Pular para o conteúdo

Posts com Tag ‘sailing’

Parem as máquinas! Mapfre vence a segunda perna da VOR e deve liderar a regata no geral.

Captura de Tela 2017-11-24 às 13.12.05.png

Viva España! Os vermelhinhos perseguiram de perto sempre e, claro,  ultrapassaram os rivais para vencer com autoridade em Cape Town.

O dia de sol na Cidade do Cabo acaba de testemunhar a chegada do espanhol Mapfre à frente da flotilha de sete barcos da Volvo Ocean Race, na segunda perna da regata de volta ao mundo. Aliás, a segunda maior perna da aventura também, com mais de 7 mil milhas náuticas. A maior chega em Itajaí, em Abril…

Depois de 19 dias no mar, a tripulação liderada pela estrela olímpica hispana Xabi Fernandez mostrou porque é uma das favoritas para vencer – e finalmente levar o caneco para a terra d’el rey pela primeira vez na história. Com a vitória e o ponto extra pela vitória (você não leu errado, a regra é assim agora, sete pontos por chegar em primeiro e mais um extra por ter vencido… Coisas!…) o time vermelho somou mais 8 pontos e, com 14 totais (foi o segundo em Lisboa), deve liderar a coisa toda. O Vestas deve ficar com 13pt e o Dongfeng com onze.

Leg 2. Arrivals from Lisbon to Cape Town. Photo by Ainhoa Sanchez/Volvo Ocean Race. 24 November, 2017.

O segundo a chegar na África deve ser o rival sino-gaulês Dongfeng, a 37 milhas da linha final (veja tabela abaixo), seguido do holandês Vestas, quase 25mn atrás. Nossa Martine Grael está, com seu AkzoNobel, em 5º lugar agora, mas mais de 300 milhas na esteira do 4º colocado, o Brunel. Que, por sua vez, está a 130mn da chegada.

A briga no fim da flotilha vai ser boa já que TTOn Plastic (em 6º) e Scallywag (em 7º e último) estão num raio de 6 milhas. Os três, que perderam contato com o grupo da frente, foram obrigados a mergulhar para o sul para evitar uma zona de poucos ventos e acabaram mais longe ainda dos líderes.  Como dizem em inglês, “the rich get richer”. A história do mundo!…

Fui!

Murillo Novaes
Captura de Tela 2017-11-24 às 13.15.08.png

Na hora da chegada do Mapfre a coisa estava deste tamanho no sul do Atlântico.

Marinha do Brasil resgata trimarã que perdeu o mastro na Transat Jacques Vabre. Arkema vence entre os Multi50.

image-c-1180-664.jpg

O príncipe bretão foi salvo pelos bravos homens da Marinha do Brasil. Bravo Zulu!

O barco militar brasileiro, Guaratuba, de 46 metros de comprimento – ou 150 pés, como queira –,  que deixou ontem a noite a baía de Todos os Santos, em Salvador, para ir ao encontro do desmastreado Maxi80 (competindo na classe ‘Ultime’) Prince de Bretagne, de Lionel Lemonchois e Bernard Stamm, já está levando o pássaro sem asa para o ninho baiano.

O desmastreamento do Prince de Bretagne aconteceu ontem (quarta-feira, 15/11) às 18:15 (UTC), a 93 milhas da linha final da Transat Jacques Vabre. Bem no epílogo do romance de 4,3 mil milhas náuticas entre Le Havre, na Normandia, e Salvador, na Bahia.

A jaqueira caiu a 18 milhas da costa por conta de um estai de popa rompido. Lionel Lemonchois e Bernard Stamm não relataram nenhuma causa aparente, já que navegavam em um mar calmo, em cerca de 15 nós de vento, na hora do acontecido.

“O mastro caiu suavemente, não causando ferimentos nem quebras no barco antes de se dividir em dois”, contou Stamm. Os dois comandantes (co-comandantes, se preferir) conseguiram recuperar tudo (retranca, adriças, partes do mastro, etc.). E, com o motor avariado dias antes, ficaram à deriva,  tentando conter a deriva do barco (crase cai no ENEM, hein, nênem!) de aproximadamente um nó para o S-SW (no caso, terra. Ui!) causada pelos fortes ventos de quadrante leste (E-NE). Assim, ficaram como hóstia na água um bom tempinho, se é que me entendem. O mar com ondas de um metro foi uma mãe, no entanto. Axé, yemanjá! Ici ces’t Bahia!

E na mesma TJV hoje foi dia de chegada dos primeiros colocados da segunda classe mais veloz, a Multi50.

O Arkema foi o campeão da categoria Multi50 da Transat Jacques Vabre 2017. A dupla Lalou Roucayrol (França) e Alex Pella (Espanha) cruzou a linha de chegada na manhã desta quinta-feira (16/11) após 10 dias, 19 horas e 14 minutos de regata. Em seguida – sete horas depois –, Erwan Le Roux e Vincent Riou cruzaram em segundo lugar na Multi50.

A dupla levou 11 dias 02h 51mn e 23s para viajar 4 726 milhas com uma média de 17,71 nós. E foram os segundos na segunda categoria mais veloz. Pense o Arkema!!! Ou o Sodebo que já está há três dias no porto!! Caraca!!

Fui!!

Murillo Novaes 

 

No través de Salvador, Martine Grael e o AkzoNobel tomam a liderança na VOR.

m106776_13-02-171115-azn-jsb-00027.jpg

Alegria brasileira no feriadão. Martine e o time lideram a primeira perna da VOR. Viva o leste!

A proclamação da república brasileira foi comemorada em grande estilo pela única brasileira a correr esta edição da regata de volta o mundo. No meio do Atlântico sul, bem de fronte (láaa looonge… a 240 milhas náuticas da terra) da primeira capital da futura república federativa, Salvador, o time holandês Akzo Nobel aparece em primeiro na tabela. Como é bom ver nossa menina de ouro lá em cima! Mesmo que talvez seja momentaneamente já que o Team Brunel e o Dongfeng também sentiram o gosto da liderança por pelo menos uma vez nesta quarta-feira de feriado nacional.

As sete equipes já passaram da metade do caminho entre Lisboa e a Cidade do Cabo. Ao todo, a etapa tem 7.000 milhas. Ventos de até 20 nós foram registrados nesta tarde. Os barcos estão fazendo um arco pela costa brasileira, contornando a “alta de Santa Helena”, antes de apontar de vez para a África.

Como o cérebro eletrônico da regata usa uma equação para calcular quem lidera (na rota ideal) e o objetivo é no leste e o team AkzoNobel está mais a leste e um pouco mais rápido que os demais adversários pulou para o alto da tabela. Que fique assim!!  ”O caminho mais a leste foi para ter um extra de velocidade. Os barcos estão em uma disputa muito rápida e estamos tentando obter um pouco de vantagem sem perder o contato. Assim serão os próximos dias”, disse o navegador do AkzoNobel, Jules Salter,  o Julinho Salgado, campeão junto ao pai de Martine, no Ericsson 4, em 2009 .

O também barco holandês Team Brunel atingiu boa velocidade nessa briga de gato e rato pela liderança. ”Estou feliz com o nosso desempenho. Aprendemos algumas configurações e ajustes importantes de vela, assim como outros nessa etapa”, escreveu Bouwe Bekking, comandante do Brunel.

A previsão indica fim da segunda etapa entre 24 e 25 de novembro. O vencedor da primeira perna foi o Vestas 11th Hour Racing. O team AkzoNobel de Martine Grael foi o quarto. E agora está lá no topo da tabela!! Vamos comemorara!!

Team Brunel vence regata de porto de Lisboa na VOR

m105628_13-02-171103-asv-05987-0145.jpg

Barco holandês, de Bouwe Bekking, segura investidas do MAPFRE e ganha prova na capital portuguesa. Agora o foco é total na saída para a Cidade do Cabo, que será neste domingo

A Mirpuri Foundation In-Port Race de Lisboa, disputada nesta sexta-feira (3), foi vencida pelo Team Brunel, barco comandado pelo holandês Bouwe Bekking e que tem com tripulante de destaque o neozelandês Peter Burling, apontado como o velejador do momento! A equipe resistiu a pressão do MAPFRE durante todo percurso e cruzou a linha de chegada em primeiro lugar no Rio Tejo com oito segundos de vantagem para o time espanhol.

“Eu acho que nós fizemos um bom trabalho, nós melhoramos como equipe. É sempre bom vencer, mas acho que navegamos muito bem com bastante vento no final. Tomamos as decisões corretas nessas condições”, disse Bouwe Bekking.

O pódio teve ainda o Dongfeng Race Team em terceiro. Com a brasileira Martine Grael a bordo, o team AkzoNobel foi o quarto colocado. A campeã olímpica foi confirmada horas depois na Etapa 2, que larga no domingo de Lisboa, Portugal, para a Cidade do Cabo, na África do Sul.

Com isso, a crise do time holandês parece ter arrefecido. Simeon Tienpont vai realmente ser o skipper, mas conseguiu que o navegador Jules Salter retornasse ao barco e ainda trouxe como capitão de turno o experiente Chris Nicholson, que comandou o Vestas na regata passada. A tripulação confirmada pelo AkzoNobel para segunda perna é:

Simeon Tienpont (NED) – skipper

Jules Salter (GBR)

Brad Farrand (NZL)

Martine Grael (BRA)

Luke Molloy (AUS)

Emily Nagel (GBR/BER)

Chris Nicholson (AUS)

Nicolai Sehested (DEN)

Peter van Niekerk (NED)

 

Voltando à regata de porto… Os ventos fortes obrigaram as equipes a fazer muitas manobras, não apenas nos contornos de bóias. Para piorar, a chuva não deu trégua aos velejadores no percurso, montado próximo à terra para garantir que o público das cidades-sede acompanhe a prova.

O Brunel liderou desde o começo, sempre mais à direita do resto da flotilha. O MAPFRE e Dongfeng apertaram pra tentar passar até o fim. ”Foi intenso. Sabíamos que seria difícil hoje com as rajadas de vento. Começamos bem, mas na marca de barlavento nós ficamos muito lentos e caímos. Mas voltamos pouco a pouco terminando em segundo lugar”, disse Xabi Fernández, campeão olímpico a bordo do MAPFRE.

O segundo lugar na prova deixou o MAPFRE na liderança do campeonato paralelo das In-Port Races, que assim como na última edição da VOR só conta mesmo como critério de desempate caso dois times tenha o mesmo número de pontos ao final

Resultado da Mirpuri Foundation In-Port Race Lisboa
1. Team Brunel
2. MAPFRE
3. Dongfeng Race Team
4. team AkzoNobel
5. Vestas 11th Hour Racing
6. Sun Hung Kai/Scallywag
7. Turn the Tide on Plastic

 

Captura de Tela 2017-11-03 às 18.20.59.png

Com Flavio Perez/VOR

 

 

Transat Jacques Vabre 2017 leva velejadores de nove países para desafio extremo. Brasil está bem representado novamente.

class-40-mussolo-40-team-angola-cables-skippers-leonardo-r-360-360

Leonardo Chicourel e José Guilherme Caldas, skippers do Mussolo 40 Team Angola Cables. Por: Ricardo Cardoso/Mussolo 40

Brasil, Angola, Omã, Alemanha, França, Itália, Espanha, Inglaterra e Suíça têm representantes na regata, umas das mais difíceis da vela internacional.

A 13ª edição da Transat Jacques Vabre, principal regata transatlântica do mundo, começa no domingo (5), em Le Havre, na França, com a participação de 38 barcos, de quatro classes diferente. A prova em duplas terá como destino final a cidade de Salvador, na Bahia.

São 76 velejadores de nove países, incluindo o Brasil com o baiano Leonardo Chicourel, que está a bordo do Mussulo 40 Team Angola Cables, ao lado do angolano José Guilherme Caldas, que mora em São Paulo (SP) e já é meio brasuca também.

”Recebi com muita alegria o convite de correr a Transat Jacques Vabre e ser o primeiro baiano nessa regata. É muito simbólico isso! Será muito bom voltar pra casa e ver os amigos esperando a gente”, disse Leonardo Chicourel. ”A regata será bem difícil, exigindo muito da gente. Estou sempre ligado na previsão dos ventos”.

Outra referência brasileira na regata é o barco Vivo à Beira, tripulado por franceses que buscam fundos para projetos sociais educacionais no País. ”Somos o outro barco do Brasil na regata. Vamos usar a prova para levar uma mensagem de esperança aos jovens das favelas brasileiras”, explicou Pierre Lacaze, do Vivo à Beira, uma refência a um poema da poetisa Clarice Lispector.

training-for-imoca-vivoabeira-skippers-yoann-richomme-r-360-360

O IMOCA60 Vivoabeira,dos skippers Yoann Richomme e Pierre Lacaze. Por: Jean-Louis Carli/ALeA/TJV2017

 

Nove nações, um só objetivo

Atletas de Omã, Alemanha, França, Itália, Espanha, Inglaterra e Suíça estão na disputa de 8 mil quilômetros pelo Oceano Atlântico da Transat Jacques Vabre. O objetivo de todos é fazer o percurso em menos tempo, ou seja, ganha o primeiro que chegar em cada classe.

”A regata é uma das mais difíceis da vela internacional. Em duplas, as tripulações lidam com as temperaturas em queda no continente europeu, as dificuldades de navegação pelo Canal da Mancha, entre a França e a Inglaterra, depois pelo norte da Espanha, onde ocorrem as principais quebras, a calmaria do Equador e a chegada à costa brasileira”, disse o italiano Giancarlo Pedote, do Newsrest – Brioche Pasquier(IMOCA60).

Os melhores velejadores do mundo de regatas oceânicas encaram mais uma vez o desafio da Transat Jacques Vabre. A britânica Sam Davies, que comandou o Team SCA na Volvo Ocean Race 2014-15, repete a campanha da última edição ao lado do francês Tanguy de Lamotte a bordo do Initiatives Coeur (IMOCA60).

”Essa edição será um pouco mais curta do que a passada, que terminou em Itajaí (SC), mas eu estou muito feliz, pois vai terminar no Brasil novamente. E agora com sol, já que da outra vez que chegou estava nublado. Estamos na mesma classe IMOCA, mas um barco novo, agora com foiles. É mais rápido, mas um pouco mais complicado de tocar”, disse Sam Davies, uma das seis mulheres escaladas nessa edição.

Outros navegadores ícones da vela como os franceses Sebastien Josse, Thomas Coville, Jean-Luc Nélias, Vicent Riou e Sidney Gavignet fazem parte da Transat Jacques Vabre, levando com eles um currículo de conquistas em regatas internacionais ou travessias ao redor do mundo em solitário.

Os velejadores franceses tradicionalmente encaram regatas mais longas e desafios como a Transat Jacques Vabre. Em provas como a Vendeé Globe, Solitarie du Figaro e Volvo Ocean Race é possível ver um número expressivo de navegadores da França.

A Transat Jacques Vabre também é conhecida como Rota do Café, pois refaz o trajeto inverso do comércio dos grãos. Colômbia, Costa Rica e Brasil, com Salvador e Itajaí (SC), já sediaram o evento.

A regata tem quatro classes de barcos. Os Class40 da dupla brasileira contam com 16 duplas e é a categoria mais numerosa. Os tradicionais IMOCA 60 aparecem logo em seguida com 13 equipes. Entre os multicascos estão Ultime, com três enormes trimarãs na disputa, e os Multi50, com seis.

Os Ultimes, que são os mais velozes inscritos na Transat Jacques Vabre, devem concluir o percurso de Le Havre a Salvador em menos de 10 dias. Já os brasileiros que estão na Class40 devem demorar mais de 20 dias.

O Brasil participa pela terceira vez da regata Transat Jacques Vabre e terá o segundo barco consecutivo. Em 2015, o Zetra de Eduardo Penido – campeão olímpico em Moscou 1980, e Renato Araújo foi o sexto colocado na Class40.

Flavio Perez/TVJ

Melhores momentos do AkzoNobel (e Martine Grael) na 1ª perna da Volvo Ocean Race

 

Camiranga é Fita Azul e vence Santos-Rio 2017

IMG_3722.jpg

A tradicional regata Santos-Rio, desta feita em sua 67ª edição neste ano, apresentava um desafio para os 21 competidores inscritos: ventos muito fracos. Dos 19 que efetivamente largaram, 16 bravos – e pacientes! –, homens e mulheres do mar chegaram do outro lado.  Á frente de todos, mais uma vez, estava o barco do Veleiros do Sul/Iate Clube do Rio de Janeiro “Camiranga”, sob o comando do olímpico papai da Antonia, Samuel Albrecht. O Soto65, que chegou a achar ventos de até 25 nós em alguns momentos, completou o percurso de aproximadamente 200 milhas em 24h57m09s. Um feito no merrecol brabo (para os outros). No fim, a enorme vantagem se traduziu na vitória também no tempo corrigido. Arrebentaram!

Na categoria RGS o grande vencedor foi o Brasília 32 “Grug”, do comandante Marcos Pereira. Já na IRC, o vencedor foi o Comet41 do Grêmio de Vela da Escola Naval “Cherne”. Parabéns!!

Samuca contou com exclusividade o que rolou por lá. Ouça aqui: 

Resultados completos abaixo:

Captura de Tela 2017-10-30 às 12.59.19Captura de Tela 2017-10-30 às 12.58.46Captura de Tela 2017-10-30 às 12.58.09

Parem as máquinas! Ventaneiro em primeiro geral! Após 38 anos um barco brasileiro vence a Buenos Aires-Rio!

unknown

Ventaneiro campeão geral da Buenos Aires – Rio!

O Dufour 500 Ventaneiro, do Cmdte. Renato “Massara” Cunha, do ICRJ, ganhou hoje a tradicionalíssima regata Buenos Aires-Rio na ORC International e é o campeão da regata em 2017! Viva!!

Desde 1979, com o “Madrugada”, um brasileiro não vence a prova. Foram 38 anos de argentinos, chilenos, uruguaios e americanos no topo!

Eu, humildemente, dei minha contribuição na navegação/roteamento e acompanhei no site, roendo as unhas, sem poder fazer nada, a velejada fantástica da galera. Foi demais! Parabéns pra tripula vencedora que fez história!! Brasilll!!

Murillo Novaes

Começo de temporada quente para o J/70. “Manda Chuva”, de Mario Garcia, termina em 10º lugar em Mônaco na Winter Series. Phil Haegler, com o seu “Cloud Nine”, acaba em 11º lugar na Semana de Key West.

msnda-chuva.jpg

E o ‘Manda-Chuva’ mandou bem em Mônaco na nova coqueluche mundial, o J/70.

Duas equipes brasileiras da classe J/70 começaram a temporada com bons resultados . Phil Haegler na Key West Race Week teve um excelente resultado depois de correr 12 regatas. Entre os 40 participantes, faturou no penúltimo dia o prêmio de segundo melhor barco do dia e fechou tudo com uma vitória na última regata do campeonato para finalizar em 11º geral com o seu “Cloud Nine”(ICRJ).

A semana foi marcada pela alta temperatura e muito sol nas Florida Keys. O campeonato, que começou com ventos médios para fortes e no decorrer da semana viu o vento enfraquecendo, é um dos mais tradicionais do calendário norte-americano. E com a brisa mais leve os resultados dos brasileiros foram melhorando.

“Estou muito satisfeito com o resultado que obtive. Em particular com a vitória na última regata. Os treinamentos no Brasil em 2016 mostraram que tivemos uma evolução”, comentou o comandante Phil. A equipe campeã mundial, de Joel Romming acabou em 5º lugar em Key West.

Resultado final J/70 (Key West Race Week)
1   Tim Healey.             USA.   60 pts.
2   Martim Kilman.     USA.  71 pts.
3   Carlo Alberini.        ITA.    71 pts
11. Phil Haegler.           BRA. 160 pts.

Já na 3ª etapa da Winter Series, a equipe “Manda- Chuva”, de Mario Garcia Soerense, do ICRJ, terminou em 10º lugar geral entre 42 barcos. Este evento teve uma variação grande de vento, bastante frio e tempo limpo. Todas as equipes velejaram muito juntas e com a raia curta o entrosamento da tripulação foi muito importante .

“Os ventos mais fortes revelaram ser vantajosos para o nosso time. Mas ainda temos dificuldade com as tripulações mais leves quando cai o vento e ficam as ondas. Disputamos sempre as primeiras colocações e o décimo lugar se deveu a uma montagem de bóia mal planejada. Mesmo assim fiquei satisfeitos com o desempenho no geral”, explicou o comandante Mario Garcia .

Na série, com 3 etapas corridas e mais duas para o final, a equipe “Manda-Chuva” está em 4º lugar geral.

Resultado Final – Etapa Mônaco J/70 Winter Series
1 Ludovico Fassetelli.  MON.    17 pts
2 Stefano Roberti.         MON.    22 pts.
3 Alain. Stettler.             SUI.      23 pts
10 Mario Garcia.             BRA.     59 pts

Acompanhe a temporada 2017 na página da classe: www.J70brasil.com.br

Classe J/70 Brasil 

 

Quantum Racing vence a semana de Key West na TP52. Do vice ao 7º foram dois pontos apenas de diferença.

170120_nm_52SS_6472.jpg

Vencendo a única regata desta sexta-feira na Quantum Key West Race Week, com seus rivais mais próximos mais de cinco posições atrás, o “Quantum Racing” começou a temporada da 52 SUPER SERIES na frente.

Com Doug DeVos no timão, o “Quantum Racing” largou bem, pelo lado da CR. O “Provezza”, líder então por dois pontos, foi fechado pelo “Azzurra” e o “Interlodge” no lado da boia. E, começando bem devagar, montaram a marca de barla em 11º lugar.

Nas condições de ventos fracos, com a brisa em 6-8 nós de sul, a competência do “Quantum”  se mostrou em cada boia do percurso. Na renhida batalha pelo segundo e terceiro degraus do pódio, o “Platoon”, de Harm Müller-Spreer, tomou o segundo lugar em um empate de três vias, deixando o “Rán Racing” e o “Provezza”pra trás. O “Azzurra” e o “Bronenosec” terminaram também empatados, em quinto e sexto. Foram apenas dois pontos separando os barcos que ficaram do segundo ao sétimo lugar, no caso, o “Interlodge”. Dificilmente uma competição poderia terminar mais perto que isso. Só feras!!!

RESULTADOS CONFIRMADOS: http://bit.ly/2j0huOt

%d blogueiros gostam disto: