Pular para o conteúdo

Posts com Tag ‘Transat Jacques Vabre’

Marinha do Brasil resgata trimarã que perdeu o mastro na Transat Jacques Vabre. Arkema vence entre os Multi50.

image-c-1180-664.jpg

O príncipe bretão foi salvo pelos bravos homens da Marinha do Brasil. Bravo Zulu!

O barco militar brasileiro, Guaratuba, de 46 metros de comprimento – ou 150 pés, como queira –,  que deixou ontem a noite a baía de Todos os Santos, em Salvador, para ir ao encontro do desmastreado Maxi80 (competindo na classe ‘Ultime’) Prince de Bretagne, de Lionel Lemonchois e Bernard Stamm, já está levando o pássaro sem asa para o ninho baiano.

O desmastreamento do Prince de Bretagne aconteceu ontem (quarta-feira, 15/11) às 18:15 (UTC), a 93 milhas da linha final da Transat Jacques Vabre. Bem no epílogo do romance de 4,3 mil milhas náuticas entre Le Havre, na Normandia, e Salvador, na Bahia.

A jaqueira caiu a 18 milhas da costa por conta de um estai de popa rompido. Lionel Lemonchois e Bernard Stamm não relataram nenhuma causa aparente, já que navegavam em um mar calmo, em cerca de 15 nós de vento, na hora do acontecido.

“O mastro caiu suavemente, não causando ferimentos nem quebras no barco antes de se dividir em dois”, contou Stamm. Os dois comandantes (co-comandantes, se preferir) conseguiram recuperar tudo (retranca, adriças, partes do mastro, etc.). E, com o motor avariado dias antes, ficaram à deriva,  tentando conter a deriva do barco (crase cai no ENEM, hein, nênem!) de aproximadamente um nó para o S-SW (no caso, terra. Ui!) causada pelos fortes ventos de quadrante leste (E-NE). Assim, ficaram como hóstia na água um bom tempinho, se é que me entendem. O mar com ondas de um metro foi uma mãe, no entanto. Axé, yemanjá! Ici ces’t Bahia!

E na mesma TJV hoje foi dia de chegada dos primeiros colocados da segunda classe mais veloz, a Multi50.

O Arkema foi o campeão da categoria Multi50 da Transat Jacques Vabre 2017. A dupla Lalou Roucayrol (França) e Alex Pella (Espanha) cruzou a linha de chegada na manhã desta quinta-feira (16/11) após 10 dias, 19 horas e 14 minutos de regata. Em seguida – sete horas depois –, Erwan Le Roux e Vincent Riou cruzaram em segundo lugar na Multi50.

A dupla levou 11 dias 02h 51mn e 23s para viajar 4 726 milhas com uma média de 17,71 nós. E foram os segundos na segunda categoria mais veloz. Pense o Arkema!!! Ou o Sodebo que já está há três dias no porto!! Caraca!!

Fui!!

Murillo Novaes 

 

Akzo em 4º no expresso atlântico da VOR. Mussulo volta depois de pit stop forçado na TJV. Bouwmeester e Burling são velejadores do ano da World Sailing. Almirante Casaes sucede Paulo Freire na presidência da ABVO.

Unknown-2

Com uma timoneira destas as chances do time holandês de tintas fortes só aumenta. Para cima deles, Tine!

Bom dia querido amigo e mais que querida amiga. Já de volta à cidade maravilhosa (e perigosa!) e antes de tomar o rumo lesto para o cabo (Frio), vamos às poucas e boas do planeta Vela, porque a bolinha azul, que viaja agora a mais de 900.000 km/h no sideral espaço deste universo em expansão, não para.  E ainda tem um monte de gente que, tripulando uma nave megarástica destas, acha que alta tecnologia são aqueles foguetinhos da NASA. Ou o último iPhone… Enfim…

Ao que interessa! Na descida expressa do Atlântico Norte, a flotilha one design de VO65s continua a provar a tese de que barcos iguais produzem regatas mais emocionantes. Bem, se serve de argumento, os quatro ponteiros deste desafio vélico de alta velocidade estão agora praticamente no visual um do outro. O líder Vestas e o terceiro (segundo o computador central), MAPFRE, estão a menos de duas milhas um do outro. Quase ao alcance de um bom berro!…

Dongfeng, em segundo, 10 milhas a leste do líder, e nosso AkzoNobel, em quarto, umas poucas milhas atrás dos sino-gauleses, completam os quatro fantásticos desta primeira zona climática (Alísios de NE no hemisfério norte) da segunda perna. Brunel, 50 milhas atrás do Vestas, TTT on Plastic, a 90mn e Scallywag, a 124mn, completam a tabela. Mas ainda tem mais de 4500 milhas até a África, as calmas equatoriais (doldrums, pot au noir, ITCZ, como queira chamar) e os novos alísios do hemisfério austral para embaralhar a zorra toda, como diria a grande filósofa Ludmila do funk. A ver!!

image-r-1200-0

Depois do involuntário repouso, o Classe40 Mussulo volta à carga na Transat rumo à Bahia. Axé!!

Já na Transat Jacques Vabre, o  barco brasileiro/angolano Mussulo 40 Team Angola Cables retomou regata, na madrugada desta quarta-feira (8) após ficar quase 24 horas parado em Camaret, na França. A dupla Leonardo Chicourel e José Guilherme Caldas decidiu fazer o pit-stop após constatar falhas de equipamento nos primeiros dias de prova no Canal da Mancha. ”Ainda estamos na briga”, disse Leo Chico antes de deixar Camaret. Sem dúvida!

O velejador baiano espera recuperar as posições perdidas agora. ”Apesar de um pouco frustados por ter parado, estamos com com muita garra para continuar a regata. Realmente não tínhamos outra opção, pois precisávamos de peças para repor nos instrumentos e outro cabo elétrico para nossa fonte de energia, materiais que só chegaram à noite. Mas tudo tem seu lado bom!”. Após a subida no mastro, a dupla fez ainda outras trocas, principalmente de cabos danificados. ”Seguimos firmes e felizes por estar de volta ao mar!”.

A dupla tentava se aproximar do pelotão intermediário da Class40 quando foi obrigada a parar. Agora, os brasileiros precisam se recuperar, já que a vantagem do líder provisório da categoria é superior a 420mn. O Imerys Clean Energy, que está a 3600 milhas de Salvador, abriu pequena vantagem na ponta, na aproximação das costas portuguesas no Atlântico Norte. O líder geral no momento é, claro, o trimarã Ultime (100 pés) Edmond de Rotschild, a 2830mn da linha final. Entre os IMOCA, na ponta está o St.Michel/Virbac a 3400mn da boa terra. Força, Mussulo!!

E na conferência anua da World Sailing (antiga ISAF, a Fifa da vela), em Pueto Vallarta, no México, ontem a noite foi dia de festa no Pátio Los Arcos. Pela segunda vez (na primeira o parceiro Blair Tuke também ganhou) o kiwi voador, medalha de ouro no 49er no Rio, timoneiro vencedor da última Copa América nas Bermudas e, agora, um dos timoneiros do Brunel na VOR, Peter Burling. O cara é demais!! Ainda por cima é super humilde, tranquilo e gente boa. Merecido!

Já entre as meninas não deu pra Martine e Kahena faturarem o bi. Faz parte. A vencedora foi a medalhista de ouro holandesa Marit Bouwmeester. A moça, que teve uma série de contusões após os jogos, voltou no meio deste ano para vencer de forma brilhante o Mundial de Laser Radial e na sequência faturou o Europeu também. Se eu fosse um complexado vira-lata baba-ovo de gringo chamaria de hat trick, mas lá nas vielas de Cabo Frio a gente diz “fez barba, cabelo e bigode” mesmo. No caso da holandesa, barba e bigodes metafóricos, bem entendido!

whatsapp-image-2017-11-06-at-4-37-32-pm

O agora ex-comodoro da ABVO, Paulo Freire, coroou o fim da gestão com o belo título geral do Circuito Rio 2017. Com a mão no caneco, além do comandante, vemos um Guilherme e um Gigante. Arrebentatum est!

E, por fim, temos troca de comando na nossa querida e cada vez mais atuante, ABVO, a Associação Brasileira de Veleiros de Oceano. O comodoro Paulo Freire, que coroou o fim de sua vencedora gestão com o título do Circuito Rio no seu BB40 Miragem, passou o bastão pra outro campeão recente em águas fluminenses, nosso eterno galã da armada, o reformado (mas coma fechada super em cima sempre…) almirante Adalberto Casaes, do Skipper30 Maestrale.

A votação online teve 69 votos, sendo dois nulos em um total de 123 associados. Presencialmente, houve quatro votos. Deste total, um não pode ser computado por não ter assinado a lista de presença. A nova chapa foi eleita então com 70 votos. Bingo!!

“O período à frente da ABVO nestes últimos dois anos foi uma espécie de continuação do trabalho que foi iniciado em 2012, com o grupo liderado pelo Lars Grael. Conseguimos aumentar o número de barcos associados de forma descentralizada, com destaque para as flotilhas de São Paulo e do Rio Grande do Sul. O novo site foi uma ferramenta fundamental para a comunicação com os associados, clubes e fabricantes, pois possui informações valiosas como calendário, associados, certificados, além da divulgação constante dos eventos da vela de oceano. O aprimoramento das regras da Copa Brasil com calendário prévio definido, incluído as diversas regras, também foi importante para a consolidação da competição e já estamos no quinto ano da disputa.  Com tantas frentes de trabalho, o aprimoramento contínuo das medições, com a introdução de novas tecnologias, julgo ser a tarefa mais importante , pois vai dar mais credibilidade ao sistema de ratings, fundamental para a atração e retenção de mais barcos nas regatas.  Embora tenhamos crescido nestes últimos anos, ainda temos um grande potencial a ser explorado, com a integração da vela de oceano em uma organização com cobertura nacional. O crescimento também pode viabilizar a profissionalização da ABVO garantindo a sua perenidade, já que hoje a ABVO ainda depende muito do trabalho voluntário de seus abnegados velejadores”, disse Paulo Freire.

“Participei ativamente da comodoria presidida por Lars Grael que, a partir de 2012, reorganizou e colocou a ABVO navegando em águas seguras. Continuei a acompanhar e apoiar o Comodoro Paulo Freire, que imprimiu dinamismo, aprimorou a atual estrutura e agora entrega a ABVO com terreno fértil para novas semeaduras. Desejo seguir o mesmo rumo, contando com o apoio de excelente e diversificada equipe de abnegados, e destaco alguns desafios que tentaremos superar: encontro de soluções para acomodar critério único de medições que neste momento divide as Classes IRC e ORC; perseverar na ampliação de associados com veleiros de todas as Classes e regiões para consolidar a vela oceânica brasileira sob o arcabouço único da legítima entidade ABVO e buscar alternativas para encontrar lugar adequado no cenário da mídia esportiva, conquistando maior visibilidade e oportunidades para a vela oceânica”, falou o novo Comodoro Casaes.  Bons ventos, almirante!! Conte conosco!!

Nova diretoria da ABVO:
Comodoro – Adalberto Casaes -Maestrale
1° Vice Comodoro – Mario Martinez- Rudá
2° Vice Comodoro – Hans Hutzler – Aventureiro

Secretaria Executiva – Christina Frediani
Diretor Jurídico – Francisco Siemsen Bulhões  / Kadja Brandão
Diretor de Comunicação – Mário Martinez

Conselho Fiscal:
Titulares 
Edvaldo Sobreira- Colibri
Luciano Secchin – Bravíssimo
Eduardo Bierkeland – Klimax

Suplentes
Andrea Nicolino – Eurus
Lars A Muller – My Boy

Conselho Técnico:
Lars Grael
Carlos Cuca Sodré
Nelson Ilha
Paulo Freire

Outros cargos não estatutários:
Diretor Técnico – Pierre Joullie – Saravah
Demais cargos: coordenações regionais, representantes das regras BRA-RGS, IRC, MOCRA, Clássicos e ORC, representação junto à CBVela e conselho de ética serão designados pela nova comodoria.

Fui!! Direto para casa porque a saudade é grande!!

Murillo Novaes (com Flavio Perez/TJV e Mari Peccicacco/ABVO) 

Aha, uhu, que domingo é esse? Tem largada da Volvo, Transat e final do Circuito Rio. Clipper Race e Mini Transat já estão a pleno vapor também.

Leg 01, Alicante to Lisbon, First Morning on board AkzoNobel. Photo by Konrad Frost/Volvo Ocean Race. 23 October, 2017

Martine está confirmada à bordo do AkzoNobel rumo à África.

Bom dia, querido amigo e mais que querida amiga. Lembra do resumão? Pois é! Hoje é tipo um resumão involuntário… Muito coisa rolando no planeta Vela. Apertem os cintos (ou melhor, clipem os cintos…) que vai começar!!

Primeiro temos às 1400UTC (1200 em Brasília) a largada da segunda perna da VOR. A etapa vem a ser a segunda maior em distância (só da N.Zelândia pra Itajaí são mais milhas) e rivaliza em termos de tempo, aproximadamente 22 dias, entre nossa ancestral Lisboa e a Cidade do Cabo. Que cabo? O das Tormentas, ora! Que virou Boa Esperança obviamente para aqueles que por lá não soçobraram…

E depois de muita tempestade em terra, com um sai não sai de comandantes e tripulantes, eis que nossa menina de ouro, Martine Grael, única e solitária representante da terra brasilis neste desafio planetário, vai de AkzoNobel pros Atlânticos – norte e sul.

O skipper viúva Porcina (que foi sem nunca ter sido), Brad Jackson, e nosso querido Joca Signorini realmente ficaram de fora do time holandês. Mas Julinho Salgado (ou Jules Salter), navegador campeão no Ericsson 4 com papai Grael em 2009, voltou e Chris Nicholson, experiente comandante de incontáveis milhas, algumas até interrompidas de forma abrupta, como no Vestas na última edição, e um outro holandês aí, Peter van Niekerk, velejador olímpico, entraram no time como capitães de turno e tudo promete ser mais suave agora.

Ao menos em termos administrativos e emocionais, porque em termos de velejada… De VO65 em regata nunca é mesmo! Plugue na web na hora marcada (www.volvooceanrace.com) e acompanhe o desenrolar dos primeiros fatos desta perna…

Veja abaixo o que Martine falou antes de partir:

Já no Havre, rola hoje também a largada da tradicional Transat Jacques Vabre às 1230UTC (1030 em Brasília) com largada ao vivo no site www.transatjacquesvabre.org.

São 74 velejadores, em duplas, disputando em quatro classes o direito de entrar para a história. Os quatro incríveis trimarãs da classe Ultime (bem um deles não mede oficialmente na classe, mas foi aceito na categoria), de 100 pés, trazem uma constelação de feras do oceano, sendo o ponto alto ninguém menos que Thomas Coville, que já circundou o planeta sete vezes, atual detentor do recorde absoluto de volta ao mundo em solitário (49d 3h 7m 38s), que fará dupla com Jean Luz Nélias, no “Sodebo Ultim”, o mesmo barco em que fez seu tempo inacreditável no ano passado. Só pra citar um cara…

Entre os IMOCA (antigos Open 60, os barcos da Vendée Globo e tantas outras regatas em solitário e duplas) são 13 super duplas também. E entre elas está um barco semi-barsuca digamos. O “Vivo à Beira”, uma refência a um poema da poetisa Clarice Lispector, que traz dois franceses que buscam fundos para projetos sociais educacionais no nosso País. ”Somos o outro barco do Brasil na regata. Vamos usar a prova para levar uma mensagem de esperança aos jovens das favelas brasileiras”, explicou Pierre Lacaze, co-skipper da nave.

E Pierre diz ser o outro barco brasileiro porque temos o Classe40 angolano-brasuca “Mussulo 40 Team Angola Cables” com o baiano Leonardo Chicourel, que está a bordo ao lado do angolano José Guilherme Caldas, que mora em São Paulo (SP). A dupla já venceu a Cape Tow-Rio em dupla e estabeleceu o recorde desta regata para a categoria. No total serão 15 veleiros Classe40 e a disputa promete ser boa. Há também mais seis barcos competindo na categoria Multi50 de multicascos. Veja abaixo dois vídeos com nossos heróis.

E para que os oceanos não fiquem vazios de emoção temos ainda as regatas finais do Circuito Rio hoje na cidade maravilhosa (e abandonada!) com belas disputas nas classes ORC, IRC e RGS. A Clipper Race, a regata para tripulas amadoras pagas, já está a na terceira perna, entre a Cidade do Cabo (que cabo?…) e Perth, no oeste australiano. Lembrando que o “Greenings” abandonou após encalhar na África do Sul e o “Hotelplanner.com” retornou para fazer reparos em Porto Elisabete.

E, claro, temos ainda a segunda perna da famosa Mini-Transat das Canárias para a Martinica. Depois de três dias nesta etapa, o 21 pés (Mini 6.5m) estilo ‘tamanco’ ou ‘Scow’ de Ian Lipinski, o “Griffon”, vencedor também da primeira perna, de La Rochelle até Las Palmas, liderava a apenas(!!) 2,207.9 milhas do final e 45mn sobre Simon Koster (Eight Cube Sersa). Não saia daí a coisa está quente!! Fui!! Ver as largadas…

Murillo Novaes

Transat Jacques Vabre 2017 leva velejadores de nove países para desafio extremo. Brasil está bem representado novamente.

class-40-mussolo-40-team-angola-cables-skippers-leonardo-r-360-360

Leonardo Chicourel e José Guilherme Caldas, skippers do Mussolo 40 Team Angola Cables. Por: Ricardo Cardoso/Mussolo 40

Brasil, Angola, Omã, Alemanha, França, Itália, Espanha, Inglaterra e Suíça têm representantes na regata, umas das mais difíceis da vela internacional.

A 13ª edição da Transat Jacques Vabre, principal regata transatlântica do mundo, começa no domingo (5), em Le Havre, na França, com a participação de 38 barcos, de quatro classes diferente. A prova em duplas terá como destino final a cidade de Salvador, na Bahia.

São 76 velejadores de nove países, incluindo o Brasil com o baiano Leonardo Chicourel, que está a bordo do Mussulo 40 Team Angola Cables, ao lado do angolano José Guilherme Caldas, que mora em São Paulo (SP) e já é meio brasuca também.

”Recebi com muita alegria o convite de correr a Transat Jacques Vabre e ser o primeiro baiano nessa regata. É muito simbólico isso! Será muito bom voltar pra casa e ver os amigos esperando a gente”, disse Leonardo Chicourel. ”A regata será bem difícil, exigindo muito da gente. Estou sempre ligado na previsão dos ventos”.

Outra referência brasileira na regata é o barco Vivo à Beira, tripulado por franceses que buscam fundos para projetos sociais educacionais no País. ”Somos o outro barco do Brasil na regata. Vamos usar a prova para levar uma mensagem de esperança aos jovens das favelas brasileiras”, explicou Pierre Lacaze, do Vivo à Beira, uma refência a um poema da poetisa Clarice Lispector.

training-for-imoca-vivoabeira-skippers-yoann-richomme-r-360-360

O IMOCA60 Vivoabeira,dos skippers Yoann Richomme e Pierre Lacaze. Por: Jean-Louis Carli/ALeA/TJV2017

 

Nove nações, um só objetivo

Atletas de Omã, Alemanha, França, Itália, Espanha, Inglaterra e Suíça estão na disputa de 8 mil quilômetros pelo Oceano Atlântico da Transat Jacques Vabre. O objetivo de todos é fazer o percurso em menos tempo, ou seja, ganha o primeiro que chegar em cada classe.

”A regata é uma das mais difíceis da vela internacional. Em duplas, as tripulações lidam com as temperaturas em queda no continente europeu, as dificuldades de navegação pelo Canal da Mancha, entre a França e a Inglaterra, depois pelo norte da Espanha, onde ocorrem as principais quebras, a calmaria do Equador e a chegada à costa brasileira”, disse o italiano Giancarlo Pedote, do Newsrest – Brioche Pasquier(IMOCA60).

Os melhores velejadores do mundo de regatas oceânicas encaram mais uma vez o desafio da Transat Jacques Vabre. A britânica Sam Davies, que comandou o Team SCA na Volvo Ocean Race 2014-15, repete a campanha da última edição ao lado do francês Tanguy de Lamotte a bordo do Initiatives Coeur (IMOCA60).

”Essa edição será um pouco mais curta do que a passada, que terminou em Itajaí (SC), mas eu estou muito feliz, pois vai terminar no Brasil novamente. E agora com sol, já que da outra vez que chegou estava nublado. Estamos na mesma classe IMOCA, mas um barco novo, agora com foiles. É mais rápido, mas um pouco mais complicado de tocar”, disse Sam Davies, uma das seis mulheres escaladas nessa edição.

Outros navegadores ícones da vela como os franceses Sebastien Josse, Thomas Coville, Jean-Luc Nélias, Vicent Riou e Sidney Gavignet fazem parte da Transat Jacques Vabre, levando com eles um currículo de conquistas em regatas internacionais ou travessias ao redor do mundo em solitário.

Os velejadores franceses tradicionalmente encaram regatas mais longas e desafios como a Transat Jacques Vabre. Em provas como a Vendeé Globe, Solitarie du Figaro e Volvo Ocean Race é possível ver um número expressivo de navegadores da França.

A Transat Jacques Vabre também é conhecida como Rota do Café, pois refaz o trajeto inverso do comércio dos grãos. Colômbia, Costa Rica e Brasil, com Salvador e Itajaí (SC), já sediaram o evento.

A regata tem quatro classes de barcos. Os Class40 da dupla brasileira contam com 16 duplas e é a categoria mais numerosa. Os tradicionais IMOCA 60 aparecem logo em seguida com 13 equipes. Entre os multicascos estão Ultime, com três enormes trimarãs na disputa, e os Multi50, com seis.

Os Ultimes, que são os mais velozes inscritos na Transat Jacques Vabre, devem concluir o percurso de Le Havre a Salvador em menos de 10 dias. Já os brasileiros que estão na Class40 devem demorar mais de 20 dias.

O Brasil participa pela terceira vez da regata Transat Jacques Vabre e terá o segundo barco consecutivo. Em 2015, o Zetra de Eduardo Penido – campeão olímpico em Moscou 1980, e Renato Araújo foi o sexto colocado na Class40.

Flavio Perez/TVJ

Parem as Máquinas!! Edu Penido e Renato Araújo chegam em 6º na Classe 40 da Transat Jacques Vabre e fazem história!

Edu Penido e Renato Araújo, a bordo do Zetra, entraram hoje na barra do rio Itajaí-Açu e na história da vela nacional. Bravo!

Edu Penido e Renato Araújo, a bordo do Zetra, entraram hoje na barra do rio Itajaí-Açu e na história da vela nacional. Bravo!

Parem as Máquinas!! Edu Penido e Renato Araújo chegam em 6º na Classe 40 da Transat Jacques Vabre e fazem história!

Eduardo Penido, foi o pioneiro do ouro olímpico na vela brasileira, quando, em Moscou 1980, como proeiro de Marcos Soares, faturou a inédita medalha na classe 470 (Alex Welter e Lars Bjorkstron também ganharam o ouro no Tornado naquela ocasião). Desde então, o super boa praça Edu já fez “de um tudo” na vela.

Como skipper do legendário Sorsa colocou seu nome e o do barco nos anais das principais regatas do país, como o responsável pelo 12m Wright on White do saudoso Roger Wright, junto com Lars Grael e companhia, pintou o sete, no caso o três, do KZ-3, no ano do centenário da legendaria classe da Copa América por tantos anos que viu os brasucas faturarem tudo em cima dos gringos de todo o mundo.

Eu, pessoalmente, serei eternamente grato pelo convite para ser o navegador da (hoje “falecida”) máquina de regatas Zing 3 em uma regata uma semana após meu acidente na laje da ilha da Mãe. Ocasião em que Edu pôde exercer sua ironia ao passar por cima da dita laje com apenas 60cm abaixo da quilha para desespero total deste manza que vos fala.

“Camba, Edu” bradei eu com a autoridade dos navegadores desesperados e escaldados. “Eu estou no comando e eu decido, pode ficar tranquilo que me responsabilizo qualquer coisa” retrucou ele. Bem, você pode imaginar que não passou nem pensamento do lado de cá e, por sorte, não porramos a laje. Porque se eu conseguisse bater na maldita duas vezes em apenas uma semana não seria chamado nem pra velejar de Optmist mais! Ufa!!

Agora Edu, junto com o fiel companheiro Renato Araújo, coloca mais uma vez o nome nos livros de história. Pela primeira vez uma dupla brasileira competiu e completou (super bem, por sinal!) uma regata transatlântica de prestígio mundial de vela a poucas mãos (ou “shorthanded” para os anglófilos). Com a chegada, na linha em Itajaí hoje, num digníssimo sexto lugar, dos 14 Classe 40 que largaram em Le Havre, com 6.153 milhas navegadas em 28 dias 10 horas 37 minutos e 30 segundos, a uma média de 9,01 nós, a dupla tupiniquim do Zetra nos enche de orgulho e alegria!! Ave Penido!! Parabéns à dupla dinâmica das atlânticas ondas de coragem e ousadia!

Para quem não sabe, a Transat Jacques Vabre desde 1993 faz a fama dos maiores velejadores de oceano do mundo. A regata que já chegou a Cartagena, Salvador, Puerto Limón, na Costa Rica, e desde a ultima edição aporta na super náutica Itajaí, consagrou, em suas 11 edições, lendas como os tricampeões da prova Franck Cammas (2001, 2003 e 2007 e, nota rápida, que acaba de ser o primeiro a contornar o Horn em uma catamarã sobre fólios), Franck-Yves Escoffier (2005, 2007 e 2009) e Jean-Pierre Dick (2003, 2005 e 2011).

Sempre disputada em duplas, em multicascos e monocascos, a edição de 2015 teve 84 velejadores de 11 países na disputa.  A França como país-sede teve o maior número de atletas, com 66. Ícones da vela de lá como François Gabart, Charles Caudrelier, Pascal Bidégorry, Jean-Luc Nélias e Thomas Coville estavam presentes. Mas, além de França e Brasil, claro, a regata teve representantes de Grã-Bretanha, Estados Unidos, Espanha, Canadá, Hungria, Suíça, África do Sul, Itália e Austrália. Uma galera!

Em 25 de outubro, na França, largaram as quatro classes da disputa, divididas entre monocascos e multicascos, para 5400 milhas de aventura atlântica. A Classe40 (monocascos de 40 pés) teve com 14 duplas, a Multi50 (50 pés) teve quatro, a IMOCA (os famosos Open 60) teve 20 e a Ultime (multicascos de até 102 pés) contou com outras quatro duplas. Deste total, 17 barcos abandoram a prova, sendo 11 IMOCA, um recorde negativo graças ao mau tempo do golfo de Biscaia.

Ao fim, os campeões foram:

Classe: Ultime – até 102 pés
Vencedor: Macif  – François Gabart e Pascal Bidégorry
Data chegada: 06/11/2015
Tempo: 12 dias, 17 horas e 29 minutos

Classe: IMOCA – 60 pés
Vencedor: PRB – Vincent Riou e Sébastien Col
11/11/2015 em 17 dias e 22 minutos

Classe: Multi50 – 50 pés
Vencedor: FenêtréA Prysmian  – Erwan Le Roux e Giancarlo Pedote
11/11/2015  em 16 dias, 22 horas e 29 minutos

Classe: Classe40 – 40 pés
Vencedor: Le Conservateur  – Yannick Bestaven e Pierre Brasseur
18/11/2015 em 24 dias, 8 horas e 10 minutos

Fui!!! Feliz com o Edu e o Renato! Representaram!!

Murillo Novaes

 

Com destino a Itajaí, Transat Jacques Vabre parte no dia 25 de outubro de 2015

O dia 25 de outubro de 2015 será o dia da largada da 12ª edição da Transat Jacques Vabre, que terá o Brasil como destino final. Após um pouco mais de uma semana de festa em torno da marina Paul Vatine em Le Havre, as quatro classes presentes na aventura largam para um desafio de 5.400 milhas. O evento é disputado de dois em dois anos e tem a América sempre como destino final. Como manda a regra, os barcos devem ser tripulados por apenas dois velejadores, que torna a disputa ainda mais interessante.

Le Havre – Itajaí, uma regata – duas cidades
Há 22 anos que a cidade de Le Havre, na Normandia, sedia a largada da Transat Jacques Vabre. “Para a cidade de Le Havre, a Transat Jacques Vabre é, a cada dois anos, uma imensa festa náutica e um evento incontornável. Este ano ainda, a cidade de Le Havre fará o máximo para receber os 350.000 visitantes em torno da bacia Paul Vatine, do dia 17 ao dia 25 de outubro de 2015” declara Edouard Philippe, Deputado Federal e Prefeito de Le Havre.

Pela segunda vez, a linha de chegada da Transat Jacques Vabre será em Itajaí, no Brasil. “Itajaí insere definitivamente seu nome no cenário dos grandes eventos esportivos internacionais ao voltar a receber a Regata Transat Jacques Vabre, uma das mais importantes provas náuticas do mundo. Nos sentimos honrados e felizes, agradecemos a organização do evento pela confiança em nosso trabalho e esperamos por todos na nossa cidade!” explica Jandir Bellini, Prefeito de Itajaí.

4 classes – 4 tripulações vencedoras – 5.400 milhas para uma regata
Em 2015, a Transat Jacques Vabre reunirá quatro classes de monocascos e de multicascos, de 12,18 metros a 32 metros. São elas Class40, Multi50, Imoca e Ultimate. “O evento vai receber os barcos de alto-nível da vela oceânica. A 12ª edição promete ser muito empolgante”, explica Manfred Ramspacher, organizador da regata.

As inscrições estão abertas
As inscrições para a 12ª edição da Transat Jacques Vabre estão abertas. Os velejadores terão até o dia 12 de julho para confirmar sua participação.

Da assessoria

Oman Air Musandam vence a primeira regata inport da história da Transat Jacques Vabre

O barco Oman Air Musandam, comandado pelo francês Sidney Gavignet e pelo irlandês Demian Foxall, venceu, neste sábado (30), a Inport Race ou Regata do Porto de Itajaí da Transat Jacques Vabre. A prova, que fui disputada pela primeira vez nos 20 anos de evento, teve 55 quilômetros entre Itajaí e Piçarras. O trimarã árabe precisou de quase 1h30 para ganhar a regata e foi seguido de perto pelo Edmond de Rothschild, também da classe . “Correr uma prova perto do público é muito importante para a vela, pois todos podem assistir de perto. Já participei de várias regatas inport race, inclusive na Volvo Ocean Race e é sempre muito emocionante”, disse  Demian Foxall. “A regata é diferente da clássica Transat Jacques Vabre, que sai da França e para no Brasil. Aqui podemos levar convidados a bordo e nos divertir mais”.

O trimarã Oman Air Musandam fez a Inport Race com 10 convidados a bordo. A tripulação pegou rajadas de até 46 km/h. As outras classes também contaram com VIPS nas embarcações. “Nós precisamos de regatas como essa para impulsionar a vela. Certamente as próximas edições terão a mesma prova. O percurso próximo à costa atrai o público, que poderia ter sido até maior se não fosse a chuva”, disse Christophe Gaumont, um dos diretores de prova.

Os ventos de 27 km/h e a chuva ininterrupta em Santa Catarina fizeram com que a comissão mudasse o percurso para os outros barcos das classes Multi50 e IMOCA 60, que percorreram apenas 27 quilômetros pelo mar de Itajaí. Os vencedores foram Actual, na Multi 50, e Cheminées Poujoulat, na IMOCA.

O velejadores serão premiados pelo prefeito de Itajaí, Jandir Bellini, pelo prefeito de Balneário Piçarras, Leonel José Martins, pelo diretor da área de café da Mondelez Internacional, Jacques Rosio, e pelo organizador da Transat Jacques Vabre, Gildas Gautier.

Da assessoria

Vila da Transat Jacques Vabre já está agitada em Itajaí

Brasileiros aparecem em peso na premiação da regata

Brasileiros aparecem em peso na premiação da regata

A cidade de Itajaí acompanhou neste domingo (24) a chegada dos primeiros barcos da classe IMOCA, veleiros de 60 pés ultramodernos e preparados para velejadores darem a volta ao mundo em solitário. Depois de quase 10 mil quilômetros da França até o sul do Brasil, as embarcações mostraram que são prontas e seguras para esse desafio. Apenas um problema mais sério estrutural foi registrado com o MACIF. O primeiro a chegar a Itajaí (SC) foi o PRB, que fez o percurso em 17 dias. Na sequência apareceram Safran e Maître CoQ.

Os barcos ficam ancorados no píer da Vila da Regata ou na nova estrutura montada no Saco da Fazenda para que os fãs da vela oceânica vejam de perto os IMOCA e os demais veleiros que participam da Transat Jacques Vabre. A imprensa internacional, principalmente a francesa, destacou a regata da classe IMOCA com bastante atenção. Afinal de contas, comandar um modelo de 60 pés na Transat Jacques Vabre ou numa Vandée Globe é como chegar à alta patente nas forças armadas, por exemplo. “Quem me dera se pudesse participar de uma travessia transatlântica em um barco de 60 pés com menos idade”, disse o campeão Vicent Riou, do PRB, campeão da Transat Jacques Vabre.

O velejador é um dos mais experientes do mundo e um verdadeiro ídolo na França. Vicent Riou se tornou referência para outros nomes da modalidade como Francois Gobbart, que também foi campeão de uma volta ao mundo em solitário. “A vela é muito especial. Quando comecei a praticar a modalidade entre os 14 e 15 anos de idade, eu lia tudo a respeito dos velejadores. Depois de 10 anos eu comecei a correr regatas com e contra os meus ídolos. A vida útil de um velejador é diferente dos atletas das outras modalidades”, completou.

No Brasil, a classe IMOCA (International Monohull Open Class Association) não tem representante e a chegada dos primeiros barcos a Itajaí torna ainda mais especial o evento. Os barcos de 60 pés ou 18,28 metros foram idealizados a partir de 1991 e se tornaram máquinas rápidas e sofisticadas. A nova geração e os mais antigos, como o próprio Vicent Riou, agitam a categoria.

Terceiro colocado da Multi 50 chega nesta terça: 

O muiticasco Rennes Metropole / Saint-Malo Agglomeration completa nesta terça-feira (26) a Transat Jacques Vabre após 19 dias de velejada entre Le Havre, na França, e Itajaí, no Brasil. O barco da Multi50 será o terceiro da categoria a cruzar a linha de chegada e a organização espera receber a dupla entre 19h e 21h.

O Rennes Metropole, comandado pelo francês Gilles Lamiré e pelo italiano Andrea Mura, ficará com a medalha de bronze da Multi50. Na linha reta de Itajaí (SC), a embarcação acelera com média de 23 km/h nas últimas 24 horas. Faltam menos de 200 quilômetros para o fim.

O próximo e último multicasco a terminar a aventura de quase 10 mil quilômetros será o Vers um Monde sans SIDA, que percorre o litoral paulista nesta terça-feira. A tendência é que o barco termine a prova às 9h desta quarta-feira (27).

Os primeiros a chegar foram FenêtréA Cardial e Actual, que cruzaram a linha no domingo (24). A classe largou com seis multicascos, mas dois acabaram desistindo: Arkema, que capotou perto de Portugal, e Maître Jacques, com uma perfuração no casco direito.

Da assessoria

MOD 70 Edmond de Rothshield vence a Transat Jacques Vabre

A vitória do Edmond de Rothschild na Transat Jacques Vabre 2013 coroou o trabalho da dupla Sebastien Josse e Charles Caudrelier. Os franceses fizeram o percurso de Le Havre, na França, até Itajaí, no Brasil, em 11 dias. O desempenho pode ser considerado como o melhor da história da regata, que está em sua 11ª edição, já que a parada de Santa Catarina é mais longa até hoje. O recorde está nas mãos de Franck Cammas e Steve Ravussin, que em 2007 fizeram o caminho de Le Havre a Salvador (BA) em 10 dias. Porém, a distância da cidade nordestina é menor do que Itajaí em quase 2 mil quilômetros. “No MOD70 você fica sempre no limite do corpo e do cérebro. Foi uma regata desgastante e rápida”, disse Sebastien Josse.

O trimarã liderou a regata desde a largada em 7 de novembro. O rival Oman Air Musandam, que também chegou a Itajaí nesta segunda-feira (18), tentou várias vezes encostar nos adversários, mas a estrela estava com o Edmond de Rothschild. “Desde o início sabíamos que os barcos correriam perto. Abrimos uma boa diferença, mas o Oman quase nos pegou após a saída do Doldrums e a chegada em Recife. Só em Itajaí sentimos o gosto da vitória”, completou Sebastien Josse.

Para chegar ao nível de excelência, a dupla do Edmond de Rothschild ou Gitana XV fez vários treinos na Europa, incluindo a Route des Princes, uma regata tradicional na França. “É complicado comparar o MOD70 a um monocasco. Quando há um problema no outro barco é possível colocar no piloto automático e andar em linha reta. Num multicasco não. O estresse ocorre o tempo todo. Nunca temos cinco minutos para fazer um café. Para pegar no sono é complicado, pois quando está quase dormindo já é na hora de voltar ao turno”, relembrou Sebastien Josse.

O parceiro dele, Charles Caudrelier, comemorou mais um resultado positivo em Itajaí (SC). Em 2012, o velejador profissional fazia parte do Groupama, atual campeão da Volvo Ocean Race.

Da assessoria

Mais um barco abandona a Transat Jacques Vabre

A equipe do Marie-Galente é mais uma a deixar a disputa da Transat Jacques Vabre por problemas técnicos. O barco, que compete na Classe 40, estava parado em uma marina de Lorient, na França, para tentar arrumar o burro, um cabo que regula a tensão da vela. A avaria ocorreu após a saída do pit stop de Roscoff, no fim de semana.

O primeiro a deixar a competição de quase 10 mil quilômetros foi o Maître Jacques, da classe Multi50. Um dos cascos do trimarã foi danificado após colidir com um objeto não identificado na Baía Biscaia. Outro Multi50 que deve anunciar a saída é o Arkema. Neste domingo (10), a embarcação capotou e foi rebocada para um porto de Lisboa.

Da assessoria

%d blogueiros gostam disto: