genial Charles Chaplin refletindo sobre a inexorabilidade da (in)existência.

Fui!!! Vivendo…

Murillo Novaes

 

Pajero é campeão Brasileiro de S40. Jovens do Ocean Pact ficam com o vice.

Pajero foi o campeão

Pajero foi o campeão brasileiro de S40 em Angra.

Terminou neste domingo em Angra dos Reis o Campeonato Brasileiro de S40. O evento teve quatro dias de competições e contou com a presença de quatro barcos. No final, após sete regatas, o campeão foi o Pajero, de Eduardo Souza Ramos, com 15 pontos perdidos. O segundo lugar ficou com o Ocean Pact, de Henrique Haddad, com 17 pontos perdidos. Empatado com a mesma pontuação ficou o Crioula, de Samuel Albrecht. O Carioca foi o quarto colocado.

“Foi um campeonato Muito difícil, com vento muito rondado, mas muito divertido e intenso”, disse Santiago Lange, tático do Pajero. Já para Mário Trindade, um dos idealizadores do Ocean Pact, o pacto que reúne sob o comando de Gigante Haddad uma galera jovem, porém super animada e boa vela, em um S40 emprestado, “o campeonato foi demais. Mesmo com pouca experiência no S40 conseguimos velejar de igual para igual com todos e mostrar a força de nosso time”. Mandaram muito bem! E Parabéns ao Pajero, mais uma vez campeão brasileiro!

Brasileiro de Soto 40 começa hoje em Angra

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Matias Capizzano registrou o novo “Carioca” na Semana de Ilhabela 2014.

O “Campeonato Brasileiro de Vela Oceânica da classe Soto40” começa hoje em Angra dos Reis, com a participação das quatro equipes que competiram há alguns dias no Rio de Janeiro.

Duas semanas após o Circuito Rio, que se realizou de 30 de outubro a 2 de novembro, no Iate Clube do Rio de Janeiro, a flotilha brasileira está se preparando para mais ação, desta vez em Angra dos Reis, local onde as equipes irão completar quatro dias de regatas intensas. A previsão é de uma temperatura média de 22 ° C e ventos de 6 a 8 nós, diminuindo no último dia de competição.

O evento será realizado entre 13 e 16 de novembro na Marina Verolme e reunirá quatro Soto 40s: Pajero, Crioula, do Pacto de Oceano e Carioca. Há sete regatas programadas com um máximo de três provas por dia, incluindo percursos de longa distância e regatas barla-sota.

Da classe

Crioula Sailing Team fecha o ano com a conquista do Brasileiro de S40

Gaúchos encerram ano vencendo cinco em seis campeonatos disputados

Equipe comemora o título em Angra
Equipe comemora o título em Angra

 

Encerrando um ano brilhante o Crioula Sailing Team, equipe de vela composta por velejadores formados pelo Veleiros do Sul, conquistou neste final de semana a Taça Eduardo Souza Ramos em Angra dos Reis, também válida como Campeonato Brasileiro de Soto 40. A disputa foi composta por duas etapas, uma em Búzios e esta em Angra dos Reis. Em segundo lugar ficou o Carioca e em terceiro o barco Energisa, comandado por Torben Grael.

Comandados por Samuel Albrecht, os gaúchos Geison Mendes, Gustavo Thiesen, Guilherme Fasolo, Mathias Mellecchi, Alexandre Rimoli, Renato e Eduardo Plass, Alexandre Rosa e Fabricio Streppel encerraram o campeonato com uma vitória em uma das duas regatas disputadas no dia, vencendo a etapa e garantindo o título brasileiro.Samuca conta que a vitória veio em uma disputa suada. “Nas duas disputadas hoje, vencemos a primeira regata e na segunda, que a gente vinha em segundo lugar, vacilamos e acabamos em quarto, mas de qualquer forma a gente já tinha garantido a vitória da etapa, porque tínhamos uma vantagem sobre o Carioca e chegando uma posição atrás deles, já venceríamos”, disse.

“Nós ficamos muito contentes, velejamos bem, evoluímos muito nesse ano e mostramos entrosamento. Em vento fraco que não era nossa especialidade, nós evoluímos claramente. A tripulação está de parabéns, foi um ano espetacular onde participamos de seis campeonatos e ganhamos cinco deles”, comemora Samuca Albrecht.

Além do título brasileiro e da vitória nesta Etapa na Taça Souza Ramos, o Crioula Sailing Team também levou nesse ano os títulos de S40 da Búzios Sailing Week, Rolex Ilhabela Sailing Week e do 44º Circuito Rio. “Ganhamos tudo e estamos muito contentes, renovarmos e viemos com força total, sempre com uma tripulação feita em casa, com velejadores do Clube”, afirmou o tático.

Para Samuca, a vitória teve um gosto maior, já que é o segundo título brasileiro conquistado em uma semana, pois no último domingo o velejador olímpico também já havia levado o Campeonato Brasileiro de J24 disputado em Porto Alegre no Veleiros do Sul. “Fico particularmente muito feliz por somar mais essa vitória em menos de uma semana em duas classes tão diferenciadas como o S40 e o J24”, vibrou o velejador que também está em campanha olímpica no Nacra 17 formando dupla com Caroline Boening pelo Veleiros do Sul.

 Da assessoria

Mastros quebrados e ventos fortes em Ilhabela marcam a terça-feira na RISW

O S40 gaúcho Crioula segue na liderança da Rolex Ilhabela Sailing Week

No registro do mestre Carlo Borlenghi em dia de vento forte na ilha, o  S40 gaúcho Crioula que segue na liderança da Rolex Ilhabela Sailing Week.

Rajadas fortes e ondas de dois metros provocam quebras e desistências no segundo dia de regatas da maior competição de oceano da América Latina

As condições extremas de mar e de vento marcaram as duas regatas desta terça-feira (9) da Rolex Ilhabela Sailing Week, disputadas no norte de Ilhabela por mais de 130 veleiros divididos em duas raias. Os ventos, com rajadas de 25 nós (quase 50 km/h), exigiram toda a perícia dos mais de 1.000 tripulantes embarcados. Velas rasgadas, mastros quebrados e enjoo a bordo levaram dezenas de embarcações a abandonar a raia e voltar para o Yacht Club de Ilhabela (YCI).

Um dos exemplos foi o S40 de Torben Grael, o Magia V/Energisa, que teve o mastro destruído durante a prova. “A primeira providência tomada pelo Torben Grael foi ver se estavam todos bem a bordo. Quebrar o mastro faz parte do nosso esporte, mas é triste a cena. Um dos cabos de sustentação da vela arrebentou em duas partes no segundo contra-vento. Não deu tempo de fazer nada. Por sorte ninguém se machucou. Depois começamos o trabalho para tirar o equipamento da água. Alguns tripulantes foram obrigados a mergulhar”, explicou Renata Grael, tripulante da equipe Magia V/Energisa. O barco está fora competição, pois não conseguirá substituir o mastro.

As tripulações “sobreviventes” puderam finalmente velejar com a velocidade que esperavam depois da calmaria enfrentada na regata de abertura no domingo (7). A classe S40, que reúne os barcos mais velozes, teve dois vencedores diferentes. Na primeira prova o Crioula, comandado por Eduardo Plass, repetiu o resultado de domingo e chegou em primeiro lugar, seguido pelo Magia V/Energisa. Na segunda prova, o barco de Torben, que estava na frente, teve o problema com o mastro e o Carioca, de Roberto Martins, foi o primeiro colocado.

O líder da classe, Crioula, superou todas as adversidades do dia. “As condições de vento e onda são ideais para os Soto 40. Se a equipe é entrosada e se comunica bem a bordo, o barco fica na mão. O cenário desta terça-feira favorecia a quebra de material. Por uma infelicidade o time do Torben Grael perdeu o mastro”, relatou o timoneiro do Crioula, Geison Mendes. “Nossa tripulação faz uma manutenção preventiva antes e durante a largada”.

Loyal, 100% – Na C30, outra categoria de design único, o líder é o Loyal (Marcelo Massa), que segue com 100% de aproveitamento. Apesar de tudo ter corrido bem num dia de condições extremas, Marcelo Massa reconheceu que sua equipe velejou de maneira segura para garantir, principalmente, o bem-estar dos tripulantes. “As condições estavam muito difíceis, principalmente as ondas, que eu classifico como a pior parte da história. O objetivo era velejar com velocidade, mas sempre atento à segurança, com cuidado para evitar uma capotada e ter alguém machucado. A manutenção do equipamento também faz parte de uma regata, de um campeonato”.

As disputas também foram acirradas em outra classe de monotipos, a HPE. O novo líder após três regatas é o Ginga (Breno Chvaicer), que faturou as duas provas do dia. “Nossa equipe chega em Ilhabela antes do campeonato para treinar e se entrosar e por isso tem mais ritmo de regata. Estamos felizes pelo resultado, mas é só o início. Não dá para comemorar”, explicou Juan de La Fuente, tripulante do Ginga. Em segundo na HPE está Fit to Fly, de Eduardo Mangabeira, e em terceiro o Bond Girl Jimny, comandado por Rique Wanderley.

Na Star, os medalhistas olímpicos Robert Scheidt e Bruno Prada se deram bem. Venceram as duas regatas na condição que eles consideram a melhor: vento forte. “Foi classe A. Um dia de gala, só faltando o sol para ser perfeito. A raia foi bem montada, não estava viciada, tinha muita onda e pressão no barco. Conseguimos largar bem e velejar em alto nível contra duplas fortes, como Lars Grael/Samuel Gonçalves e Marcelo Fuchs/Ronald Seifert. Nosso entrosamento ainda não está bom, mas com vento forte a parte física faz a diferença”, analisou Bruno Prada.

Campo de batalha- Quando as rajadas aumentaram de intensidade, o primeiro mastro a ceder foi o do Xiliki, antes mesmo de o barco entrar na raia da classe RGS. “Estávamos orçando, logo depois do tiro de quatro minutos para a largada. A fadiga do material não suportou uma rajada mais forte e o mastro desabou. É lamentável abandonarmos a competição, mas felizmente caiu à sota (a favor do vento) e não machucou ninguém”, consolou-se o proeiro Douglas Amato. Magia V/ Energisa, Troop Too e Eolo também tiveram seus mastros quebrados.

O Dreamer (ORC), tradicional barco da Rolex Ilhabela Sailing Week, teve de abandonar a segunda regata porque a genoa (vela içada mais à proa) rasgou. Um dos mais jovens tripulantes do evento estava a bordo e participou da “operação retorno”.” Estou acostumado a velejar de Optmist, mas nunca tinha corrido com tanto vento numa regata de oceano. O barco estava muito adernado, entrava muita água e quando a vela rasgou ajudei a recolhê-la. Foi muita adrenalina”, contou eufórico o baiano Henrique Santos, 12 anos, velejador do Yacht Club da Bahia.

Outro barco que também teve a genoa rasgada foi o Montecristo. O Sessentão abandonou a raia porque a tala (travessa que sustenta a vela aberta) de fibra de carbono rompeu numa rajada. A tripulação do Carino, pensando nas demais regatas do campeonato, optou pela cautela. “O mastro começou a estalar, comprometendo o equipamento. Preferimos descer as velas e poupar o material para os outros dias”, justificou o comandante Marco Calil.

O tático do Suduca, Plínio Romeiro, disse que não perdeu o mastro por pouco. “Foi bastante difícil, mas conseguimos poupar equipamento. Por pouco não colocamos em risco o campeonato. Mas situações como essa fazem parte do esporte e cabe aos velejadores saber como poupar o material”, relatou o tripulante do barco que mede na RGS B.

Os veleiros Alifa, da Escola Naval; Bixiga, HPE do Grêmio de Vela de Ilhabela, assim como Surfin Bird e Dupla de Dois, ambos da classe Star, sofreram avarias nos cabos e equipamentos que sustentam as velas e também retornaram para o clube mais cedo. Nesta quarta-feira, a Comissão de Regatas programou uma regata de médio percurso a partir das 11 horas no Canal de São Sebastião. Exceto para as classes Star e HPE que seguem competindo no formato barla-sota (percurso linear demarcado por duas boias).

Resultados

S40 – após três regatas:
1º – Crioula (Clube Veleiros do Sul) – 4pp (1+1+2)
2º – Carioca 25 (Roberto Martins) – 6pp (2+3+1)
3º – Magia V/Energisa (Torben Grael) 11pp (3+2+6)

C30 – após três regatas:
1º – Loyal (Marcelo Massa) – 3pp (1+1+1)
2º – Cabalo Locco (Mauro Dottori) – 11pp (6+2+3)
3º – Zeus Team (Inacio Vandresen)- 13pp (2+7+4)

HPE – após três regatas:
1º – Ginga (José Vicente Monteiro) – 6 pp (4+1+1)
2º – FIt To Fly (Eduardo Mangabeira) – 15 pp (2+8+5)
3º – Bond Girl Jimny (Carlos Wanderley) – 17pp (13+2+2)

Star – após três regatas e 1 descarte:
1º – Robert Scheidt/Bruno Prada – 2pp ([5]+1+1)
2º – Marcelo Fuchs/Ronald Seifert – 5pp ([4]+3+2)
3º – Lars Grael/Samuel Gonçalves – 5pp ([7]+2+3)

ORC Geral – após três regatas:
1º Kiron (Leonardo Guilhermo) – 3pp (1+1+1)
2º Ruda (Guilherme Hernandez) – 17pp (3+2+12)
3º Absoluto (Renato Monteiro) – 23pp (14+5+4)

ORC 700 – após três regatas:
1º Prozak (Marcio Finamore) – 5pp (2+1+2)
2º Rocket Power (Luiz Augusto Lopes) – 8pp (5+2+1)
3º Colin (Sebastian Menendez) – 11pp (1+5+5)

IRC – após três regatas:
1º – Ruda (Guilherme Hernandez) – 9,5pp (7+1,5+1)
2º – Tangaroa (James Bellini) – 12pp (1+4+7)
3º – Absoluto (Pedro Prosdocimo) – 14pp (8+3+3)

RGS A – após três regatas:
1º – Inae/Transbrasa (Bayard Umbuzeiro) – 9pp (5+1+3)
2º – Jazz (Valeria Ravani) – 9pp (3+2+4)
3º – Quiricomba (Gremio de Vela da Escola Naval) – 10pp (2+6+2)

RGS B – após três regatas::
1º – Mandinga (Jonas Penteado) – 4pp (1+1+2)
2º – Revanche (Celso de Faria) – 8pp (3+2+3)
3º – Asbar II (Sérgio Klepacz) – 10pp (6+3+1)

RGS C – após três regatas::
1º – Rainha/Empresta Capital (Leonardo Pacheco) – 5pp (2+1+2)\
2º – Azulao (Marcello Polonio) – 7pp (1+3+3)
3º – Ganesh (Christian Paglini) – 11pp (5+2+4)

RGS Cruiser – após três regatas::
1º – Boccaluppo (Claudio Melaragno) – 8pp (2+2+4)
2º – Ciao! (Sergio B. D. Cracasso) – 10pp (3+4+3)
3º – Jambock (Marco Aleixo) – 12pp (10+1+1)

Programação da 40ª edição da Rolex Ilhabela Sailing Week

10/7 – quarta-feira: 
– 11h – Regata de Percurso ou Barla-Sota
– 18h – Evento no Yacht Club de Ilhabela
11/7 – quinta-feira: 
– 12h – Regata Barla-Sota ou Percurso
– 18h – Confraternização no Yacht Club de Ilhabela
– 20h – Premiação Fita-Azul das regatas de percurso, incluindo placa em homenagem a Eduardo Souza Ramos, que será entregue ao barco que completar a prova de abertura em primeiro lugar
12/7 – sexta-feira
– 12h – Regata Barla-Sota ou Percurso
– 17h – Confraternização no Yacht Club de Ilhabela
– 17h30 – Premiações do Campeonato Sul-Americano de ORC e Brasileiros das classes C30, Skipper 30 e Skipper 21
13/7 – sábado: 
– 12h – Regata Barla-Sota ou Percurso
– 17h – Confraternização no Yacht Club de Ilhabela
– 19h – Premiação da Rolex Ilhabela Sailing Week

Fan page é o ponto de encontro virtual da comunidade – a 40ª edição da Rolex Ilhabela Sailing Week colocou no ar o site oficial -www.risw.com.br – e também a Fan Page do Facebook.

Acesse o site da Rolex Ilhabela Sailing Week

Da ZDL

Angela Star, de Peter Siemsen, vence a Búzios Sailing Week 2013

A BSW2013 foi, como sempre, um belo espetáculo de vela. Quem não foi perdeu!

A BSW2013 foi, como sempre, um belo espetáculo de vela. Quem não foi perdeu! E don Gonzalo Arselli registrou… Duca!

Tradicional competição de Búzios reuniu elite da vela de oceano brasileira neste feriado

Búzios – Terminou neste final de semana em Armação dos Búzios, no litoral fluminense, a Búzios Sailing Week 2013. Disputada no feriado da semana santa sob ventos de quadrante sul, de todas as intensidades (de 6 a 30 nós, aprox. 10 a 60 km/h) e muitas vezes com chuva sobre a raia, a competição, uma das mais técnicas do calendário nacional, teve quatro excelentes regatas disputadas de quinta-feira até sábado. No fim, na categoria ORC Geral, a principal do evento, o Grand Soleil 46 “Angela Star VI”(ICRJ) da lenda Peter Dirk Siemsen se sagrou campeão. Com seu neto Francisco no timão, Peter, do alto de seus 83 anos, participou de todas as regatas e foi voz ativa na tripulação. “Velejar é minha vida e estou muito contente com o título aqui em Búzios. O barco novo mostrou que é muito bom e a tripulação, como sempre, velejou bem e com vontade de vencer”, declarou o comandante que é um dos únicos velejadores do mundo a possuir o prestigiado troféu Beppe Croce da ISAF, a federação internacional de vela, por sua contribuição para o esporte.

Com uma flotilha de 17 barcos a categoria ORC foi palco das maiores disputas. No pódio, ao lado da tripulação do “Angela Star” estavam também os velejadores do Beneteau First 40.7 “V8Nitro”(ICRJ), do comandante Paulo Treu, segundo colocado, e os gaúchos do Soto 40 “Crioula”(VDS), os terceiros. Na disputa interna dos velozes e modernos Soto 40, o “Crioula” do Veleiros do Sul, comandado por Samuel Albrecht, levou a melhor sobre o rival “Magia V/Energisa”(RYC) de ninguém menos que Torben Grael. Em terceiro ficou o “Carioca25″(ICRJ), de Roberto Martins com André Mirsky na tática. Na categoria IRC, uma nova opção de regra de medição de rating no Brasil, o pódio foi exatamente igual ao da classe Soto 40 com os três melhores sotos no topo da tabela: “Crioula”, “Magia V/Energisa” e “Carioca25”. “Apesar da trabalheira que é trazer o barco, para nós é sempre muito gratificante vir lá do sul e competir aqui em Búzios. Vencendo então nem se fala”, disse um sorridente Samuel Albrecht.

Nas sub-categorias da ORC a disputa também foi acirrada. Na ORC 500 o campeão foi também o “Angela Star VI”, de Peter Dirk Siemsen; na ORC 600 o vencedor foi o “V8Nitro”, de Paulo Treu e na ORC 650 deu o Skipper30 “Maestrale”(ICRJ), do comandante Adalberto Casaes. Na categoria RGS os aspirantes do Grêmio de Vela da Escola Naval se destacaram com o primeiro e o terceiro lugar em Búzios. O “Brekelé”(GVEN), comandado pelo aspirante Cobellas foi o primeiro. O barco de Niterói “Xekmat”(CNC), de Roberto Bailly, foi o segundo e o “Quiricomba”(GVEN) sob o comando do aspirante Arytan foi o terceiro.

Para Alain Joullié, comodoro do Iate Clube Armação de Búzios o evento mostrou sua força. “Apesar de não termos tido nenhum tipo de ajuda neste ano, nem da prefeitura ou de patrocinadores, novamente realizamos um campeonato de alto nível e, apesar de alguns dias nublados, só a sexta-feira santa com muito sol e as águas transparentes de Búzios já fez a alegria daqueles que estiveram aqui conosco nestes dias, competindo ou acompanhando o evento. No ano que vem espero ver todos novamente e ainda mais barcos e velejadores nesta que é considerada uma das melhores raias para se velejar no planeta”, declarou o comodoro e anfitrião. A Búzios Sailing Week 2013 foi organizada pelo Iate Clube Armação de Búzios – ICAB com o apoio da FEVERJ – Federação de Vela do Rio de Janeiro e da ABVO – Associação Brasileira de Veleiros de Oceano.

Da Velassessoria

Brasileiros sobem para a segunda colocação no Mundial de S40

A flotilha segue em fila única nas águas chilenas

A flotilha segue em fila única nas águas chilenas

A quinta-feira foi um dia bastante produtivo para os brasileiros do Carioca. A equipe de Roberto Martins subiu para a segunda posição no Mundial de S40 que está sendo disputado em Talcahuano, no Chile. Os gaúchos do Crioula também melhoraram um pouco e subiram para a 12ª colocação. O líder ainda é o local Pisco Sour. Os resultados completos podem ser vistos clicando aqui.

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